sexta-feira, 22 de agosto de 2014

5 discos que marcaram a minha vida

Faz tempo que o Rotaroots surgiu com a proposta desse post. Eu não participo do grupo, mas roubei a ideia porque achei que é uma lista interessante para se fazer. E é uma boa forma para eu falar de música, porque mostra várias fases diferentes do meu gosto musical e eu acho mais difícil falar sobre o meu gosto atual,  já que tenho prestado menos atenção no que ouço, que acaba ficando como pano de fundo enquanto faço outras coisas. Bom, como está no título, a proposta é listar discos que marcaram a vida de alguma forma.

1- Canções Curiosas, Palavra Cantada

Canções curiosasPalavra Cantada representa a minha infância. Outros CDs deles, como Cantigas de Roda e Canções de Brincar, também foram importantes para mim e eu fiquei em dúvida em qual escolher, mas acabei com Canções Curiosas pelo apelo que ele tem com muita gente da minha idade ou um pouco mais velha. Afinal, que criança nascida nos anos 90 não sabe a letra de “Criança não trabalha”? Ou nunca viu o clipe de “O rato” que passava na TV Cultura? Todos os meus amigos gostavam também, minha classe cantou “Trilhares” na aula de música… Faz tempo que eu não ouço o disco, mas não duvido que sua magia continue existindo.

2- Let Go, Avril Lavigne

Let go Esse foi o primeiro CD que eu comprei. Todas as minhas amigas gostavam, eu provavelmente devo ter ouvido alguma música da Avril com elas e gostei. Não virei fanática pela cantora nem mudei meu estilo infantil camiseta-e-calça-de-moletom para estilo gótica skatista, mas o fato é que eu ouvia muito o disco, e gostava muito dele. Eu ainda sei o nome da maior parte das músicas e quando ouço sinto uma grande nostalgia. E continuo gostando e sem vergonha de admitir.

3- 1, The Beatles

1 1 é o CD que me fez gostar de Beatles. Antes meus pais até ouviam a banda, mas eu não ligava muito. Até que eu ganhei esse disco dos pais de uma amiga e comecei a prestar atenção nas músicas. Foi graças a ele que minha família comprou vários CDs dos Beatles, substituindo os vinis que a gente tinha e não podia mais ouvir por causa da vitrola quebrada. Então é graças ao 1 que eu acabei conhecendo o Revolver, o Rubber Soul, o Sgt. Pepper’s, o Abbey Road… Por mais que eu não ouça muito a banda hoje, Beatles tem um clima familiar do qual eu gosto muito, porque me lembra de fins de semana ouvindo os discos na sala, com meus pais cantando.

4- American Idiot, Green Day

American idiotO American Idiot representa o início da minha fase MTV e quando eu comecei a realmente me importar com música: pesquisar novas bandas, esperar ansiosamente um clipe estrear, ler e guardar notícias de jornal que saíam sobre minhas bandas preferidas… Saudades dessa época. Como sempre fui meio atrasada, só comecei a gostar do disco quando ele já tinha saído um pouco de moda na minha escola, porque a moda do emo estava começando a nascer e ninguém queria ser associado a ela, então acabei dividindo meus momentos fanáticos com a internet, especialmente nos fóruns do querido site Neopets. Lá eu fiz altos amigos a partir do meu gosto musical e de conversas sobre My Chemical Romance e Green Day. E apesar de eu não gostar muito dos álbuns mais antigos deles (sou poser!) e nem dos mais atuais, continuo gostando bastante do American Idiot e acho que é o meu CD favorito da minha fase roqueirinha. Até tentei emplacar novos gostos como Fall Out Boy e Panic! At the Disco, mas acabei só ligando para os hits deles mesmo.

5- Vanguart, Vanguart

Vanguart Foi um pouco difícil de decidir o último lugar da lista. O Let Go e o American Idiot são os CDs físicos que eu tenho que são mais marcantes. Os outros que não estão nesse lista eu mal olhei os encartes, confundo as músicas ou só gosto de algumas… A internet dificultou mais ainda que eu gostasse de álbuns inteiros, já que permite o shuffle ou baixar músicas avulsas. Mas me lembrei do Vanguart. Além de o CD ser importante para mim e eu conhecer bem a maioria das músicas, ele representa outra fase importante: a fase dos shows e da música brasileira. Foi a partir do gosto por Vanguart que comecei a ir a vários shows de bandas brasileiras em SESCs ou centro culturais. E descobri meu gosto por shows pequenos, intimistas. Vou a shows de bandas internacionais se gosto o suficiente delas para valer o preço do ingresso, mas a verdade é que não gosto da multidão fanática desses shows. Prefiro enxergar bem o palco, para ver a troca de olhares e sorrisos entre os membros das bandas, ou a interação entre os músicos e o público. Essa é outra fase de que tenho saudades, porque agora muitas das bandas que eu gostava acabaram ou ficaram muito populares como a própria Vanguart , de forma que os shows ficam muito cheios e eu fico com preguiça de ir e ter a chance de não poder entrar por causa de ingressos esgotados. Sinto falta de música ao vivo, pois ela me faz prestar mais atenção nas próprias canções e atualmente tenho feito pouco isso. Mas estou ouvindo todas as músicas que tenho no computador para separar as que vão para o iPod sem fazer outra coisa ao mesmo tempo e comecei a usar o Rate your music para avaliar os discos, então pode ser que as coisas mudem. Ainda assim, acho que nada se compara ao envolvimento com música que eu tinha antes.

Um comentário:

  1. Boa lista! Saudades dessa época em que a gente ligava mais para música :/

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