tag:blogger.com,1999:blog-4855391026603873962024-03-12T19:48:38.006-07:00Please, Sir, I Want Some More!Marília Barroshttp://www.blogger.com/profile/15992383432796018303noreply@blogger.comBlogger310125tag:blogger.com,1999:blog-485539102660387396.post-3180344844751151382021-09-06T16:12:00.001-07:002021-09-06T16:12:31.167-07:00Lendo a estante: LGBTQIA+<p style="text-align: justify;">São leituras que eu fiz em junho de 2020, mês que dei preferências para autores LGBTQIA+.<br /><br /><b><i></i></b></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b><i><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIjnK2I07g80U-mKRI68omI-qPB3weCZqu885RvyEZNS-CgRwJk0TCP1_cGWDNDLZW6FpPBeM5SLqXSLb7PObiU2mqJqLbvvyjl5Ld2BFz0wMXofFMKGvOJ7T_ZcjBnyx_rjSpg6HvJfg/s448/A+menina+submersa.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="448" data-original-width="300" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIjnK2I07g80U-mKRI68omI-qPB3weCZqu885RvyEZNS-CgRwJk0TCP1_cGWDNDLZW6FpPBeM5SLqXSLb7PObiU2mqJqLbvvyjl5Ld2BFz0wMXofFMKGvOJ7T_ZcjBnyx_rjSpg6HvJfg/w134-h200/A+menina+submersa.jpg" width="134" /></a></i></b></div><div style="text-align: justify;"><b><i>A menina submersa</i>, Caitlín R. Kiernan </b><br /><b>Por que tenho: </b>Foi um dos primeiros lançamentos da Darkside que me chamou a atenção, com uma sinopse complexa e cheia de elementos fantásticos (e elogios de Neil Gaiman). Eu e minha irmã demoramos um pouco para comprar porque não é algo exatamente dentro da nossa zona de conforto literária, mas logo alguns livros da Darkside começaram a entrar em promoção e esse foi comprado por R$9,90. <br /><b>Por que li agora:</b> Demorei para ler porque, apesar de ter lido muitas resenhas elogiando, as pessoas com um gosto mais próximo ao meu e que leram depois do hype detestaram o livro. Aí eu peguei bode dele, e só fui ler agora porque queria que a letra T aparecesse nas minhas leituras LGBTQIA+.<br /><b>O que achei:</b> É muita pretensão para um livro só e muita preguiça para uma leitora só. O livro tem partes que até me pegaram (as partes mais cotidianas), mas o fantástico da obra me confundiu horrores. Não tenho coragem de dizer que é um livro ruim, mas tenho certeza de que não é um livro para mim.<br /><b>Avaliação: 2/5</b><br /> <br /><b><i><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEin_Ga4qIKVOzG_BnZEk38dCFaBmyohyphenhyphenEXkSGCASFesjnzqlFXXSu8CzO-M5Ju8FHoP0Oz9A4WRE7MuIdECTEpg0EGLO761LM8M-g2pX0gZJX6vl_2roSR7bhhyphenhyphenZHSpDX5w5PTwGgzQUbI/s457/Quinze+dias.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="457" data-original-width="318" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEin_Ga4qIKVOzG_BnZEk38dCFaBmyohyphenhyphenEXkSGCASFesjnzqlFXXSu8CzO-M5Ju8FHoP0Oz9A4WRE7MuIdECTEpg0EGLO761LM8M-g2pX0gZJX6vl_2roSR7bhhyphenhyphenZHSpDX5w5PTwGgzQUbI/w139-h200/Quinze+dias.jpg" width="139" /></a></div>Quinze dias</i>, Vitor Martins</b><br /><b>Por que tenho: </b>Vi muita gente elogiando o livro na época do lançamento, e gosto dos continhos do Vitor que já li por aí. E acho a capa bem bonitinha. <br /><b>Por que li agora:</b> Eu precisava de um representante YA no meu mês temático.<br /><b>O que achei:</b> É uma gracinha! Devorei o livro em um dia e terminei com um sorrisinho bobo no rosto. Apesar da premissa um pouco forçada, o desenvolvimento da relação entre o Felipe e o Caio é crível e gostoso de ler, e a voz do Felipe, com todas suas inseguranças, é bem realista.<br /><b>Avaliação: 4/5</b><br /><br /><b><i> </i></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b><i><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGUV9PifXADPwBwxEnUYqbJBjQ2uET0shCcP0whhmmsWX8hYEXG0WCyJjhdbStsaaJ1Zw3q1m5yaIFN35u5yuWAmUZxEqu7aUqcEqeUPu-dubFMgg_iFuKwsA4zasu9kKEjKC_xC5NBy0/s447/Voc%25C3%25AA+%25C3%25A9+minha+m%25C3%25A3e.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="447" data-original-width="300" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGUV9PifXADPwBwxEnUYqbJBjQ2uET0shCcP0whhmmsWX8hYEXG0WCyJjhdbStsaaJ1Zw3q1m5yaIFN35u5yuWAmUZxEqu7aUqcEqeUPu-dubFMgg_iFuKwsA4zasu9kKEjKC_xC5NBy0/w134-h200/Voc%25C3%25AA+%25C3%25A9+minha+m%25C3%25A3e.jpg" width="134" /></a></i></b></div><div style="text-align: justify;"><b><i>Você é minha mãe?</i>, Alison Bechdel</b><br /><b>Por que tenho: </b>Minha irmã comprou em uma Festa do Livro da USP há uns anos.<br /><b>Por que li agora: </b>Por causa do mês temático, basicamente. Queria incluir um quadrinho na lista.<br /><b>O que achei: </b>O livro é considerado uma continuação de <i>Fun home</i>, que eu não li, ou seja: já começamos bem. E faz muitas referências a coisas que não conheço direito (tipo a psicanálise de Donald Winnicott). Do que deu para entender, eu gostei, mas sinto que perdi muita coisa e prefiro um estilo de graphic novel com menos textões.<br /><b>Avaliação: 3/5</b></div><p></p>Marília Barroshttp://www.blogger.com/profile/15992383432796018303noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-485539102660387396.post-72927514690039547512021-05-03T15:59:00.002-07:002021-05-03T16:00:43.669-07:00Maratona asiática de maio<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9r7d3bpc5cGQTmfcZ0bhRxmjsFMLcr89Y2_nlqU3U7qFiSRpxvKn3DnIrof-5EQnLkhuLtHse8tqrzlJEN0PsU706npFqt0CqEjg3wEQRmINWkj5nb0D-44GijdTwFq2XgxjG1rMM4h0/s400/Maratona.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="400" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9r7d3bpc5cGQTmfcZ0bhRxmjsFMLcr89Y2_nlqU3U7qFiSRpxvKn3DnIrof-5EQnLkhuLtHse8tqrzlJEN0PsU706npFqt0CqEjg3wEQRmINWkj5nb0D-44GijdTwFq2XgxjG1rMM4h0/w200-h200/Maratona.png" width="200" /></a></div><div style="text-align: justify;">Chegou maio e com ele vem mais uma <a href="https://www.youtube.com/watch?v=wxxOc_rW8go">maratona asiática</a>! Gostei da <a href="http://plzsiriwantsomemore.blogspot.com/2020/06/maratona-asiatica-encerramento.html">minha experiência</a> ano passado e decidi participar de novo. As tarefas oficiais são:<br /><br />1. Ler um livro escrito por uma pessoa asiática<br />2. Ler um livro com um protagonista asiático<br />3. Ler um livro do seu gênero favorito escrito por uma pessoa asiática<br />4. Ler um livro de não ficção escrito por uma pessoa asiática<br />5. Ler um livro escrito por uma pessoa asiática que não foca nos Estados Unidos<br /><br />E não se devem repetir etnias/nacionalidades, mas como meu objetivo é também diminuir a pilha de livros não lidos na estante não vou focar nisso após ler os cinco livros principais.<br /><br />As ideias de leitura são:<br />1. <i>Roundabout of death</i>, Faysal Khartash (Síria)<br />2. <i>The ones we're meant to find</i>, Joan He (americana de ascendência chinesa)<br />3. Não tenho gênero favorito exatamente, mas vou considerar ~ficção literária~, seja lá o que defina isso, para o desafio. O livro escolhido é <i>O museu do silêncio</i>, Yoko Ogawa (Japão)<br />4. <i>How to do nothing</i>, Jenny Odell (americana de ascendência filipina)<br />5. <i>Todas as cores do céu</i>, Amita Trasi (Índia)<br /><br />E tenho outras opções também que pretendo ler se sobrar tempo. Conheci <a href="https://rivetedlit.com/free-reads/">esse site</a> ano passado e ele tem opções de YAs para ler de graça durante o mês, e o Spotify também tem audiolivros interessantes disponíveis (<i>The subtweet</i>, <i>I love you so mochi </i>e <i>There's no such thing as an easy job</i> se encaixam no tema da maratona). Isso fora outros livros da estante...<br /><br />Também vou continuar com a maratona de filmes e de séries, mas vou decidindo o que ver conforme der vontade, porque não adianta nada escrever uma lista enorme e depois assistir só coisas completamente diferentes. Em junho conto como foi a experiência.<br /></div><div><p></p></div>Marília Barroshttp://www.blogger.com/profile/15992383432796018303noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-485539102660387396.post-56354839019097036522021-04-20T15:06:00.003-07:002021-04-20T15:06:42.219-07:00Retrospectiva de filmes e tv de 2020<p style="text-align: justify;">Faz um tempo que não sou uma pessoa que costuma ir ao cinema, então a pandemia não mudou minha forma de de ver filmes. Senti falta de olhar a programação de mostras no CCSP ou no Cinusp, marcar o que queria ver e depois ficar com preguiça de sair de casa, mas troquei esse hábito pelo de olhar a programação de mostras online e ficar com preguiça de ver os filmes na internet mesmo. <br /><br /><b>Estatísticas</b><br />Mantive a minha planilha, mas só a atualizei no final do ano. O resultado: quase igual ao de 2019. Quase metade dos filmes vistos é dos Estados Unidos, setenta e cinco por cento dos filmes dirigidos por homens e mais ou menos a mesma porcentagem para diretores brancos. Acho que vou parar com a planilha, porque é um trabalho que não traz muita recompensa. Não tenho metas específicas para esses dados, então eles só me deixam meio triste mas sem me dar forças para mudar meus hábitos.<br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlA82jcVTLQys5DDNq2DXiTWX4q8NUxaKOynKy8ZoY5YyGhlyWdfAangW39zmh0WCJhyDuK1B8ia7M5MeCBF09WLBvW4hXf6rgyT5iD4iwLV4D1LePRrKHBJhPd2HclYvQVzMZPL3BDjs/s983/Planilha.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="219" data-original-width="983" height="89" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlA82jcVTLQys5DDNq2DXiTWX4q8NUxaKOynKy8ZoY5YyGhlyWdfAangW39zmh0WCJhyDuK1B8ia7M5MeCBF09WLBvW4hXf6rgyT5iD4iwLV4D1LePRrKHBJhPd2HclYvQVzMZPL3BDjs/w400-h89/Planilha.png" width="400" /></a></div><p style="text-align: justify;"><b>Meses temáticos</b><br />Aproveitei minhas maratonas de livros para fazer o mesmo com filmes e foi divertido pensar nas minhas escolhas. Serviu bem para ter esse olhar consciente do que ia assistir, e tirou alguns filmes que estavam na minha lista há tempos.<br /><br /><b>Metas mensais</b><br />Continuei firme na meta mensal de ver um filme da lista do 1001 e uma animação e introduzi com sucesso o objetivo de ver um filme dirigido por mulher por mês. Fracassei no objetivo de ver um filme por mês da lista do<a href="https://letterboxd.com/dave/list/official-top-250-narrative-feature-films/"> Top 250 do Letterboxd</a>, que é uma meta ridícula, criada porque acompanhar a rinha de cinéfilos nos comentários da lista é um guilty pleasure meu. Não pretendo completar a lista, mas queria chegar pelo menos nos 100 vistos de 250, então vou manter a meta mesmo que seja um objetivo um tanto besta (no momento, estou com 76/250).<br /><br /><b>Journal</b><br />Provavelmente meu maior feito de 2020 foi ter começado um journal de filmes e séries, um ótimo meio de usar meu material de papelaria e exercer um pouco de criatividade. Isso criou uma rotina nova, de ouvir podcasts sobre os filmes antes de formular minha opinião e de ouvir a trilha sonora do filme durante o processo de escrita para torná-lo mais divertido e imersivo. Como sempre, estou atrasada no journal, escrevendo sobre coisas que vi em maio de 2020 em abril de 2021, mas colocar coisas no papel tem me feito bem: fazia tempo que não tinha um hábito mais criativo/artístico, e é legal ver um resultado concreto (e bonitinho às vezes) saindo disso.<br /><br /><b>Por fim, os grandes favoritos vistos em 2020:</b><br /><i>Parasita</i> (Bong Joon-Ho, 2019)<br /><i>Dor e glória</i> (Pedro Almodóvar, 2019)<br /><i>Desculpe te incomodar</i> (Boots Riley, 2018)<br /><i>E então nós dançamos</i> (Levan Akin, 2019)<br /><i>Retrato de uma jovem em chamas</i> (Céline Sciamma, 2019)</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifGjDPTkngwefm36AvqSqBura7KolDsl63Alkm-LUTgsA2dY4fRrq6c8cQJ_YyD9jtifgMvmh24qe_JHJQiZBxJCp-BNJ32b6Ze5GJYebnFeAdvq6p-NdsiMJqEv0G-WwfvPpMI6aHmUg/s879/Parasita.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="879" data-original-width="569" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifGjDPTkngwefm36AvqSqBura7KolDsl63Alkm-LUTgsA2dY4fRrq6c8cQJ_YyD9jtifgMvmh24qe_JHJQiZBxJCp-BNJ32b6Ze5GJYebnFeAdvq6p-NdsiMJqEv0G-WwfvPpMI6aHmUg/s320/Parasita.jpg" /></a></div><p style="text-align: justify;"><b>No mundinho das séries</b>, não tenho muito a falar de hábitos e mudanças, a não ser que em 2020 decidi ver <i>Malhação: viva a diferença</i> do início ao fim, em preparação para a estreia de <i>As five</i>, e não esperava o nível de obsessão que criei por esse universo. MVAD era a novela que eu gostava de ver quando estava na casa do meu avô, na época da exibição original, mas como eu tinha preconceito com novelas, ficava meio com preguiça de ir atrás para assistir tudo certinho. Um baita erro, porque acabei devorando a novela em poucos meses e gostei tanto a ponto de entrar no fandom. Viver a experiência comunal de aguardar a estreia de<i> As five</i> foi muito bom para fazer o tempo passar em 2020, e se a série trouxe um cadinho de decepção com ela, isso só foi possível porque as expectativas estavam lá no alto. Fico no aguardo do início da gravação da segunda temporada para entrar nessa loucura de novo.