quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Lolita, Vladimir Nabokov

Lolita

Minha última (e terminada nos 44 minutos do segundo tempo) leitura do desafio de fevereiro foi Lolita.

Eu sempre tive curiosidade em ler esse livro, curiosidade ressaltada ao ver o filme de 1962. Finalmente o Desafio Literário me deu a oportunidade perfeita para lê-lo.

A história é conhecida pela maioria das pessoas, mas aqui vai um resumo: Humbert Humbert, um homem de meia-idade cínico, se apaixona por Dolores, a Lolita, uma garota de doze anos ingênua e sedutora. Só que as coisas não são tão simples; Humbert deseja perversamente poder consumar o seu amor. E a partir daí seus planos se desenvolvem…

Bom, Lolita é um livro polêmico, afinal, é a voz de um pedófilo. E é justamente a narração que faz o livro ser tão bom. Como lidar com a visão de um criminoso que sabe que é criminoso?

Mesmo gostando bastante da premissa e amando o começo, o livro acabou me cansando. As viagens se tornam repetitivas, as reflexões do narrador cansam… E a quantidade de francês também (editoras, não tem nada de errado em colocar notas de tradução!).

Eu recomendo o livro para quem não for fraco. E quero relê-lo várias vezes. É o tipo de livro que sempre vai ter mais para entender.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Sr. Ardiloso Cortês, Derek Landy

Sr Ardiloso Cortês

Minha segunda leitura de fevereiro foi Sr. Ardiloso Cortês, do Derek Landy. Escolhi esse livro porque uma amiga minha me empresou faz um tempão e eu ainda não tinha lido.

É difícil falar da história sem contar demais, então só vou dizer que é sobre uma menina, Stephanie. O tio dela morre e ela conhece o Sr. Ardiloso Cortês, um esqueleto detetive que a apresenta a um mundo de magia. História clichê e tal.

Bom, realmente é uma história clichê, típica de livro de fantasia, com personagens em que não se pode confiar, objetos perdidos, vilões presunçosos e várias continuações.

O ponto alto do livro é o humor. O Ardiloso Cortês é um personagem um tanto excêntrico que dá a graça (e o título) ao livro. Já o ponto baixo, além da falta de criatividade no enredo, é a quantidade de ação. Tem muita cena de luta! E eu, a pobre garota que não gosta de muita ação, nem consigo imaginar as lutas na minha cabeça…

A resenha é curta porque não tem muito o que aprofundar. Se você gosta de livros de aventura e fantasia, eu recomendo. Não é um livro comum do gênero, ele se diferencia dos outros sim. Eu só achava que seria mais diferente, não muito focado em magia, daí o meu desânimo.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Penelope, Marilyn Kaye

Penelope Minha primeira leitura do DL de fevereiro foi Penelope, da Marilyn Kaye. Tenho curiosidade a respeito desse livro desde o DL do ano retrasado, em que houve um tema sobre contos de fada. Muita gente leu e falou bem, aí eu naturalmente me interessei. Nunca tinha ouvido falar do filme nem nada (e não sei se pretendo assisti-lo).

O livro é sobre Penelope, uma jovem de vinte e tantos anos que tem um pequeno problema: um focinho de porco no lugar do nariz. Um antepassado seu fora amaldiçoado por uma bruxa, e Penelope só poderia se livrar do seu focinho quando alguém da sua classe social a amasse pelo que ela é (oi, A Bela e a Fera!). Ela sempre viveu trancada em casa, entrevistando nobres que tinham interesse pelo casamento (mas que se assustavam ao vê-la), até que conhece Max. E sua vida muda, de um jeito inesperado.

É uma história fofinha, bem conto de fadas mesmo. Foi uma leitura rápida e divertida, apesar de nada original. Enfim, é um livro juvenil bonitinho, mas pode ser meio sem graça para gente crescida… (essa resenha está pouco inspirada, mas levem em conta que, apesar de eu ter gostado, o livro realmente não me inspirou muito. Bonitinho mas ordinário)