segunda-feira, 16 de junho de 2014

Anna and the French Kiss, Stephanie Perkins

Anna and the French Kiss

“(…) It translates to ‘Point zero of the roads of France.’ In other words, it’s the point from which all other distances in France are measured.” St. Clair clears his throat. “It’s the beginning of everything.”

I look back up. He’s smiling.

“Welcome to Paris, Anna. I’m glad you’ve come.”

Desde que foi lançado, só ouvi falar bem de Anna and the French Kiss. Praticamente todos os blogs de YA declararam o seu amor pelo St. Clair e pelo livro, então eu fiquei curiosa para conferir.

O livro conta a história de Anna Oliphant, jovem que é obrigada pelos pais a estudar um ano em Paris. Ela não está feliz com a decisão, pois queria terminar a escola junto com os seus amigos de sempre, na cidade onde sempre viveu. Mas logo ela tem que se acostumar com a nova vida na França, e acaba fazendo novos amigos e conhecendo um garoto muito charmoso. De repente, parece que estudar em Paris não é tão ruim…

Apesar da premissa como um todo ser bem clichê — basicamente é um garota encontra garoto, só que dessa vez na França —, gostei do fato da Anna não querer ir para Paris inicialmente. Há um choque de culturas interessante, e é curioso ver como a personagem é ignorante quanto à cultura francesa, talvez pelos americanos serem centrados demais em si mesmos.

O desenvolvimento da história é um tanto previsível. Eu sabia o que ia acontecer no final, como seria a maior parte dos acontecimentos amorosos e quais seriam os papéis de alguns dos personagens logo que eles foram apresentados. Isso não seria um problema se eu estivesse muito envolvida na parte romântica, por exemplo, mas o hype acabou estragando um pouco do charme do St. Clair — por eu sentir que já conhecia o personagem antes de ler o livro — e eu não sou muito fã da Anna. Como personagem, acho-a boa, bem desenvolvida, mas pessoalmente não estava torcendo por ela nem nada assim.

Para mim, o que salvaria a previsibilidade e os clichês seria um desenvolvimento melhor em alguma parte além do romance. A família de Anna, apesar de aparecer bastante, não é explorada a fundo; os amigos dela estão sempre conversando, mas raramente sobre eles mesmos; e a pobre da namorada do St. Clair fica como a vilã da história quase sem aparecer em pessoa. Se alguma dessas frentes fosse mais desenvolvida, o livro poderia ter saído da mesmice.

Mas o fato é que eu gostei do livro. É bem gostoso de ler e apesar de raramente eu ter ficado ai-meu-deus-preciso-ler-o-próximo-capítulo, eu continuava lendo do mesmo jeito, porque é tão rápido, tão fácil, a leitura flui tão bem… E às vezes é bem isso o que você procura num livro, algo que te leve para outro lugar, para outra história, sem que seja preciso muito esforço.

Para concluir, eu diria que Anna and the French kiss é como um filme de comédia romântica daqueles que não estão entre os seus favoritos do gênero e sobre o qual você tem várias críticas, mas mesmo assim assiste sempre que o pega passando na televisão.

Avaliação final: 3,5/5

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