<br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaDUCYsxuhY5Roa4qAfEJboIwwjfTOeE9bib05UL-KIvKA1F6TqDH3sCj9rijKX3LLZSwrtxMmEuKVXSKZS-BDZ_8fmCbYmR2SYD4wOPd26kMfur8OpC548iy16PQh5zb0jSaG73ygJdU/s550/malhacao.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="366" data-original-width="550" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaDUCYsxuhY5Roa4qAfEJboIwwjfTOeE9bib05UL-KIvKA1F6TqDH3sCj9rijKX3LLZSwrtxMmEuKVXSKZS-BDZ_8fmCbYmR2SYD4wOPd26kMfur8OpC548iy16PQh5zb0jSaG73ygJdU/s320/malhacao.jpg" width="320" /></a></div><p style="text-align: justify;"><b>Outras favoritas:</b><br /><i>Euphoria<br />The good place <br />BoJack Horseman </i>(ainda estou na terceira temporada, saboreando os episódios aos pouquinhos)<br /><i>Eu nunca... </i><br /><i>Top Chef </i>(as primeiras temporadas estão na Netflix! É meu reality culinário favorito, de longe)<br /><br /><b>No mundinho do Youtube</b>, conheci o canal dos <a href="https://www.youtube.com/channel/UCpi8TJfiA4lKGkaXs__YdBA">Try Guys</a>, quatro rapazes que... tentam fazer coisas. O tom do canal é de comédia, às vezes até demais, já que cada um deles tem sua personalidade e às vezes eles exageram esses traços pelo humor, mas os vídeos têm temas variados e dá para gastar um bom tempo lá. <br />Voltei a me interessar pelo booktube depois de ver um vídeo da Noelle Gallagher na minha página de recomendados. Acho bem difícil definir o que eu gosto em um booktuber, porque é uma mistura de gosto literário em comum com o modo de falar sobre livros e personalidade. Minhas booktubers favoritas provavelmente são a própria <a href="https://www.youtube.com/channel/UC3bhtu1HRRPbtRngYDtx_uQ">Noelle</a> e a <a href="https://www.youtube.com/channel/UC6i_QSkT7pCQH1llVVGd6cA">Cindy</a> (não só pelo humor, mas os wrap ups dela são meus favoritos: ela consegue explicar bem o que gostou e o que não gostou em cada livro. E ela é crítica pra caramba, mas de um jeito genuíno).</p>Marília Barroshttp://www.blogger.com/profile/15992383432796018303noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-485539102660387396.post-73320752888159461482021-01-28T16:14:00.001-08:002021-01-28T16:14:37.341-08:00Retrospectiva de leituras de 2020<div><p style="text-align: justify;">Não preciso nem dizer que 2020 foi um lixo. Mas como sempre fui uma pessoa que usa entretenimento como escapismo, em termos de livros, séries e filmes, até que o ano foi bom. Me envolvi em projetos pessoais, descobri novos autores interessantes, voltei a acompanhar conteúdo literário no Youtube e até descobri novos blogs. Seguem alguns comentários sobre o ano:<br /><b><br />Estatísticas</b><br />Novamente usei uma planilha para marcar as leituras e foi uma experiência interessante, mas que vou abandonar em 2021. Ficar abrindo a planilha me cansava, e eu preenchia coisas que não necessariamente eram minha prioridade só porque uso um modelo pré-pronto (e porque ver os gráficos é bonitinho) e ainda ficava em dúvida de como classificar as leituras dentro das categorias. Em 2021, vou registrar os dados que me interessam em um caderno: formato, origem (da estante, Kindle, emprestado, etc.), nacionalidade, raça e gênero de quem escreveu. Em relação a 2019, meus dados de 2020 não mudaram muito: continuo lendo cerca de um terço de autores americanos, seguidos por brasileiros; leio um pouco mais de mulheres do que de homens; boa parte das minhas leituras LGBT+ vem de contos de autores nacionais.</p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQ0VkoxMnxyXf3bDVhiMGijMalQg5jpEJZBCH5Ekq19CgKqKFu-JlQ_hUl3KfR_a7fE_e9kEQx1NuDqxxUf9pGU7m2RezpdDq33eUqS4-rb9sksT2rLshkJhiN_5T7hBJAgNdZ_a6yvlo/s1168/Gr%25C3%25A1fico.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="358" data-original-width="1168" height="122" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQ0VkoxMnxyXf3bDVhiMGijMalQg5jpEJZBCH5Ekq19CgKqKFu-JlQ_hUl3KfR_a7fE_e9kEQx1NuDqxxUf9pGU7m2RezpdDq33eUqS4-rb9sksT2rLshkJhiN_5T7hBJAgNdZ_a6yvlo/w400-h122/Gr%25C3%25A1fico.png" width="400" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">É divertido ver? É. É inútil? Também. </td></tr></tbody></table><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Lendo a estante</b><br />Dizer que o projeto foi bem-sucedido é exagero, visto que estou bem atrasada nas postagens, e também não bati a meta de ler 50 livros da estante (li quase 40. Dos 84 livros que li no ano, é menos de cinquenta por cento, o que é ridículo), mas tem sido divertido pensar em como os livros chegaram na minha estante e como meu consumo de livros tem mudado. Seguiremos em frente em 2021.<br /><br /><b>Around the year</b><br />Completei mais um ano do desafio. Gosto de ler o que der vontade e ir encaixando nas propostas depois, e adoro a variedade de tipos de propostas, mas confesso que sinto falta de um desafio literário mais raiz, daqueles que a gente acompanha as leituras e resenhas dos outros. Como o desafio vem de um grupo gringo do Goodreads, não me sinto muito à vontade lá, porque tenho preguiça de escrever em inglês e sinto que meus gostos não batem com o das pessoas.<br /><br /><b>Meses temáticos</b><br />Em maio, participei da <a href="https://plzsiriwantsomemore.blogspot.com/2020/05/maratona-asiatica-de-maio.html">maratona asiática</a> e adorei a experiência, tanto que decidi focar em autores LGBT+ em junho e em autores negros em julho. Como leio mais autores brancos héteros, minhas escolhas de leitura acabam priorizando algo de um branco hétero, e esses meses foram essenciais para olhar minha estante e explorar outras opções. Percebi, por exemplo, que os asiáticos dominam minhas leituras não brancas, que quase não tenho livros de autores negros que não sejam africanos e tenho poucos livros LGBT+ fora do Kindle.<br /><br /><b>Audiolivros</b><br />Me parece que os audiolivros estão cada vez mais populares, especialmente fora do Brasil, e ver tantos booktubers lendo mais em áudio me deixou com uma pulga atrás da orelha. Não sou uma pessoa muito auditiva, mas experimentei o período de teste do Scribd e um tempo depois eles me deram mais uma mensalidade grátis. Vou ser sincera: não acho que me adaptei cem por cento ao método. O que mais funcionou para mim foi ler no Kindle e ouvir ao mesmo tempo, o que aumenta a velocidade de leitura, mas não faz do áudio algo indispensável. Existem audiolivros com uma produção maravilhosa (<i>Beauty queens </i>provavelmente só esta na lista de melhores do ano por causa do áudio: tinha musiquinhas, efeitos sonoros e a autora narrava com sotaques e muita personalidade), mas em outros casos fiquei até perdida sem ter o texto escrito. No futuro, provavelmente vou continuar ouvindo audiolivros somente quando for a forma legal mais prática de obter um livro.<br /></div><div><br /><b>Por fim, as melhores leituras do ano...</b><br /><p></p><p style="text-align: center;"><a href="https://plzsiriwantsomemore.blogspot.com/2020/04/projeto-lendo-estante-apresentacao-e.html"><i>As garotas</i>, Emma Cline<br /><i>As águas-vivas não sabem de si</i>, Aline Valek</a><br /><a href="https://plzsiriwantsomemore.blogspot.com/2020/09/lendo-estante-um-livro-curtinho-e-outro.html"><i>Diga aos lobos que estou em casa</i>, Carol Rifka Brunt</a><br /><i>And then there were none</i>, Agatha Christie<br /><i>Beauty queens</i>, Libba Bray<br /><i>Quinze dias</i>, Vitor Martins<br /><i>História de quem foge e de quem fica</i>, Elena Ferrante<br /><i>As coisas que perdemos no fogo</i>, Mariana Enríquez<br /><i>Smoke gets in your eyes</i>, Caitlin Doughty<br /><i>A head full of ghosts</i>, Paul Tremblay<br /></p><p style="text-align: justify;"><br /><b>...e o grande favorito</b><br /><i>A little life</i>, da Hanya Yanagihara, foi definitivamente a leitura que mais me marcou em 2020. Em um ano tão trágico, acompanhar o sofrimento de Jude e amigos foi a catarse que eu precisava. Não é um livro que eu recomendaria para todo mundo, mas <i>A little life</i> me deixou obcecada como há tempos não ficava com um livro.</p><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2nKuxIbUIAoHJyzyRiy5TAklJMyzresvGJrDsr7rXGCIgyG_HKX6h9EreBzX3RlhBn5mOzK7NnOOpOeOCssYerxoYV1VsPk0cVWW3n1xU3gZ5kwmcOvFrZHoXm5TscqiEYC4UY9DF0-I/s2048/A+little+life.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1329" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2nKuxIbUIAoHJyzyRiy5TAklJMyzresvGJrDsr7rXGCIgyG_HKX6h9EreBzX3RlhBn5mOzK7NnOOpOeOCssYerxoYV1VsPk0cVWW3n1xU3gZ5kwmcOvFrZHoXm5TscqiEYC4UY9DF0-I/w130-h200/A+little+life.jpg" width="130" /></a></div><p></p></div>Marília Barroshttp://www.blogger.com/profile/15992383432796018303noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-485539102660387396.post-15852996643005055032020-12-31T14:32:00.001-08:002020-12-31T14:34:08.193-08:00Os (realmente não tão) últimos filmes que eu vi #26<p style="text-align: justify;">Terminamos esse ano interminável que foi 2020 e eu termino aqui também com os filmes vistos em 2016. Como me parece meio ridículo continuar postando minhas opiniões de quatro anos atrás, como se nada tivesse mudado, vou tentar modificar a forma desses posts, talvez deixar por temas em vez de cronologicamente? Veremos. Por enquanto, feliz ano novo! E ano que vem posto os melhores de 2020. </p><p style="text-align: justify;"><b></b></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiw0dIb6P7vB3jWDecOMQ0mEINftX5JRZn9TWhUN6bINOkH1b5WWFJcoLkstpSTHR_HtYKT8Jm6O0gjBGXN0biYzBNu6wwKpCqlW9TkbQhxd_hB0Ws6HhbvxTCduVMfM5WcZG6UvmfD8cg/s2155/Short+cuts.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="2155" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiw0dIb6P7vB3jWDecOMQ0mEINftX5JRZn9TWhUN6bINOkH1b5WWFJcoLkstpSTHR_HtYKT8Jm6O0gjBGXN0biYzBNu6wwKpCqlW9TkbQhxd_hB0Ws6HhbvxTCduVMfM5WcZG6UvmfD8cg/s320/Short+cuts.jpg" width="320" /></a></b></div><div style="text-align: justify;"><b>1. <i>Short cuts - cenas da vida</i> (Robert Altman, 1993)</b><br />Segundo filme do Robert Altman que eu vejo, <i>Short cuts</i> tem a mesma estrutura estilo mosaico de personagens que Nashville. O foco aqui é em Los Angeles, mas não como a cidade do glamour e das estrelas, e sim nas partes mais afastadas e nas pessoas de classe média. Sinceramente, achei bem cansativo e pouco impactante. Como os personagens são gente como a gente, é mais difícil de entender o que o filme está tentando passar. Ou pelo menos foi o que eu achei. <b>Avaliação: 3/5</b><br /><br /><b><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpi0NRdDS_f40rZGht7POiiKZ64I7YiCpfHWj01vehcgkC3v9vtuEdi9ekypamM_RBYKUMj-MaWBw0B5K_cJt3rFJmGaFnHVMj8gZtEFJI-oSGA5up2ibeoeHeZbSX0le856ObcS8lqpQ/s900/Segredo.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="506" data-original-width="900" height="181" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpi0NRdDS_f40rZGht7POiiKZ64I7YiCpfHWj01vehcgkC3v9vtuEdi9ekypamM_RBYKUMj-MaWBw0B5K_cJt3rFJmGaFnHVMj8gZtEFJI-oSGA5up2ibeoeHeZbSX0le856ObcS8lqpQ/w320-h181/Segredo.jpg" width="320" /></a></div></b><b>2. <i>Uma viagem ao mundo das fábulas </i>(Tomm Moore, 2009) </b><br />Esse é um dos filmes que não faço ideia do motivo de não ter visto até agora. Vi até <a href="https://plzsiriwantsomemore.blogspot.com/2015/11/os-nao-tao-ultimos-filmes-que-eu-vi-15.html"><i>A canção do oceano</i></a> antes, só por ter saído em um ano que estava vendo as animações do Oscar. Na verdade, o enredo de <i>Uma viagem ao mundo das fábulas</i>
não me atraía muito — o monastério, a questão religiosa e a mitologia
celta. Mas eu adorei o filme. O mérito maior é da animação, que é linda
demais e me deixou praticamente de queixo caído o filme inteiro. Mas a
história não é ruim, e conseguiu me prender durante o filme todo também.
