terça-feira, 11 de março de 2014

Tristão e Isolda

Tristão e Isolda

“Isolda, só vós e o amor me perturbaram e me fizeram perder o senso. Deixei a estrada e eis-me de tal modo perdido que jamais a voltarei a encontrar. Tudo o que os meus olhos veem parece-me sem preço. Em todo o mundo, nada é querido ao meu coração excetuando vós.”

(Tristão e Isolda, p. 49)

Li o livro para minha aula de literatura portuguesa, para estudar novelas de cavalaria. A minha edição não tem nome do autor(!), só da tradutora, Maria do Anjo Braamcamp Figueiredo.

Tristão e Isolda conta uma história de amor proibido. Eles se apaixonam por terem bebido uma poção do amor, mas Isolda tem que se casar com o rei Marcos, e por isso ela e Tristão vivem uma série de encontros apaixonados e escondidos, de suspeitas de traição e respostas espertas para as suspeitas de traição.

O narrador do livro mostra claramente estar do lado dos amantes apaixonados, pois eles não têm culpa de terem bebido a poção. Eu concordo, mas o casal não me inspira muita compaixão. Eles são muito fortes, sagazes, cheios de virtude, exemplos para todos. Completamente tediosos. E melosos. E por isso a leitura foi bem entediante para mim. Não esperava uma história muito complexa, porque é uma lenda antiga e tal, e reconheço a sua importância, mas não é meu tipo de livro.

Avaliação: 2/5

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