quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Um Dia, David Nicholls

Um Dia A minha história com Um Dia começou há um tempo, quando li sobre o livro em uma coluna de jornal. Ele não tinha sido traduzido para o português ainda e apenas uma coluna falando bem não era o suficiente para me fazer comprar o livro, mas já aguçou o meu interesse.

E aí o livro veio para o Brasil, todo o mundo (desde blogueiros até jornais e, vejam bem, o Nick Hornby) começou a falar muuuuito bem e até foi lançado um filme baseado no romance. Comprei o livro, pronta para saber se iria cair nas graças de Emma e Dexter ou não.

E o resultado foi… bom. Faz tempo que eu não me envolvia em um livro como aconteceu com Um Dia (embora, na verdade, muitos capítulos me entediaram), a leitura fluiu muito bem e pronto, isso já é o suficiente para mim.

Mas isso não significa que o livro é o livro da minha vida, que ele não tem defeitos e que Emma e Dexter são o casal da minha vida. Porque Emma e Dexter são ótimos personagens, do tipo que eu tenho empatia por e, exatamente pela identificação que tenho com eles, são irritantes, detestáveis e cheios de defeitos. O que dizer de Dexter? Um verdadeiro canalha. Mas a história se passa em vinte anos e vemos ele crescendo, amadurecendo, e não dá para não ter carinho por ele no fim.

Enfim, o que me agradou no livro é acompanhar o desenvolvimento dos personagens, que são gente como a gente, e ver o que pode acontecer durante a vida. É tudo muito realista (tá, nem tudo) e me fez pensar no futuro por um tempo. Mas isso não é o suficiente para mim. Além de ser pega pelo emocional, quero me ver pensando em como o livro é bom, e isso não aconteceu… Não que o livro não seja bom, ele só não se destaca por isso.

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