<b>Avaliação: 4/5</b><b> </b></div><div style="text-align: justify;"><b> </b></div><div style="text-align: justify;"><b><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJU1x7s_Ybr0L0qF9jWGS8QYHpkA_wtBduYxfgNNqKQfTlRi3UQ57WclGsR38P5RCUHwE8_sIxQrOOjZxcVECD8Jt2OzjBWYh8sy1gxibAKr8G0D_SRhyaEPNAQxWBYBe1ZhXEF2soGUI/s1920/begin-again.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1920" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJU1x7s_Ybr0L0qF9jWGS8QYHpkA_wtBduYxfgNNqKQfTlRi3UQ57WclGsR38P5RCUHwE8_sIxQrOOjZxcVECD8Jt2OzjBWYh8sy1gxibAKr8G0D_SRhyaEPNAQxWBYBe1ZhXEF2soGUI/s320/begin-again.jpg" width="320" /></a></div>3. <i>Mesmo se nada der certo</i> (John Carney, 2013)<br /></b><div>Esse filme foi bem hypado pela trilha sonora, todo o sucesso de Lost stars e tal. Demorei para ver por motivos de preguiça — e porque queria ver Apenas uma vez primeiro, já que sempre comparam os dois. Mesmo se nada der certo é um filme bonitinho, as músicas são gostosas de ouvir e tal, mas para ser sincera não achei tudo isso não. É um filme esquecível. E ainda achei que o roteiro trata mal a filha do personagem do Mark Ruffalo.<b> Avaliação: 3,5/5</b></div><div><b> </b></div></div><div style="text-align: justify;"><b><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUb87roVp6G88VJfxlA-kTRQ3u10AZZAG52zIRjt1sir4yJ_UXgYqleyvLx9rE2Fe2r-e04k83T_aeSpb3TUMyVV6N5U8__7uG-Y1bCV2igXgY-adEV5RsOQNKCahOY0CqaCMRqU19cI0/s1800/Imagine+eu+e+voc%25C3%25AA.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1012" data-original-width="1800" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUb87roVp6G88VJfxlA-kTRQ3u10AZZAG52zIRjt1sir4yJ_UXgYqleyvLx9rE2Fe2r-e04k83T_aeSpb3TUMyVV6N5U8__7uG-Y1bCV2igXgY-adEV5RsOQNKCahOY0CqaCMRqU19cI0/s320/Imagine+eu+e+voc%25C3%25AA.jpg" width="320" /></a></div>4.<i> Imagine eu & você </i>(Ol Parker, 2005)</b><br />Imagine
uma comédia romântica clichê. Ela pode conter um casamento — no começo
ou no final —, encontros por acidente entre o casal, momentos
constrangedores, uma piada interna do casal que pode ser replicada no
gesto final de convencimento do "eles viverão felizes para sempre",
entre outros. <i>Imagine eu & você</i> tem tudo isso, mas também tem um
casal formado por mulheres como protagonista, o que faz toda a
diferença. Ou nem toda, mas dá uma simpatia a mais para o filme.
<b>Avaliação: 3/5</b></div><div style="text-align: justify;"><b> </b></div><div style="text-align: justify;"><b><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRN-CkUyVIBYrGWtsBiJpY-anr1wpiXARkHNKLVoBVjJ1_F2n6rB5QgS-WNYkxA9wakqvSzYMnACqoxlT7LTgbcPHhxns4AwI8DHQEGjPosaSD65uAf1TzOboXjhx4pWdUhN4D-gUBmWs/s956/De+olhos+bem+fechados.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="956" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRN-CkUyVIBYrGWtsBiJpY-anr1wpiXARkHNKLVoBVjJ1_F2n6rB5QgS-WNYkxA9wakqvSzYMnACqoxlT7LTgbcPHhxns4AwI8DHQEGjPosaSD65uAf1TzOboXjhx4pWdUhN4D-gUBmWs/s320/De+olhos+bem+fechados.jpg" width="320" /></a></div>5. <i>De olhos bem fechados</i> (Stanley Kubrick, 1999)<br /></b>Tudo que eu sabia sobre esse filme era que tinha o Tom Cruise e a Nicole Kidman no elenco, que era famoso pelas cenas de sexo e que tinha uma atmosfera onírica. O que descobri assistindo é que esses conhecimentos estavam corretos. E que o filme tem o baile de máscaras mais assustador da minha vida. Eu não sei descrever o gênero do filme, porque ele começa com um drama de casal e vira um thriller psicológico? Que ao mesmo tempo pode ser visto com tons cômicos? Eu não entendi bem o filme, e tudo bem, a experiência foi valiosa mesmo assim, algo bem diferente do que eu estava acostumada a ver. <b>Avaliação: 3,5/5<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipbrHCuMG0hJR2r9UTzbpvJtmZLWXQy1r7kc62-NkgnX-3GgmQkdPg_mLsydsq0SqaPtTrIVMG13V_uuSb46N30u_PluIQbKVIsk__0Ud7WBTQdF7OFzmUIFuUcxcDkRwrcqTFMPwlvMQ/s512/anticristo.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="288" data-original-width="512" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipbrHCuMG0hJR2r9UTzbpvJtmZLWXQy1r7kc62-NkgnX-3GgmQkdPg_mLsydsq0SqaPtTrIVMG13V_uuSb46N30u_PluIQbKVIsk__0Ud7WBTQdF7OFzmUIFuUcxcDkRwrcqTFMPwlvMQ/s320/anticristo.jpg" width="320" /></a></div>6. <i>Anticristo</i> (Lars von Trier, 2009)<br /></b>Outro visto para a faculdade e diferente do que costumo ver. Ou nem tanto, para falar a verdade, mas a fama da violência do filme me fez evitá-lo. <i>Anticristo</i> é explícito, mas menos do que eu esperava, e sei que Lars von Trier é uma persona non grata por vários motivos, mas por enquanto gostei dos filmes dele (esse e <i>Melancolia</i>, e pretendo ver <i>Dançando no escuro </i>um dia). No entanto, <i>Anticristo </i>não é um filme que eu teria vontade de ver novamente. <b>Avaliação: 3,5/5<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMBqo6yePJw4UF-XurgFOEsssEbx6DnBWkuRf0qBOWKaNSzzoVEPw4qV_XWm-Hmw5MHspUaV7NX-iWDH-9zcpEr7w8bviXjVNJs85Ivot85wHGBsYTjuG8y-lHEy2gEBHfinXHkcxE_CU/s1078/Match+point.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="526" data-original-width="1078" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMBqo6yePJw4UF-XurgFOEsssEbx6DnBWkuRf0qBOWKaNSzzoVEPw4qV_XWm-Hmw5MHspUaV7NX-iWDH-9zcpEr7w8bviXjVNJs85Ivot85wHGBsYTjuG8y-lHEy2gEBHfinXHkcxE_CU/s320/Match+point.jpg" width="320" /></a></div>7. <i>Ponto Final: Match Point </i>(Woody Allen, 2005)<br /></b>Eu sinceramente não sei bem o que pensar do filme. A história me prendeu, mas não me conquistou completamente. Os personagens são interessantes, mas é difícil de se identificar com eles (que bom!). Não é o melhor filme do Woody Allen e nem o pior. Acho que tenho dificuldade de gostar bastante dele fora do lado cômico.<b> Avaliação: 3,5/5<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgz4OfTbmpPR3JVDR3_EXh9DP54LglmG2gShKSEgs91_9tn6hsLwYDWS0eTUyNrsCkjWqryT8lT85wropeF8Likrw0aS5LsKO5R6JgAE4HHyKlV7NtkbteHbwjgbhOPCKSkz1l3nKhVtbM/s2000/Reality+bites.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1287" data-original-width="2000" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgz4OfTbmpPR3JVDR3_EXh9DP54LglmG2gShKSEgs91_9tn6hsLwYDWS0eTUyNrsCkjWqryT8lT85wropeF8Likrw0aS5LsKO5R6JgAE4HHyKlV7NtkbteHbwjgbhOPCKSkz1l3nKhVtbM/s320/Reality+bites.jpg" width="320" /></a></div>8. <i>Caindo na real</i> (Ben Stiller, 1994)<br /></b>Dirigido pelo Ben Stiller(!), o filme fala sobre os jovens de vinte e poucos dos anos 90. Apesar das diferenças óbvias — a tecnologia, a moda, algumas referências culturais —, dá para perceber que os dilemas da juventude não mudaram tanto, e muito do discurso aplicado à minha geração se encaixa perfeitamente nos jovens dos anos 90. Então foi bom ver Winona Ryder e cia. interpretando personagens que não fazem a menor ideia do que vão fazer da vida, que têm sonhos grandes e não sabem se devem correr atrás deles ou se manter nos empregos ruins, etc. Infelizmente ele foca um pouco mais no romance do que eu gostaria, mas faz parte. <b>Avaliação: 3,5/5<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEej4ObdaXl2lpZG-2bZOr46ykabW4tX7dlgP4TqxD51_enjokU80HfT_zgybF2hgJwfzP3Q81eWB-U9L_fRtHsJvQVSrSiQiCn7jTaQQ327ehqmfMpGzCZO2Td-JQ7YyyTwsOve9H8LM/s1180/Midnight+cowboy.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="663" data-original-width="1180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEej4ObdaXl2lpZG-2bZOr46ykabW4tX7dlgP4TqxD51_enjokU80HfT_zgybF2hgJwfzP3Q81eWB-U9L_fRtHsJvQVSrSiQiCn7jTaQQ327ehqmfMpGzCZO2Td-JQ7YyyTwsOve9H8LM/s320/Midnight+cowboy.jpg" width="320" /></a></div>9. <i>Perdidos na noite </i>(John Schlesinger, 1969)<br /></b>Eu perdi o que tinha escrito sobre esse filme, outro que vi para a faculdade, mas me lembro de ter gostado bastante. A relação entre os dois protagonistas é bem interessante de se ver. <b>Avaliação: 4/5<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdpXTL2k38iClim1n6r5DTEszqoedaVSwILAMvlPmBRsYGGgEodsjqxbOjXXbRH8y-NSpwguJShaRLWWyZXi6iaaPuwUX3AiG9ywpmjEHK-ptv6ECcgeWNtpb6x4gu9bv1NCekakR6yVs/s500/O+rapaz+e+o+monstro.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="281" data-original-width="500" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdpXTL2k38iClim1n6r5DTEszqoedaVSwILAMvlPmBRsYGGgEodsjqxbOjXXbRH8y-NSpwguJShaRLWWyZXi6iaaPuwUX3AiG9ywpmjEHK-ptv6ECcgeWNtpb6x4gu9bv1NCekakR6yVs/s320/O+rapaz+e+o+monstro.jpg" width="320" /></a></div>10. <i>O rapaz e o monstro</i> (Mamoru Hosoda, 2015)<br /></b>A animação de Mamoru Hosoda, diretor de <a href="https://plzsiriwantsomemore.blogspot.com/2014/11/os-ultimos-filmes-que-eu-vi-8.html"><i>A garota que conquistou o tempo</i></a> e <a href="https://plzsiriwantsomemore.blogspot.com/2015/03/os-nao-tao-ultimos-filmes-que-eu-vi-11.html"><i>Summer wars</i></a>, traz a história de um garoto que se sente perdido após a morte da mãe, foge de casa e encontra uma fera que vê no humano uma possibilidade de discípulo. Como o rapaz e o monstro são esquentadinhos, eles não se dão bem no início, mas aos poucos o garoto aprende a lutar e se torna um bom aprendiz. A primeira metade do filme é bem divertida, e é interessante observar as diferenças entre o mundo humano e o mundo dos monstros. O final, no entanto, insiste em uma trama desnecessária para dar um tom mais épico.<b> Avaliação: 3,5/5<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgu07KyymHCNz2EBkR7paOfRtkCCBp-VjxnOTvd94ZWthYjpu0jTJ7cMnpAcLGLw-sm3TpCzPp14CIsHoWVD0FEU3qoV2f3jIGGsF4Cx9izm2VumaOnB9wbL0l1MVfE6mb4iv_arz_re78/s320/Ela+%25C3%25A9+o+cara.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="180" data-original-width="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgu07KyymHCNz2EBkR7paOfRtkCCBp-VjxnOTvd94ZWthYjpu0jTJ7cMnpAcLGLw-sm3TpCzPp14CIsHoWVD0FEU3qoV2f3jIGGsF4Cx9izm2VumaOnB9wbL0l1MVfE6mb4iv_arz_re78/s0/Ela+%25C3%25A9+o+cara.jpg" /></a></div>11.<i> Ela é o cara </i>(Andy Fickman, 2006)<br /></b>Eu adoro enredos forçados, então como não gostar de um filme em que uma menina se finge de menino, mais especificamente o irmão dela, e todos na escola acreditam, mesmo que o disfarce dela seja péssimo? Como se fosse só engrossar a voz, usar gírias de ~brothers~, cortar o cabelo e usar roupas masculinas para parecer homem... É claro que todas as confusões vindas do disfarce são ótimas, e a previsibilidade do enredo funciona em seu favor: a gente recebe exatamente o que estava esperando.<b> Avaliação: 3,5/5<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEju473bHdFHyXc9N3TFvrvVW9MoeMkIV-aaQtnyoJmISq3Kyffp7Z4jS5KcyODPA3T8Bf4OPb-HRTOHWKvjxb-QkZYJpqCQEnphFSemw_JDTkuj3rEd1ErYjqGACj1MX86gN880m7dxMJM/s2160/Bonnie+and+Clyde.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="977" data-original-width="2160" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEju473bHdFHyXc9N3TFvrvVW9MoeMkIV-aaQtnyoJmISq3Kyffp7Z4jS5KcyODPA3T8Bf4OPb-HRTOHWKvjxb-QkZYJpqCQEnphFSemw_JDTkuj3rEd1ErYjqGACj1MX86gN880m7dxMJM/s320/Bonnie+and+Clyde.jpg" width="320" /></a></div>12. <i>Bonnie e Clyde: uma rajada de balas</i> (Arthur Penn, 1967)<br /></b>E mais um para a aula. Embora a dupla de ladrões seja bem conhecida e sejam ícones da cultura pop, eu nunca teria pensado em ver o filme se não fosse pela faculdade. <i>Bonnie e Clyde </i>é um filme divertido, que nos faz torcer pelos ladrões graças às seus roubos.<b> Avaliação: 4/5<br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiutHNUeVD-iqTy4Hmejte_NVDMTRlcnHmjfzW0t0hyd-bS7Npl70aiqDprc6Jq2Oai0DyXgt-wDy9d55Rcpr6lQwyHRM4qkeWpKHvtbujKqZwVFInm97ZAjnv7WhdmH7N4xh4inKnjnnY/s979/Thieves+Like+Us.