quarta-feira, 13 de maio de 2020

Lendo a estante: Pequenos incêndios por toda parte e O homem que passeia

As leituras a seguir foram feitas no final de janeiro e início de fevereiro. Por coincidência, ambos os livros se encaixam na maratona asiática, então vamos fingir que foi de propósito.

Pequenos incêndios por toda parte, Celeste Ng
Por que tenho: Adorei Everything I never told you e fiquei com vontade de ler tudo que a Celeste Ng já tinha publicado — e Pequenos incêndios por toda parte é o único outro romance dela. Comprei o livro em março de 2019, em uma promoção da Amazon.
Por que li agora: Um dos motivos foi ler antes da série estrear, para evitar spoilers e quem sabe até acompanhar (spoilers de hoje: pretendo ver a série nesse mês só). O outro motivo foi que sorteei o tema "ler um livro de um autor de umas das suas melhores leituras de 2018 ou 2019" no Around the year, e a primeira autora que pensei foi a Celeste. O fato de eu ter demorado quase um ano depois da compra para ler provavelmente foi pelo medo da decepção, algo que me acompanha quando tenho motivos para achar que vou adorar um livro (e, para meus padrões, demorar um ano é surpreendentemente pouco!).
O que achei: Pequenos incêndios por toda parte é um drama familiar bem desenvolvido e que prende a atenção, mas não senti o livro da mesma forma que senti Everything I never told you, porque não tem o mesmo tom de mistério nem senti algum tipo de identificação pessoal com os personagens. Queria que os personagens principais fossem explorados de forma mais igual, porque senti falta de conhecer melhor alguns membros da família Richardson, como o Trip. Também achei o foco narrativo confuso em certos momentos, entrando na mente de um personagem quando contava sobre outro. Se fosse meu primeiro contato com a obra da Celeste, possivelmente gostaria mais do livro, mas como Everything I never told you é um dos meus livros favoritos dos últimos anos não tenho como não ficar um pouco decepcionada.
Avaliação: 3,5/5

O homem que passeia, Jiro Taniguchi
Por que tenho: Minha irmã comprou.
Por que li agora: Não era um livro que estava no meu radar e minha irmã não amou, então demorei um pouco para tirá-lo da estante. Decidi ler em um momento que queria algo rápido, depois de passar uns dias ouvindo um audiobook acabei me sentindo culpada por negligenciar a estante, e qual a melhor e mais rápida forma de riscar um livro da lista? Ler um quadrinho, é claro.
O que achei: O homem que passeia é um mangá com histórias curtinhas de caminhadas que o protagonista faz por aí, algo no estilo "poéticas do cotidiano". É uma leitura fácil e tem momentos bonitos, mas não me marcou.
Avaliação: 3/5

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