sexta-feira, 8 de junho de 2012

Extremely Loud & Incredibly Close, Jonathan Safran Foer

Extremely Loud and Incredibly Close

Novamente (e pelo que espero que seja a última vez) a resenha do Desafio Literário vem atrasada. O livro é Extremely loud & incredibly close, do Jonathan Safran Foer.

Eu não lembro de onde veio a vontade de ler esse livro, mas tenho a impressão de que veio pela capa. Estava passando na Livraria Cultura na parte de livros em inglês e gostei bastante da capa (como quase de todas as capas de livros em inglês…), da sinopse e tal. Aí dei esse livro e Everything is illuminated, do mesmo autor, para a minha irmã de aniversário (e saiu muito barato, menos de quarenta reais pelos dois). Minha irmã leu, adorou os dois, mas o fato dos livros serem em inglês me dava muita preguiça. Até que o Desafio Literário me deu um empurrão para lê-lo.

Bom, o livro é sobre Oskar, um garoto de nove anos cujo pai morreu no 11 de setembro. O menino acha uma chave nos pertences do pai um dia e quer descobrir o que ela abre, numa busca para se aproximar da memória de seu pai. Temos também a trágica história dos avós de Oskar, que envolve a segunda guerra mundial.

Comecei o livro com altas expectativas (daquelas que você não quer ter para não se decepcionar, mas também não pode evitar), e não saí desapontada. Tá, talvez um pouquinho. A leitura começou bem, acabou ficando parada lá pelo meio devido à falta de tempo, e terminou emocionante.

Mas emocionante não pelo motivo que eu esperava. Eu não sabia que a história ia tratar dos avós de Oskar, e foi essa parte que me emocionou mais (apesar da minha parte chata continuar gritando que a história deles é extremamente irreal. Extremamente irreal e incrivelmente tocante, então tudo bem). A história do Oskar em si, não sei, achei mais chatinha. A narração dele chegou a me irritar em alguns momentos, com a repetição de expressões, por exemplo. O estranho é que eu sempre gostei de livros narrados por crianças (como Quarto). Talvez o que tenha me deixado cansada dessa narração foi ter lido The perks of being a wallflower ao mesmo tempo. Dois livros sobre jovens problemáticos acabaram sendo demais juntos.

Enfim, o livro é muito bom e eu só não recomendo para quem não tiver paciência com narradores infantis. Pretendo ler Everything is illuminated assim que possível.

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