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="551" data-original-width="979" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiutHNUeVD-iqTy4Hmejte_NVDMTRlcnHmjfzW0t0hyd-bS7Npl70aiqDprc6Jq2Oai0DyXgt-wDy9d55Rcpr6lQwyHRM4qkeWpKHvtbujKqZwVFInm97ZAjnv7WhdmH7N4xh4inKnjnnY/s320/Thieves+Like+Us.jpg" width="320" /></a></div>13. <i>Renegados até a última rajada</i> (Robert Altman, 1974)<br /></b>Para comparar com <i>Bonnie e Clyde</i>, a opção era esse filme. Os ladrões daqui são muito mais pobres e desglamourizados que a dupla famosa. É um filme interessante também, mas menos palatável aos meus gostos simples. <b>Avaliação: 3,5/5</b></div>Marília Barroshttp://www.blogger.com/profile/15992383432796018303noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-485539102660387396.post-37287025839724567722020-12-01T13:35:00.002-08:002020-12-01T13:35:51.114-08:00Lendo a estante: A pessoa amada e Coisa de louco<div style="text-align: justify;"><b><i><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTgyAoURcv5jsvHmEmFJLlOMmI0RmqLITkcKOYSQAr8CIPl8u4ZTWfm5vVLWOlvScN-iIhlYMO-5I8Qop_eia_qS5ZhbWkcoXawpI22bdhah3so5OIK_EY00iRO0aS_6sqmtxl7ozJLNc/s960/A+pessoa+amada.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="644" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTgyAoURcv5jsvHmEmFJLlOMmI0RmqLITkcKOYSQAr8CIPl8u4ZTWfm5vVLWOlvScN-iIhlYMO-5I8Qop_eia_qS5ZhbWkcoXawpI22bdhah3so5OIK_EY00iRO0aS_6sqmtxl7ozJLNc/w134-h200/A+pessoa+amada.jpg" width="134" /></a></i></b><b><i>A pessoa amada</i>, CLAMP</b><br /><b>Por que tenho:</b> Minha irmã comprou há uns anos, junto com outro mangá, eu acho. Fiquei curiosa para ler algo mais cotidiano do CLAMP, sem elementos mágicos,<br /><b>Por que li agora: </b>A verdade é que logo que ela comprou eu já li várias histórias, mas porque não li de cabo a rabo os textinhos que vêm depois delas não marquei a leitura. Então só quis terminar oficialmente essa questão e riscar o livro da lista.<br /><b>O que achei: </b>O mangá é uma coleção de histórias curtinhas sobre amor que dão margem para as autoras refletirem sobre os temas abordados em seguida, em um textinho informal. É gostoso de ler, mas vale a pena mais pela arte do que pelas histórias e embora a história sobre a diferença de idade não seja tão absurda, eu ainda fico desconfiada com o CLAMP falando desse assunto, considerando a pedofilia que rola solta em Sakura Card Captors.<br /><b>Avaliação: 3/5</b></div><div style="text-align: justify;"><b> </b><br /></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9VDPM9tP6mmRaap0ZV2aexqykBxppCw5c1yZe1VkGQ2HScD12UAbrrFyhWXvo0hE6Ui4-f7OGS4tXQtJVY7aTzYEqLC-tmY0Vm28MrI7rTgzZrWGetmEAlRgM8j4Pr_mQj77UDZenZqc/s302/Coisa+de+louco.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="302" data-original-width="200" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9VDPM9tP6mmRaap0ZV2aexqykBxppCw5c1yZe1VkGQ2HScD12UAbrrFyhWXvo0hE6Ui4-f7OGS4tXQtJVY7aTzYEqLC-tmY0Vm28MrI7rTgzZrWGetmEAlRgM8j4Pr_mQj77UDZenZqc/w132-h200/Coisa+de+louco.jpg" width="132" /></a></div><div><i><b>Coisa de louco</b></i><b>, John O'Farrell</b><br /><b>Por que tenho:</b> Conheci o livro no Skoob: vi a capa, achei que combinava com o estilo de livro que costumo ler e coloquei na lista. Acabei comprando na Bienal, naqueles estandes de livros a dez reais. <br /><b>Por que li agora:</b> O livro se encaixa naquela categoria "leve e fácil de ler", sempre desejada por mim.<br /><b>O que achei: </b>No início, achei toda essa história da Alice como mãe neurótica exagerada demais, sem ser engraçada, só patética. Com o desenrolar do enredo, as coisas ganham outro tom, mas a defesa da escola pública também é feita de modo forçado. Não sei, até entendo o que o autor queria fazer, mas é um público muito específico que ele está retratando e no início eu estava esperando algo um pouco mais realista e pé no chão, então esse conflito de expectativa x realidade acabou prejudicando minha leitura.<b><br />Avaliação: 3/5</b><p></p></div>Marília Barroshttp://www.blogger.com/profile/15992383432796018303noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-485539102660387396.post-68266914190858630752020-10-25T16:24:00.000-07:002020-10-25T16:24:13.571-07:00Lendo a estante: contos de fadas, velhinhos mexicanos e mais contos de fadas<b><i><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYF_qsh09mgOUTREPQih_kIBEUqGK0rnfytXQOdO2ctsvPlbHl-Z-UJ8gXcVBkKRZj-IwmgUx0yjpsXUZwbh-k04NRsN8_D8-Zwf0Sfht8tv1xzB992pekBn99295FIid1RP0Y0WWgAPw/s475/A+c%25C3%25A2mara+sangrenta.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="475" data-original-width="291" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYF_qsh09mgOUTREPQih_kIBEUqGK0rnfytXQOdO2ctsvPlbHl-Z-UJ8gXcVBkKRZj-IwmgUx0yjpsXUZwbh-k04NRsN8_D8-Zwf0Sfht8tv1xzB992pekBn99295FIid1RP0Y0WWgAPw/w123-h200/A+c%25C3%25A2mara+sangrenta.jpg" width="123" /></a></div>A câmara sangrenta e outras histórias</i>, Angela Carter</b><br /><div style="text-align: justify;"><b>Por que tenho: </b>Minha irmã ganhou de uma amiga.<br />
</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Por que li agora: </b>Porque deu vontade e era um dos livros que sorteei no início do ano na minha TBR Jar.<br />
</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>O que achei: </b>Como todo livro de contos, tem alguns mais interessantes que outros. No geral, esperava algo mais impactante, já que a fama da Angela Carter é a de escritora de contos de fadas para adultos. Mas a verdade é que os contos de fadas originais já são violentos, então a autora só escolhe explicitar e brincar com alguns dos elementos que já estavam presentes nessas histórias, como a sexualidade. Meu conto favorito foi justamente A câmara sangrenta, o mais comprido e tenso.<br />
</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Avaliação: 3/5</b></div><div style="text-align: justify;"><b> </b></div><div style="text-align: justify;"><b><b><i><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2fp-2n6BYM0LfQltAdZrodN6NyF3zo88aDgTEhAXwOtEoMYdRlSqKCW7aRVczskiGnIsBX9ikFGkvzFfuQ_oeHd-JOZ7lbDqMaX1oXtJqMnWxQe1DU3bJnqgeyYkPwnhBhnCPWBp_5W4/s454/Te+vendo+um+cachorro.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="454" data-original-width="300" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2fp-2n6BYM0LfQltAdZrodN6NyF3zo88aDgTEhAXwOtEoMYdRlSqKCW7aRVczskiGnIsBX9ikFGkvzFfuQ_oeHd-JOZ7lbDqMaX1oXtJqMnWxQe1DU3bJnqgeyYkPwnhBhnCPWBp_5W4/w132-h200/Te+vendo+um+cachorro.jpg" width="132" /></a></div>Te vendo um cachorro</i>, Juan Pablo Villalobos</b><br /></b><div style="text-align: justify;"><b>Por que tenho: </b>Eu e minha irmã gostamos bastante da obra do autor, então acompanhamos os lançamentos dele no Brasil. Esse a Lígia comprou na finada promoção do dia das mulheres na Saraiva, com um desconto de 50%.<br />
</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Por que li agora: </b>É um livro razoavelmente curto e fácil de ler. Gosto de variar a leitura de livros de gênero com outros considerados ~literários~, e esse se encaixa na segunda categoria sem ter aquele tom denso e pretensioso de outros livros da minha estante.<br />
</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>O que achei: </b>Adoro narradores velhinhos rabugentos, como é o caso do narrador desse livro. Os moradores do prédio dele também são grandes figuras. O tom do livro é mais puxado para o cômico escrachado, mas tem umas pirações metalinguísticas também (e umas piadinhas com Adorno). Enfim, é uma leitura divertida.<br />
</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Avaliação: 3,5/5</b></div><div style="text-align: justify;"><b> <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhI2-QZvREL1faUuGglyuKRFbeFFagTFlN86mYEAHZDibF5Bq70KG-TZ0bKuDJ18otDkNDXVf4Ew-2xR9pz9OE-oCcl-n_a5ciPX_37uviBvxzADBuIzFGwQ1vlvLgqYWB4a5Cmz5Oj36w/s450/A+escola+do+bem+e+do+mal.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="450" data-original-width="304" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhI2-QZvREL1faUuGglyuKRFbeFFagTFlN86mYEAHZDibF5Bq70KG-TZ0bKuDJ18otDkNDXVf4Ew-2xR9pz9OE-oCcl-n_a5ciPX_37uviBvxzADBuIzFGwQ1vlvLgqYWB4a5Cmz5Oj36w/w135-h200/A+escola+do+bem+e+do+mal.jpg" width="135" /></a></div></b></div><div style="text-align: justify;"><b><b><i>A escola do bem e do mal</i>, Soman Chainani</b><br /></b><div style="text-align: justify;"><b>Por que tenho: </b>Ganhei o livro em um sorteio do finado blog Psychobooks.<br />
</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Por que li agora: </b>Atualmente tenho uma preguiça de livros mais fantásticos, então demorei um tempo para tirar o livro da estante, mas o fato de ser juvenil me deu a esperança de que seria uma leitura mais divertida.<br />
</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>O que achei: </b>Em primeiro lugar, é preciso dizer que já li alguns livros de Ever After High, então parte do apelo da história de <i>A escola do bem e do mal</i> perde a graça porque já conheço uma história bem parecida de subversão de clichês de contos de fadas. E por já conhecer essa trama, não tive paciência para aguentar as protagonistas acreditando que houve um engano e que trocaram as escolas delas. Raven Queen e Apple White são muito melhores que Agatha e Sophie, até porque Ever After High é menos pretensioso que esse livro (porque o maior intuito de EAH é vender produtos, sejam livros, bonecas ou qualquer coisa que crianças desejem). Não é que <i>A escola do bem e do mal</i> seja uma leitura chata, mas eu passei tanta raiva com os personagens desse livro e com alguns caminhos que a história tomou que não sobraram muitos momentos para eu me divertir. Talvez eu gostasse mais do livro se eu tivesse lido quando criança, e não com meus vinte e seis anos de rabugice.<br />
</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Avaliação: 2/5</b></div></div></div>Marília Barroshttp://www.blogger.com/profile/15992383432796018303noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-485539102660387396.post-13617729881207025772020-09-22T18:31:00.001-07:002020-09-22T18:31:26.900-07:00Lendo a estante: metrô, bomba atômica e a esposa perfeita<div style="text-align: justify;">
<b><i><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXxPCzn-wg6_JXfEZe4IPQ-w9g2yWrQ051XgyhfQIwBof0CivEDf-q-B9LG1Nk22lsWvvZPwoU8Kyj8ntaIuKRRcIKOgBZqkFrfm4qpDlEJ3EyZBwgXTSTwlZTG28RoaxM0nGlKAXRQpI/s284/Zazie+no+metr%25C3%25B4.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="284" data-original-width="200" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXxPCzn-wg6_JXfEZe4IPQ-w9g2yWrQ051XgyhfQIwBof0CivEDf-q-B9LG1Nk22lsWvvZPwoU8Kyj8ntaIuKRRcIKOgBZqkFrfm4qpDlEJ3EyZBwgXTSTwlZTG28RoaxM0nGlKAXRQpI/w141-h200/Zazie+no+metr%25C3%25B4.jpg" width="141" /></a></div>Zazie no metrô</i>, Raymond Queneau </b><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Por que tenho: </b>Não sei bem como conheci o livro, tenho impressão de que li um trecho em uma aula na escola, mas não tenho certeza. Só sei que fiquei curiosa e pedi para minha irmã comprar para mim no saldão da finada Cosac Naify<br />
</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Por que li agora: </b>Queria ler algo mais curto depois de <i>Diga aos lobos que estou em casa</i> e após gostar bastante de um livro achei que poderia aceitar melhor uma leitura possivelmente chata (convenhamos: livros que eu poderia ter lido na faculdade são leituras possivelmente chatas).<br />
