segunda-feira, 6 de setembro de 2021

Lendo a estante: LGBTQIA+

São leituras que eu fiz em junho de 2020, mês que dei preferências para autores LGBTQIA+.

A menina submersa, Caitlín R. Kiernan  
Por que tenho: Foi um dos primeiros lançamentos da Darkside que me chamou a atenção, com uma sinopse complexa e cheia de elementos fantásticos (e elogios de Neil Gaiman). Eu e minha irmã demoramos um pouco para comprar porque não é algo exatamente dentro da nossa zona de conforto literária, mas logo alguns livros da Darkside começaram a entrar em promoção e esse foi comprado por R$9,90.  
Por que li agora: Demorei para ler porque, apesar de ter lido muitas resenhas elogiando, as pessoas com um gosto mais próximo ao meu e que leram depois do hype detestaram o livro. Aí eu peguei bode dele, e só fui ler agora porque queria que a letra T aparecesse nas minhas leituras LGBTQIA+.
O que achei: É muita pretensão para um livro só e muita preguiça para uma leitora só. O livro tem partes que até me pegaram (as partes mais cotidianas), mas o fantástico da obra me confundiu horrores. Não tenho coragem de dizer que é um livro ruim, mas tenho certeza de que não é um livro para mim.
Avaliação: 2/5
 
Quinze dias
, Vitor Martins

Por que tenho: Vi muita gente elogiando o livro na época do lançamento, e gosto dos continhos do Vitor que já li por aí. E acho a capa bem bonitinha. 
Por que li agora: Eu precisava de um representante YA no meu mês temático.
O que achei: É uma gracinha! Devorei o livro em um dia e terminei com um sorrisinho bobo no rosto. Apesar da premissa um pouco forçada, o desenvolvimento da relação entre o Felipe e o Caio é crível e gostoso de ler, e a voz do Felipe, com todas suas inseguranças, é bem realista.
Avaliação: 4/5

 
Você é minha mãe?, Alison Bechdel
Por que tenho: Minha irmã comprou em uma Festa do Livro da USP há uns anos.
Por que li agora: Por causa do mês temático, basicamente. Queria incluir um quadrinho na lista.
O que achei: O livro é considerado uma continuação de Fun home, que eu não li, ou seja: já começamos bem. E faz muitas referências a coisas que não conheço direito (tipo a psicanálise de Donald Winnicott). Do que deu para entender, eu gostei, mas sinto que perdi muita coisa e prefiro um estilo de graphic novel com menos textões.
Avaliação: 3/5

2 comentários:

  1. Eu me lembro do hype de A Menina Submersa e, na época, também decidi não ler (sou meio do contra em relação a esses super lançamentos comentadíssimos). Agora, depois de ler a sua resenha, sinto que fiz a escolha certa, continuo sem vontade de ler. :/

    Um abraço!

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