terça-feira, 1 de julho de 2014

Estatísticas: um ano de volta ao mundo

No dia 1 de julho do ano passado, comecei minha volta ao mundo pela literatura. Não fui com muita pretensão, li aquilo que queria sem pensar tanto na nacionalidade dos autores, embora minha irmã, participando do desafio mais seriamente, acabou me ajudando com alguns países mais difíceis. Enfim: em um ano, li 15 livros válidos para meu desafio.

volta ao mundo Os países em vermelhos são os contabilizados para o desafio. Ainda tem muitos lugares fáceis para visitar e espero ler logo algo da Rússia para a parte vermelha ficar gigante.

Como o desafio só conta com autores inéditos, li autores de cinco países que não contaram para o desafio: Pirandello (Itália), Roald Dahl (País de Gales), Jostein Gaarder (Noruega), Katherine Mansfield (Nova Zelândia) e Conan Doyle (Escócia).

Três livros não foram contabilizados para o desafio por eu não decidir qual a nacionalidade do autor: O Rinoceronte, do Eugène Ionesco (Romênia ou França?), Como aprendi o português e outras aventuras, do Paulo Rónai (Hungria ou Brasil?), e Tristão e Isolda, que eu não sei é traduzido ou recontado pela Maria do Anjo Braamcamp Figueiredo.

Em um ano, li cinquenta e dois livros! Um livro por semana, uma boa média para o meu gosto.

Dos 52 livros, foram 15 de autores de quem eu já tinha lido algo antes e 37 inéditos. Foram 16 livros de autoras mulheres e 38 de autores homens (considerando uma coletânea de autores variados como um livro de autoras, por serem maioria, e livros com no máximo 3 autores pelo gênero de cada um), uma estatística um tanto triste, mas que provavelmente seria pior se eu não lesse YA.

A única autora de quem eu li mais de um livro nesses doze meses foi a Veronica Roth, de quem eu li os dois primeiros livros da série Divergente. Li um conto de um livro do John Green antes de ler um livro dele, mas mesmo assim considerei The fault in out stars como livro de autor inédito.

O país que mais apareceu na minha lista de leituras desse ano foi os Estados Unidos. Li 20 livros de lá. Obrigada, imperialismo norte-americano! Depois vem a Inglaterra, com 6 livros, e o Japão, com 3. Empatados com 2 ficam a França, Portugal e o Brasil, mostrando que eu não sou das mais patriotas. E eu leio mais livros dos Estados Unidos do que todos os europeus somados, que vergonha…

Foram 15 países em um ano, faltam apenas 65! Nesse ritmo, em um pouco mais de quatro anos eu terminaria o desafio. Provavelmente isso não vai acontecer, porque logo só vão sobrar países difíceis, mas agora terminar o desafio já não me parece tão impossível.

Minha lista completa de leituras está aqui.

Um comentário:

  1. Também preciso ler logo um russo para preencher melhor o mapa. O ruim é que esse mapas todos usam um tipo de projeção (?) que deixa os países do norte desproporcionalmente gigantescos, não gosto de ver a Groenlândia maior que a América do Sul. u_u

    Minha proporção de mulheres deve ser menor que a sua... :(

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