</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>O que achei: </b>É um livro diferente de fato, um tanto absurdo. Zazie é uma criança boca suja que chega em Paris e seu desejo é andar de metrô, mas o metrô está fechado por causa da greve. Ela então entra em altas confusões com uma galerinha do barulho em um enredo que não se parece nada com um filme da Sessão da Tarde. Queneau (em tradução de Paulo Werneck) escreve de uma forma bem particular, cheia de invenções linguísticas. Não é difícil de ler, mas às vezes é cansativo. Eu provavelmente teria gostado mais do livro se tivesse o lido para faculdade, estudando o contexto e ouvindo professores esmiuçando o brilhantismo do autor. Lendo-o sozinha não tive vontade de ir atrás de mais informações, mas valeu a experiência.<br />
</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Avaliação: 3,5/5</b></div><div style="text-align: justify;"><b> </b></div><div style="text-align: justify;"><b><i><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPIwsf14YJVLpxufEfwpCadSXeMqEOKbY4Snw4tXrBFAgQ_ZtkdxB5ZTHb6gx8s_SdTOl_BnX8f9iWFWy1xlvLrrD-9ZoTsxxzm-6dsJnedG1FbjdnLgWrFLFDDqLEeYzVNx90bf8k44o/s475/Gen+7.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="475" data-original-width="316" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPIwsf14YJVLpxufEfwpCadSXeMqEOKbY4Snw4tXrBFAgQ_ZtkdxB5ZTHb6gx8s_SdTOl_BnX8f9iWFWy1xlvLrrD-9ZoTsxxzm-6dsJnedG1FbjdnLgWrFLFDDqLEeYzVNx90bf8k44o/w133-h200/Gen+7.jpg" width="133" /></a></div>Gen - pés descalços, volume 7</i>, Keiji Nakazawa <br /></b></div><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">
<b>Por que tenho: </b>Porque eu tenho a coleção inteira, oras. Não foi fácil comprar todos os volumes, demorou um tempo porque alguns estavam esgotados na época, mas após ler o primeiro decidi que queria ter todos.<br />
</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Por que li agora: </b>Costumo dar um espaçamento entre os volumes para não cansar do estilo, aí quando chega a vontade de ler um quadrinho já sei: é hora de continuar Gen.<br />
</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>O que achei: </b>Nesse volume finalmente acontecem coisas tristes que já eram esperadas. São capítulos pesados, até por revermos a queda da bomba, dessa vez pelos olhos do personagem escritor, mas que volume de Gen não é pesado?<br />
</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Avaliação: 3,5/5</b></div><div style="text-align: justify;"><b> </b></div><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">
<b><i><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjingmiFiUl9ON626NP2xkpEfWE_2r4YXHWhmp35sOuj7cKh6D4c34N6_oyAu3CYA-X7w-pORdTqUBz4d4hnH6sc_r7gAv_YqGu2EfDX0aVpnAbLSxa1aiMpzS2ibaJZPxitjIFfXnJsIk/s475/Projeto+Rosie.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="475" data-original-width="318" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjingmiFiUl9ON626NP2xkpEfWE_2r4YXHWhmp35sOuj7cKh6D4c34N6_oyAu3CYA-X7w-pORdTqUBz4d4hnH6sc_r7gAv_YqGu2EfDX0aVpnAbLSxa1aiMpzS2ibaJZPxitjIFfXnJsIk/w134-h200/Projeto+Rosie.jpg" width="134" /></a></div>O projeto Rosie</i>, Graeme Simsion</b><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Por que tenho: </b>Foi um livro bem comentado na época do lançamento, e achei a premissa inusitada: um pesquisador com Asperger busca a esposa perfeita através de um questionário. Acabei conseguindo o livro em uma troca no Skoob.<br />
</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Por que li agora: </b>Foi minha escolha para o tema Austrália, Nova Zelândia ou Canadá no desafio Around the year. Não sei bem por que demorei tanto para ler, talvez eu tenha visto críticas negativas e me desanimado com a história<br />
</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>O que achei: </b>Às vezes esqueço como narradores masculinos podem ser irritantes. Don, nosso protagonista, é machista, e tive dificuldade de ter empatia com ele por causa disso. Rosie é meio manic pixie dream girl também, o que não ajuda. Mas ao mesmo tempo fiquei envolvida na história, não posso negar. O que digo é que, se compararmos histórias de pessoas com Asperger lidando com relacionamentos amorosos, <a href="https://plzsiriwantsomemore.blogspot.com/2020/09/the-kiss-quotient-helen-hoang.html"><i>The kiss quotient</i></a> também tem uma premissa até que parecida e é muito mais divertido.<br />
</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Avaliação: 3/5</b> <br /></div></div></div>Marília Barroshttp://www.blogger.com/profile/15992383432796018303noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-485539102660387396.post-50288881374361021392020-09-11T15:13:00.001-07:002020-09-22T16:10:16.269-07:00The kiss quotient, Helen Hoang<div style="text-align: justify;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1MYqS-UYz85mfuFrP2mNEN8ktaN8boTsO0uSIe89R0OUD8roOOj1WqA0pRl0WFwjIZK_q26b8Pay6l5a9-DGfACrbdClLF3Wa-FjH7xUkA5HtDALEqulyMIuXq1WJV26w0uQj0nYE4as/s1600/The+kiss+quotient.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="475" data-original-width="317" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1MYqS-UYz85mfuFrP2mNEN8ktaN8boTsO0uSIe89R0OUD8roOOj1WqA0pRl0WFwjIZK_q26b8Pay6l5a9-DGfACrbdClLF3Wa-FjH7xUkA5HtDALEqulyMIuXq1WJV26w0uQj0nYE4as/s320/The+kiss+quotient.jpg" width="213" /></a></div>
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<br /></div>
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Stella é uma econometrista bem-sucedida de trinta anos com pouca experiência em relacionamentos. Ao ouvir a mãe novamente dizendo que ela precisa se casar e formar família em breve, ela decide contratar Michael, um acompanhante, para ensiná-la a ser boa de cama, já que todas as relações sexuais que teve foram terríveis. Michael, que tem uma regra de não ficar com a mesma cliente mais de uma vez, se vê magneticamente atraído por Stella e acaba aceitando a proposta. E o que vai acontecer com os dois todo mundo já sabe.</div>
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<br /></div>
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<i>The kiss quotient </i>é um romance clichê em seu desenvolvimento, mas não tanto nos personagens: Stella tem Asperger e é a rica da relação, e Michael tem ascendência vietnamita (eu não leio muitos romances, mas até onde sei interesses românticos asiáticos são bem raros, especialmente com protagonistas brancas!). Os dois têm sua bagagem bem explicada, das dificuldades de socialização dela aos dramas familiares dele, de forma que conseguimos entender as motivações deles.</div>
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<br /></div>
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O que não é tão fácil de entender é a atração irresistível que eles sentem um por outro. E sinceramente? Nem precisa ser: é um livro de romance. Em geral não gosto de instalove, mas aceitei nesse caso justamente porque é o tipo de situação na qual os personagens não devem se apaixonar e sabem bem disso, e esse é o impedimento para eles ficarem juntos desde o início. Gostei bastante de como eles vão se aproximando e ficando mais íntimos aos poucos, cheio de cenas fofinhas e açucaradas que me deixaram sorrindo sozinha. Quando eles de fato ficam juntos, no entanto, as coisas ficam mais desinteressantes. As cenas de sexo, que eram importantes para mostrar a evolução dos dois, acabam ficando repetitivas e quase exageradas. Em mais de um momento pensei "parem com a pegação, vocês dois, que momento inapropriado para isso!" — especialmente considerando o fato de a Stella ser uma pessoa mais reservada. Mas é aquela coisa: isso pode ser problema meu, que torço horrores para um casal até eles ficarem juntos e depois já não ligo tanto para o que acontece em seguida. Se você quer ler um livro cheio de cenas quentes, garanto que o livro tem mais cenas quentes do que se espera pela capinha ilustrada.</div>
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<br /></div>
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Os conflitos no relacionamento de Stella e Michael são um tanto previsíveis e até chatinhos, mas, de novo, quase ninguém lê um livro de romance pelos conflitos. <i>The kiss quotient </i>apresenta toda a doçura que um bom romance deve ter. Só que açúcar demais pode dar diabetes, e talvez seja o caso desse livro.</div>
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<b><br />
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<div style="text-align: justify;">
<b>Avaliação: 3,5/5</b></div>
Marília Barroshttp://www.blogger.com/profile/15992383432796018303noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-485539102660387396.post-72894983767432659452020-09-04T15:13:00.000-07:002020-09-04T15:13:20.204-07:00Lendo a estante: um livro curtinho e outro comprido<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgeoGIsaLoDzhrKbE2OydpDr4buc8bM9AivR6l_f3GOWn00PTG6bsln2WrJgZs3EZy5N0IP4R-Lienh0thXiYkKAFjO3C9LAqHcSSrBm3XcjW5XybXshMOdBl3dIuTH-Udz5RLP-izUz8Y/s1600/A+taste+of+the+unexpected.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="475" data-original-width="291" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgeoGIsaLoDzhrKbE2OydpDr4buc8bM9AivR6l_f3GOWn00PTG6bsln2WrJgZs3EZy5N0IP4R-Lienh0thXiYkKAFjO3C9LAqHcSSrBm3XcjW5XybXshMOdBl3dIuTH-Udz5RLP-izUz8Y/s200/A+taste+of+the+unexpected.jpg" width="122" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><i>A taste of the unexpected</i>, Roald Dahl</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Por que tenho: </b>Minha irmã comprou há muuuito tempo, em uma época em que o dólar era barato e dava para comprar livros em inglês sem criar um rombo na carteira.<br />
</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Por que li agora: </b>Já tinha planejado ler <i>Diga aos lobos que estou em casa</i> em seguida, então quis algo curtinho, e como são contos pude ler no período em que ouvia o audiolivro de <i>Red, white & royal blue</i>. Ou melhor, nos momentos em que não estava a fim de ouvi-lo mas queria ler algo. Não sei por que demorei tanto para ler esse livro, acho que esqueço de livros muito antigos na estante e quando penso na próxima leitura costumo focar em romances.<br />
</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>O que achei: </b>Os três continhos do livro são no estilo de escrita do Roald Dahl para adultos: humor negro e um pouquinho de suspense e tensão. É uma leitura divertida e rápida.<br />
</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Avaliação: 3,5/5</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0XSbA0kgf0GaG4sqHacP8ujAS7nNvTuz2wuFm67ajNtJrFm7Iv1x7R0N9AF_bVzvZEghDHv_dBZsZ2UEtpG2asK2utU-5Fk-GluZnr7Jl1xQnYwPzs8FNme8mkw8KtAdKaRiruibJ6y0/s1600/Diga+aos+lobos+que+estou+em+casa.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="457" data-original-width="318" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0XSbA0kgf0GaG4sqHacP8ujAS7nNvTuz2wuFm67ajNtJrFm7Iv1x7R0N9AF_bVzvZEghDHv_dBZsZ2UEtpG2asK2utU-5Fk-GluZnr7Jl1xQnYwPzs8FNme8mkw8KtAdKaRiruibJ6y0/s200/Diga+aos+lobos+que+estou+em+casa.jpg" width="138" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><i>Diga aos lobos que estou em casa</i>, Carol Rifka Brunt </b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Por que tenho: </b>Esse livro ficou bem popular na época do lançamento, tantos nos blogs daqui (quando meio mundo tinha parceria com a Novo Conceito e lia todos os lançamentos deles) quanto nos gringos. Acabei comprando em uma promoção depois de um tempo, na época do meu vício em fuçar sites de livrarias e procurar livros por menos de quinze reais.<br />
</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Por que li agora: </b>Demorei para ler porque morro de preguiça de livros muito compridos, confesso. Acabei tirando o livro da estante porque achei que depois de ler livros mais curtos podia ter uma leitura mais demorada, e também ia usar o livro para o Around the year para um tema específico.<br />
</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>O que achei: </b>Quando paro para pensar sobre o que é a história, sobre uma menina que era apaixonada pelo tio e depois fica amiga do namorado dele, não consigo não achar estranho. Mas, ainda que eu ache que alguns aspectos dos relacionamentos entre os personagens poderiam ser diferentes, o fato é que gostei bastante do livro, um drama familiar escrito de forma muito sensível.<br />
</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Avaliação: 4/5</b></div>
Marília Barroshttp://www.blogger.com/profile/15992383432796018303noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-485539102660387396.post-73054775054260683102020-08-25T16:39:00.001-07:002020-12-31T13:33:19.551-08:00Os (realmente não tão) últimos filmes que eu vi #25<div style="text-align: justify;">E seguimos com os filmes vistos em 2016, quando saíamos de casa sem preocupação e eu ainda estava na faculdade.</div><b><br />
</b><b></b> <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3u4MIzDG-dsPUgXbl6fqmPJ92o6u0HxByWHI24z6IXthNKUREerF7nlnCaLlweSBrMCtf-0GynClpFqgfK9oSkrk_j0jbY2u6XcA2zS49s5dCYo3NIVBV7tel-MovRjo2wfQBDEXGreo/s1600/Jogos+vorazes.jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="210" data-original-width="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3u4MIzDG-dsPUgXbl6fqmPJ92o6u0HxByWHI24z6IXthNKUREerF7nlnCaLlweSBrMCtf-0GynClpFqgfK9oSkrk_j0jbY2u6XcA2zS49s5dCYo3NIVBV7tel-MovRjo2wfQBDEXGreo/s1600/Jogos+vorazes.jpeg" /></a></b></div><div style="text-align: justify;"><b>1. <i>Jogos vorazes: a esperança - parte 1</i> (Francis Lawrence, 2014)</b></div><div style="text-align: justify;">O terceiro livro da série é o que eu menos gosto, então minhas expectativas não estavam muito altas. O fato de terem dividido a história em duas partes também aumentou a desconfiança com o filme. A primeira parte trata da preparação para a guerra e é.... ok, eu acho? A adaptação é fiel — pelo que me lembro do livro, o que não é muito — e o filme consegue trazer os conflitos da trama para a tela, mas falou alguma coisa para mim: mais emoção, brilho próprio, não sei. <b>Avaliação: 3,5/5</b></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFG7qmupETeMrNsCMWavZkwIzx10VcPInV3i6IkUAdmvMQBWKm8Fv9OTMYiojxkFlODbIRhDzoMFmvCe-LiemuTEqbZ6bbTwJNPkiBFmp4pKMMT325vPspTqhDuJJI6b1qWO9iuijdFaE/s1600/A+era+do+r%25C3%25A1dio.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="284" data-original-width="512" height="177" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFG7qmupETeMrNsCMWavZkwIzx10VcPInV3i6IkUAdmvMQBWKm8Fv9OTMYiojxkFlODbIRhDzoMFmvCe-LiemuTEqbZ6bbTwJNPkiBFmp4pKMMT325vPspTqhDuJJI6b1qWO9iuijdFaE/s320/A+era+do+r%25C3%25A1dio.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;"><b>2. <i>A era do rádio </i>(Woody Allen, 1987)</b></div><div style="text-align: justify;"><span class="gend-link">Outro Woody Allen que vi para a faculdade, dessa vez com foco na era de ouro do rádio. O filme é bem fragmentado, misturando a história de um garoto que também é o narrador com anedotas e fofocas das estrelas do rádio. Embora esse formato não seja muito fácil de prender a atenção, como as historinhas são engraçadas isso acaba compensando. O filme tem aquele tom nostálgico e ao mesmo tempo muito irônico tal qual vários outros filmes do diretor. Na escala filmes do Woody Allen, esse fica no meio da lista. <b>Avaliação: 3,5/5 </b></span></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgleg1i1HK6GNmE4ybQ-_wzBVC33cJlYrx9S-8Qe4N-kclFvd7SXXLQ8dnE_IPuURjaZWUkYI1n8_RI-lTx6RjiVURtTL_Fji7CP3918t6OxdcVxyxaK9W_AVr3cyXHUiqsGMHGEFLoke4/s1600/Jogos+vorazes+2.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="340" data-original-width="720" height="151" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgleg1i1HK6GNmE4ybQ-_wzBVC33cJlYrx9S-8Qe4N-kclFvd7SXXLQ8dnE_IPuURjaZWUkYI1n8_RI-lTx6RjiVURtTL_Fji7CP3918t6OxdcVxyxaK9W_AVr3cyXHUiqsGMHGEFLoke4/s320/Jogos+vorazes+2.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;"><b>3. <i>Jogos vorazes: a esperança - o final</i> (Francis Lawrence, 2015)</b></div><div style="text-align: justify;"><span class="gend-link">A segunda parte foca na jornada de Katniss e companhia até a Capital e o derradeiro fim da série. Aqui temos mais ação </span><span class="gend-link">— diferente do anterior, que mostrava a estratégia. Novamente é uma adaptação bem razoável, e de novo sinto falta de alguma coisa. O fato é que Jogos vorazes, tanto os livros quanto os filmes, nunca terá o peso de um Harry Potter ou de outra série que eu acompanhava mais nova, e não adianta eu ter expectativa de que isso vai acontecer. <b>Avaliação: 3,5/5</b></span></div><b><span class="gend-link"> </span></b><b><span class="gend-link"></span></b><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><span class="gend-link"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRde36Z-kJrUkF60v9H-9Znnr5kCBhLjhQiS2L4q8xGrcf3z92UrjG-ow_OAEdtGHRX3fnNr5mCCl5Mn1xKD5lCd44o1A9j5uGFSqDpzT106qKesYBRjI2mjhv-aUXORpn8H1ehFxk2Nc/s1600/A+woman+under+the+influence.jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="737" data-original-width="1191" height="198" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRde36Z-kJrUkF60v9H-9Znnr5kCBhLjhQiS2L4q8xGrcf3z92UrjG-ow_OAEdtGHRX3fnNr5mCCl5Mn1xKD5lCd44o1A9j5uGFSqDpzT106qKesYBRjI2mjhv-aUXORpn8H1ehFxk2Nc/s320/A+woman+under+the+influence.jpeg" width="320" /></a></span></b></div><b><span class="gend-link">4. </span><i>Uma mulher sob influência</i> (John Cassavetes, 1974)</b><div style="text-align: justify;"><span class="gend-link">O filme do John Cassavetes mostra um casal e seus problemas. Nick, o marido, é um trabalhador de família italiana, e Mabel é sua esposa, uma dona de casa que não consegue se expressar diante da repressão que vive e é vista como louca pelos outros. Vi esse filme para a aula de literatura e cinema e estava com medo de ser chato, mas acabei surpreendida. A atuação da Gena Rowlands, a Mabel, é incrível e me deixou impressionada. Infelizmente, a temática do filme se mantém atual, com o ideal de mulher como "bela, recatada e do lar" em alguns grupos dominantes da sociedade. Não vou dizer que é um filme fácil de assistir, porque suas duas horas e meia de duração podem passar lentamente, em especial no início, mas vale a pena. <b>Avaliação: 3,5/5 </b></span></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkZwUJAJOeKn6S2C1bSxUxQDfS2pQzp0yoZsx-cbbQdxVUot9NvAfkrMyH0GfE5zrSWCooXBy8KuppTYHGIcBW2_stB0_EpqwMJdWXYitbh6Wf1EsIcv2oG5h2xFI8VPKbS40itJBuT3s/s1600/Dente+canino.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="682" data-original-width="1600" height="136" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkZwUJAJOeKn6S2C1bSxUxQDfS2pQzp0yoZsx-cbbQdxVUot9NvAfkrMyH0GfE5zrSWCooXBy8KuppTYHGIcBW2_stB0_EpqwMJdWXYitbh6Wf1EsIcv2oG5h2xFI8VPKbS40itJBuT3s/s320/Dente+canino.png" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;"><b><span class="gend-link">5. <i>Dente canino</i> (Yorgos Lanthimos, 2009)</span></b></div><div style="text-align: justify;"><span class="gend-link">A premissa do filme, do mesmo diretor de <i>O lagosta</i>, foi o que me intrigou: em uma família, há a regra de que os filhos só podem sair de casa quando seus dentes caninos caírem. Assim, os três ficam presos no terreno da casa e vivem de acordo com o que os absurdos que pais explicam para eles, completamente alienados. E é isso o filme, uma sequência de bizarrices bem encadeada, e vamos compreendendo as ações dos personagens aos poucos. É chocante e perturbador e não traz respostas óbvias e finais fechados, e saí do Cinusp atordoada e impressionada com o que tinha visto. <b>Avaliação: 4/5</b></span></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKQlqThcPa2bnrZ8twVOU76gmfiB-wbBUVOJRhmFSWWtKQ_iDkQo8fuEBJPVQg1ndkDsHsJPcGeR6LQ8c-_iKuLjVPWOJ6W5PvHhh9GXT8754vs7zPxpdz3K9BxEh7sVPYkj5ECCaTLYc/s1600/Digimon+tri+3.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="675" data-original-width="1200" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKQlqThcPa2bnrZ8twVOU76gmfiB-wbBUVOJRhmFSWWtKQ_iDkQo8fuEBJPVQg1ndkDsHsJPcGeR6LQ8c-_iKuLjVPWOJ6W5PvHhh9GXT8754vs7zPxpdz3K9BxEh7sVPYkj5ECCaTLYc/s320/Digimon+tri+3.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;"><b>6. <i>Digimon Adventure tri. 3: Kokuhaku</i> (Keitaro Motonaga, 2016)</b></div><div style="text-align: justify;">E continuamos a saga de Digimon. A terceira parte é tão (des)interessante quanto a primeira e a segunda, agora focando nos dramas do TK e do Patamon.<b> Avaliação: 3/5</b></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPC5lXqgv1CrfKoVP5Z71iEUmaZEi7wqsbnyuQxBqC4srFDS-QYHUcFXRRV6AdAKgyBFApstb6tFsivho7skuKzAjOYdfSX74-I9B6Vjjdh5F_XcBXxh6yqHaALFhmePvDou5Fg4R6rpo/s1600/The+art+of+getting+by.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1600" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPC5lXqgv1CrfKoVP5Z71iEUmaZEi7wqsbnyuQxBqC4srFDS-QYHUcFXRRV6AdAKgyBFApstb6tFsivho7skuKzAjOYdfSX74-I9B6Vjjdh5F_XcBXxh6yqHaALFhmePvDou5Fg4R6rpo/s320/The+art+of+getting+by.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;"><b>7. <i>A arte da conquista</i> (Gavin Wiesen, 2011) </b></div><div style="text-align: justify;">O filme estava na minha lista faz tempo porque é uma comédia romântica com a Emma Roberts e o Freddie Highmore, dois atores de que gosto. Mas acabei um pouco decepcionada. Os personagens não têm muito carisma. Freddie interpreta o garoto introvertido e sem motivação, um pouco niilista e deprimido. Emma é a garota que vai dar sentido à vida dele e só está lá para isso. Não sei, talvez a minha cota de filmes-sobre-jovens-tristes-que-terão-sua-vida-transformada-por-garotas já tenha passado do limite. Mas acho que o problema principal é que o filme não desenvolve o suficiente as outras partes. Tem conflitos familiares, dramas com a escola e a relação do protagonista com a arte, mas embora isso tudo ganhe resolução faltou a profundidade que eu esperava <span class="gend-link">— e olha que eu nem esperava muito por saber que o foco seria no romance. Enfim, é assistível e dispensável. </span><b><b>Avaliação: 2,5/5</b></b></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg49rE7m8Ni0yj160l5Hg_LGuaHNs5aJtxHMub5R4Ju9W-8dEGt1Ts2h6G7rGNKCyIeuLKxawa1taXtrBk9bY56K1XMvIYVPUZy95QbJJIgmqx7H8D4vbMoqsf-sxtMAAwzThPdhLzQ2zk/s1600/Nashville.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="581" data-original-width="1200" height="154" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg49rE7m8Ni0yj160l5Hg_LGuaHNs5aJtxHMub5R4Ju9W-8dEGt1Ts2h6G7rGNKCyIeuLKxawa1taXtrBk9bY56K1XMvIYVPUZy95QbJJIgmqx7H8D4vbMoqsf-sxtMAAwzThPdhLzQ2zk/s320/Nashville.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;"><b>8. <i>Nashville</i> (Robert Altman, 1975)</b></div><div style="text-align: justify;">Outro das obrigações da faculdade, o filme compõe um retrato da cidade americana capital do country a partir de dezenas de personagens, de cantores consolidados no gênero, empresários, aspirantes a celebridades, todos com ligações entre si. Também não é um filme fácil de assistir, demora um tempo para entender quem é quem, mas o esforço é recompensado. A relação entre política e o mundo do entretenimento está sempre em pauta e o final fecha com chave de ouro todo esse mosaico de personalidades. <b>Avaliação: 4/5</b></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFfZYaeqCkgsesVkSjd0yTBlNjwUan0qjZNQwBQ7opXHQJrwKvqWOJbxFFGagJ3FwMj3DmGkH9NjrulkBI6PuX6gYrogAzhDyPX5wISxvL3gWAg_SO4DLmJGSXPpzCr0Yi12f3OqwMC94/s1600/A+vida+acontece.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="244" data-original-width="415" height="188" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFfZYaeqCkgsesVkSjd0yTBlNjwUan0qjZNQwBQ7opXHQJrwKvqWOJbxFFGagJ3FwMj3DmGkH9NjrulkBI6PuX6gYrogAzhDyPX5wISxvL3gWAg_SO4DLmJGSXPpzCr0Yi12f3OqwMC94/s320/A+vida+acontece.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;"><b>9. <i>A vida acontece</i> (Kat Coiro, 2011) </b></div><div style="text-align: justify;">Uma comédia levinha para ver quando precisamos de filmes mais positivos quase sempre é uma boa, né? No caso, temos Krysten Ritter interpretando uma mãe cuja vida não mudou tanto assim após ter o bebê (tirando, obviamente, o fato de ter que cuidar do filho). A história é bem previsível, e exatamente por isso é um filme gostosinho de ver. <b>Avaliação: 3/5</b></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjw_JqwCycmgA4Yk7rKu7JQAyNWycg8XH9FV8M3qt7Wb7HaN1NefSVbTJNpHME8TKA9LNghFFA63j3KxFgy0ytnFTOs_ccGZfDHP_0x-RjnDxYWo0n6qVWaGrSwki_bH_jey4FgF7pfJeY/s1600/O+abutre.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="628" data-original-width="1200" height="167" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjw_JqwCycmgA4Yk7rKu7JQAyNWycg8XH9FV8M3qt7Wb7HaN1NefSVbTJNpHME8TKA9LNghFFA63j3KxFgy0ytnFTOs_ccGZfDHP_0x-RjnDxYWo0n6qVWaGrSwki_bH_jey4FgF7pfJeY/s320/O+abutre.jpg" width="320" /></a></b></div><div style="text-align: justify;"><b>10. <i>O abutre</i> (Dan Gilroy, 2014) </b></div><div style="text-align: justify;">Esse é um daqueles filmes hollywoodianos elogiados por todo mundo por ter uma temática interessante e uma boa atuação. Jake Gyllenhaal interpreta Louis, um trambiqueiro que descobre que pode ganhar muito dinheiro filmando acidentes, crimes e outras coisas horríveis. A partir daí ele vai ficando cada vez mais maníaco para criar o seu império de filmagens e vemos como ele e a mídia não têm escrúpulos. Para ser sincera, pelo que tinham falado do filme eu esperava algo mais impactante. Não que seja sem graça, mas achei o filme um pouco esquecível. Não sei se é porque o formato é tradicional demais ou porque não ligo tanto para o tema, mas foi um filme que pensei "nossa, que louco" enquanto via e depois de desligar a TV não pensei mais nele. <b>Avaliação: 3,5/5</b></div>Marília Barroshttp://www.blogger.com/profile/15992383432796018303noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-485539102660387396.post-9378127918742521642020-07-10T12:43:00.000-07:002020-07-10T12:43:11.017-07:00Lendo a estante: Maratona Asiática<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6b8xbhw9g3uCFWvb5QVj6Ej_jJF044Qys925HyyZRoEQcm1dPlwUXGoRgjFy7Xrmf2rnuR3NuitX0c47QHM5Ji4KLwoKl5SOBvCD22wNCyhV5Lefk4oRTRXIRoaIvJ8RA5R0jYXRZ20g/s1600/o+buda+no+sotao.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1041" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6b8xbhw9g3uCFWvb5QVj6Ej_jJF044Qys925HyyZRoEQcm1dPlwUXGoRgjFy7Xrmf2rnuR3NuitX0c47QHM5Ji4KLwoKl5SOBvCD22wNCyhV5Lefk4oRTRXIRoaIvJ8RA5R0jYXRZ20g/s200/o+buda+no+sotao.jpg" width="130" /></a></div>
<b><i>O Buda no sótão</i>, Julie Otsuka</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Por que tenho: </b>Minha irmã comprou na Festa do Livro da USP há uns bons anos. </div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Por que li agora: </b>Eu decidi que era hora de acabar com essa pendência. O livro está na estante há tanto tempo que outro livro da autora, <i>Quando o imperador era divino</i>, comprado alguns anos depois, também já está juntando poeira na estante. Além disso, queria que a minha primeira leitura para a Maratona Asiática fosse um livro mais curto, ideal para iniciar o projeto com o pé direito.</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>O que achei: </b>O livro é narrado por um coletivo de mulheres japonesas que imigraram para os Estados Unidos na esperança de bons casamentos. Partindo da jornada delas na longa viagem de navio até o período da Segunda Guerra Mundial, em que japoneses foram perseguidos e enviados para campos de trabalhos forçados nos Estados Unidos, a autora apresenta as mais variadas experiências de vida, sem focar em uma mulher por muito mais que uma frase. A ideia é interessante, mas o livro brilha mais no início, quando as mulheres são uma voz mais coletiva mesmo, do que quando o destino delas começa a se diferenciar demais e a narração parece mais uma lista de acontecimentos possíveis do que um romance.</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Avaliação: 3,5/5 </b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCY2OY4I3b78qX0x_iIoHxIyrQluryBd0_Ru8f3JtiIdyCnt1BFYtL91Elgcb0QJ8hfE_d1BS0N_6bsggmg5xpeMUcfBl-HIy0fGem8_rnPOUfkBRmhN3yF6nzumbL8CaYzbRWSvRTocU/s1600/O+%25C3%25BAltimo+homem+na+torre.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1063" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCY2OY4I3b78qX0x_iIoHxIyrQluryBd0_Ru8f3JtiIdyCnt1BFYtL91Elgcb0QJ8hfE_d1BS0N_6bsggmg5xpeMUcfBl-HIy0fGem8_rnPOUfkBRmhN3yF6nzumbL8CaYzbRWSvRTocU/s200/O+%25C3%25BAltimo+homem+na+torre.jpg" width="132" /></a></div>
<b><i>O último homem na torre</i>, Aravind Adiga</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Por que tenho: </b>Gostei muito dos outros livros do autor que li, <a href="https://plzsiriwantsomemore.blogspot.com/2010/12/o-tigre-branco-aravind-adiga.html"><i>O tigre branco</i></a> e <a href="https://plzsiriwantsomemore.blogspot.com/2012/05/entre-assassinatos-aravind-adiga.html"><i>Entre assassinatos</i></a>, então é claro que fiquei interessada no lançamento mais recente dele.</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Por que li agora: </b>Achei que a Maratona Asiática seria uma boa oportunidade para ler o livro, como representante da Índia.</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>O que achei:</b> O livro mostra o cotidiano de moradores de um prédio em Mumbai. Eles recebem uma proposta generosa de compra de seus apartamentos por um gigante do ramo imobiliário e precisam decidir individualmente se vão aceitá-la. O último homem na torre, um professor aposentado e viúvo, não quer se mudar, e daí surge uma série de conflitos entre os moradores.</div>
<div style="text-align: justify;">
Gosto do fato do romance explorar um pouco de cada morador do prédio e mostrar os laços dessa vida comunitária — e quais são os limites desses laços. No entanto, há momentos em que a leitura se torna cansativa com tantos personagens. São quatrocentas páginas para uma história simples e tinha dias em que eu pegava o livro e ficava grudada nele, querendo saber o que ia acontecer, e outros em que só queria que o livro acabasse. </div>
<div style="text-align: justify;">
Aravind Adiga continua com sua crítica social mordaz, mostrando uma Índia em que a corrupção e a ganância imperam, mas infelizmente achei a história um tanto alongada demais.</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Avaliação: 3,5/5</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgaF-rmrebdI6La_-UiSrWVxMMj49G8kVOtdhrxpmB1eO16OIr_uKsq7PyIY9bgrUQ-_WSOh-E690-2jxJ7gxEqDb1tUSvJAf_Ps4KqaiTuzRWdGr3fRfys8TXd3ySp0ST0o8D3CyJ27L4/s1600/O+melhor+que+pod%25C3%25ADamos+fazer.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="499" data-original-width="354" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgaF-rmrebdI6La_-UiSrWVxMMj49G8kVOtdhrxpmB1eO16OIr_uKsq7PyIY9bgrUQ-_WSOh-E690-2jxJ7gxEqDb1tUSvJAf_Ps4KqaiTuzRWdGr3fRfys8TXd3ySp0ST0o8D3CyJ27L4/s200/O+melhor+que+pod%25C3%25ADamos+fazer.jpg" width="141" /></a></div>
<b><i>O melhor que podíamos fazer</i>, Thi Bui</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Por que tenho: </b>Vi essa graphic novel sendo bem elogiada no lançamento lá fora e ela me chamou a atenção por ser uma história de imigração do Vietnã, país sobre o qual não conheço quase nada.</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Por que li agora: </b>Eu queria ler um quadrinho para a maratona, e fora autores japoneses essa era minha única opção na estante.</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>O que achei: </b>A autora inicia a história mostrando o momento em que vira mãe para então refletir sobre o que é família e contar o passado dos seus pais. Eu preferia um foco em uma das coisas: ou na relação da autora com a família ou a história dos seus pais. Ou melhor, o problema não é tratar de passado e presente, mas de misturar os dois na narração. Fui capturada pelo início e fiquei decepcionada quando a autora começou a voltar para o passado. Gostaria mais de algo linear. Dito isso, gostei da arte e achei a voz da narradora bem honesta nas suas memórias. E é sempre interessante conhecer mais sobre um país diferente.</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Avaliação: 3,5/5</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlxgrejUtVekQaEPxzE521bwoGn0cZyYAL9pvoLoVHQNoYQqxQn0vnjzKHmU_iek70HKToHS1rf78k7_hB_H7KsW4PzELitWyM9gsdaX5xcUSKNwPXlnfSh4F7Bizk4KZVN1gV6XAmfsc/s1600/Botchan.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="320" data-original-width="211" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlxgrejUtVekQaEPxzE521bwoGn0cZyYAL9pvoLoVHQNoYQqxQn0vnjzKHmU_iek70HKToHS1rf78k7_hB_H7KsW4PzELitWyM9gsdaX5xcUSKNwPXlnfSh4F7Bizk4KZVN1gV6XAmfsc/s200/Botchan.jpg" width="130" /></a></div>
<b><i>Botchan</i>, Natsume Soseki</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Por que tenho: </b>Minha irmã é fã do autor e sempre compra os lançamentos dele da Estação Liberdade na Festa da USP.</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Por que li agora: </b>Outro caso de "Marília, toma vergonha na cara!". Tinha quatro livros do Soseki na estante e não tinha lido nenhum até agora (ironicamente, li dois livros dele alugados na biblioteca). Tenho um caso crônico de preguiça de clássicos na estante. Mas aí chegou a maratona, e estava no fim do mês, e Botchan é um livro curtinho, que eu sabia que ia terminar a tempo: a oportunidade perfeita.</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>O que achei: </b>Aqui temos Soseki na sua veia mais cômica, com a história de Botchan, um jovem que acaba virando professor de matemática em uma cidade do interior. Mimado pela antiga criada da família, ele julga tudo e todos e se envolve em confusões com os alunos e outros professores. É um livro cotidiano e engraçadinho, mas terminei sem saber bem o que fazer com isso. Sinto que não ter um conhecimento do Japão da época deixou mais difícil de entender quais são os alvos da crítica. </div>
<b>Avaliação: 3,5/5 </b>Marília Barroshttp://www.blogger.com/profile/15992383432796018303noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-485539102660387396.post-57938418756912369092020-06-20T11:57:00.000-07:002020-06-20T11:57:11.682-07:00Maratona asiática: encerramento<div style="text-align: justify;">
Relendo meu <a href="http://plzsiriwantsomemore.blogspot.com/2020/05/maratona-asiatica-de-maio.html">post</a> da maratona agora, percebi que não cumpri as tarefas exatamente como pretendia. Mesmo assim, posso dizer: a maratona asiática foi finalizada com sucesso! Foram nove livros, uma série de mangás, sete filmes e seis séries para o projeto, um número superior ao que eu esperava. Segue a lista:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Livros</b></div>
<div style="text-align: justify;">
1. <i>O Buda no sótão</i>, Julie Otsuka</div>
<div style="text-align: justify;">
2. <i>Starfish</i>, Akemi Dawn Bowman</div>
<div style="text-align: justify;">
3. <i>O último homem na torre</i>, Aravind Adiga</div>
<div style="text-align: justify;">
4. <i>Inconvenient daughter</i>, <span itemprop="author" itemscope="" itemtype="http://schema.org/Person"><span itemprop="name">Lauren J. Sharkey</span> </span></div>
<div style="text-align: justify;">
5. <i>O melhor que podíamos fazer</i>, Thi Bui</div>
<div style="text-align: justify;">
6. <i>Botchan</i>, Natsume Soseki</div>
<div style="text-align: justify;">
7.<i> Sisters Matsumoto</i>, Philip Kan Gotanda</div>
<div style="text-align: justify;">
8. <i>When Dimple met Rishi</i>, Sandhya Menon</div>
<div style="text-align: justify;">
9.<i> Penance</i>, Kanae Minato</div>
<div style="text-align: justify;">
E a série de mangás <i>Limit</i>, Keiko Suenobu</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Filmes</b></div>
<div style="text-align: justify;">
1.<i> Plano-sequência dos mortos</i>, Shin'ichirô Ueda</div>
<div style="text-align: justify;">
2. <i>Yesterday</i>, Danny Boyle</div>
<div style="text-align: justify;">
3. <i>Love suicides</i>, Edmund Yeo</div>
<div style="text-align: justify;">
4. <i>Dot 2 dot</i>, Amos Why</div>
<div style="text-align: justify;">
5. <i>Para todos os garotos: P.S. ainda amo você</i>, Michael Fimognari</div>
<div style="text-align: justify;">
6. <i>Tigertail</i>, Alan Yang</div>
<div style="text-align: justify;">
7.<i> A voz do silêncio</i>, Naoko Yamada</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Séries</b></div>
<div style="text-align: justify;">
1. A primeira temporada de <i>Eu nunca... </i></div>
<div style="text-align: justify;">
2. Alguns episódios de <i>Homecoming</i> (ou <i>Where is my friend's home?</i>)</div>
<div style="text-align: justify;">
3. Os primeiros seis episódios de <i>Ainori Love Wagon: Asian Journey</i></div>
<div style="text-align: justify;">
4. Os primeiros três episódios de <i>Age of Youth</i> (ou <i>Hello, my twenties!</i>)</div>
<div style="text-align: justify;">
5. Um episódio de <i>Gatchaman Crowds</i></div>
<div style="text-align: justify;">
6. Muitos episódios de <i>Malhação: viva a diferença</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj199CIfSfCAy30SYsCb74Ob9eN6hyeU2ukcpcmpXQD3pwsyW96DCaBfbWTBQNCM13F_9KF0xOu7h4X2r7jPJMNZphO9onGcne7VceTqDt8zm9Qpd2e3CKTndRQDLDYwyABaxG6ksplzoY/s1600/Maratona.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="400" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj199CIfSfCAy30SYsCb74Ob9eN6hyeU2ukcpcmpXQD3pwsyW96DCaBfbWTBQNCM13F_9KF0xOu7h4X2r7jPJMNZphO9onGcne7VceTqDt8zm9Qpd2e3CKTndRQDLDYwyABaxG6ksplzoY/s200/Maratona.png" width="200" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<i> </i></div>
<div style="text-align: justify;">
Não atingi a variedade de países que gostaria (as únicas coisas que não são do Leste Asiático são da Índia) e consumi mais coisas americanas, mas o saldo é bem positivo. O que reparei nesse mês é que as escolhas americanas que fiz falam muito sobre identidade e a relação dos personagens com a cultura de ascendência deles. Em <i>Starfish</i> e <i>Inconvenient daughter</i>, aparece o preconceito e a inicial negação dessa cultura — no primeiro por uma tentativa da mãe branca da protagonista de tomar o controle e apagar os elementos japoneses da família, e no segundo pela protagonista ser adotada e não conviver com pessoas asiáticas além do seu irmão, também adotado. Em <i>Never have I ever</i> e <i>When Dimple met Rishi</i>, há a questão de até que ponto devem ser adotadas as tradições culturais familiares, com conflitos entre as protagonistas e os personagens que são mais apegados à cultura indiana. <i>Tigertail</i> e <i>O melhor que podíamos fazer </i>mostra famílias imigrantes e a distância entre os pais, que deixaram sua terra natal em busca de oportunidades melhores, e os filhos, bem integrados na cultura americana. E<i> O Buda no sótão</i> e <i>Sisters Matsumoto</i> retratam os sofrimentos dos japoneses nos Estados Unidos durante a Segunda Guerra.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Isso significa que pessoas asiático-americanas só falam sobre identidade, preconceito e questões culturais? Não, só significa que meu interesse por histórias contemporâneas e coming of age acabou levando minhas escolhas para esse lado. Fiquei um pouco surpresa quando comparei a variedade de temas do que consumi das coisas americanas e dos países da Ásia (zumbis, bullying, expansão imobiliária, arte urbana, viagens...), é verdade, mas gostei de ter essa imersão em histórias que são mais semelhantes às minhas e da minha família e que conversam entre si, porque são todas de alguma forma sobre ser o Outro. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Pretendo postar sobre todas as leituras e os filmes em breve. Sobre as séries não tem muito o que falar porque a maioria eu nem conclui ainda. Minha maior recomendação é <i>Eu nunca...</i>, uma série adolescente com momentos engraçados e tristes, que eu devorei em pouco tempo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Gostei bastante de escolher o que ia ler ou ver para a maratona, e em junho estou focando em conteúdo LGBTQ+ (só deixei as séries de lado porque não queria começar outras coisas). Ainda que eu consuma conteúdo de minorias com certa frequência, essas maratonas garantem uma intencionalidade nas minhas escolhas que não tenho no resto do ano.</div>
Marília Barroshttp://www.blogger.com/profile/15992383432796018303noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-485539102660387396.post-75879669669966960472020-05-26T12:52:00.000-07:002020-05-26T12:52:06.223-07:00Starfish, Akemi Dawn Bowman<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWZurGFN-SrDU-IMXc63zdeLfMjnQKLxST4fgrX_-eUXHfs4gFSskcPidA9ojehcWvNF9dC1PFpdBOuPYg_r2cmJ_gm9WaZ7MOpuj2Jk9ujxwWq-BdIehojZFqIrUic9vSqfa7sMFxqMg/s1600/Starfish.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="475" data-original-width="314" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWZurGFN-SrDU-IMXc63zdeLfMjnQKLxST4fgrX_-eUXHfs4gFSskcPidA9ojehcWvNF9dC1PFpdBOuPYg_r2cmJ_gm9WaZ7MOpuj2Jk9ujxwWq-BdIehojZFqIrUic9vSqfa7sMFxqMg/s320/Starfish.jpg" width="211" /></a></div>
<br />
Conheci esse livro porque ele estava disponível para ler no <a href="https://rivetedlit.com/free-reads/">site</a> da editora durante maio. Ele conta a história de Kiko, uma jovem mestiça de pai de ascendência japonesa e mãe branca. O sonho dela é estudar na Prism, uma escola de artes em Nova York, onde ela acredita que poderá recomeçar e esquecer de seu passado traumático. No entanto, ela recebe uma carta de rejeição da escola, e terá que superar seus medos de outra forma.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Starfish</i> não é uma leitura leve — Kiko tem familiares abusivos e tóxicos e sofre de ansiedade social —, mas mesmo assim o ritmo de leitura é rápido, típico de YAs, e fiquei bem imersa na história. E assim como em outros YAs, o que mais me incomodou no livro são questões de enredo e personagens. Gostei de ver o amadurecimento da Kiko durante a história, e como pessoa tímida acho fácil de me identificar com ela e suas inseguranças, mas sua evolução acabou mais ligada a fatores externos (um amigo/interesse romântico e um mentor) do que a ela mesma. É como se nada teria mudado se ela não tivesse a sorte de encontrar essas pessoas pelo caminho, e essa não é uma boa mensagem para se passar, ainda que ela só seja implícita.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Além disso, por mais que eu goste do Jamie, ele é um tanto sem graça como personagem. O único defeito dele é não entender a timidez da Kiko e a tratar com impaciência por causa disso, o que é errado, mas também compreensível. E o romance deles é tão óbvio.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No geral, gostei do retrato da família da Kiko, mas queria saber mais sobre os outros familiares além da mãe. Há motivos para eles serem distantes, mas do jeito que a mãe dela é descrita é um pouco surpreendente que o resto da família nunca a tenha confrontado. Eu gostei mais do lado do drama familiar do que o lado romântico do livro, acho que isso resume bem o que achei do livro.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Avaliação: 3,5/5</b></div>
Marília Barroshttp://www.blogger.com/profile/15992383432796018303noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-485539102660387396.post-54151100044709471042020-05-13T17:36:00.001-07:002020-05-26T12:48:07.521-07:00Lendo a estante: Pequenos incêndios por toda parte e O homem que passeiaAs leituras a seguir foram feitas no final de janeiro e início de fevereiro. Por coincidência, ambos os livros se encaixam na maratona asiática, então vamos fingir que foi de propósito.<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPfNB1fygOpcOEpSuwMf9Grv49KdHyDLcq9wUBYKbgyWR7JA5Pd4zY2HnUSWRSb9bE-HzV8WR84cPREbuK6UEXXqPnh2XuTx9qpq3_d9d3MJL2ejwpG8smfHk9O8suo2lFEyN3AcJxJ90/s1600/Pequenos+inc%25C3%25AAndios+por+toda+parte.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1199" data-original-width="800" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPfNB1fygOpcOEpSuwMf9Grv49KdHyDLcq9wUBYKbgyWR7JA5Pd4zY2HnUSWRSb9bE-HzV8WR84cPREbuK6UEXXqPnh2XuTx9qpq3_d9d3MJL2ejwpG8smfHk9O8suo2lFEyN3AcJxJ90/s200/Pequenos+inc%25C3%25AAndios+por+toda+parte.jpg" width="133" /></a><i><b>Pequenos incêndios por toda parte</b></i><b>, Celeste Ng</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Por que tenho: </b>Adorei <a href="http://plzsiriwantsomemore.blogspot.com/2018/08/leituras-do-mes-julho.html"><i>Everything I never told you </i></a>e fiquei com vontade de ler tudo que a Celeste Ng já tinha publicado — e <i>Pequenos incêndios por toda parte</i> é o único outro romance dela. Comprei o livro em março de 2019, em uma promoção da Amazon.<br />
<b></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Por que li agora: </b>Um dos motivos foi ler antes da série estrear, para evitar spoilers e quem sabe até acompanhar (spoilers de hoje: pretendo ver a série nesse mês só). O outro motivo foi que sorteei o tema "ler um livro de um autor de umas das suas melhores leituras de 2018 ou 2019" no Around the year, e a primeira autora que pensei foi a Celeste. O fato de eu ter demorado quase um ano depois da compra para ler provavelmente foi pelo medo da decepção, algo que me acompanha quando tenho motivos para achar que vou adorar um livro (e, para meus padrões, demorar um ano é surpreendentemente pouco!). <br />
<b></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>O que achei: </b><i>Pequenos incêndios por toda parte </i>é um drama familiar bem desenvolvido e que prende a atenção, mas não senti o livro da mesma forma que senti <i>Everything I never told you</i>, porque não tem o mesmo tom de mistério nem senti algum tipo de identificação pessoal com os personagens. Queria que os personagens principais fossem explorados de forma mais igual, porque senti falta de conhecer melhor alguns membros da família Richardson, como o Trip. Também achei o foco narrativo confuso em certos momentos, entrando na mente de um personagem quando contava sobre outro. Se fosse meu primeiro contato com a obra da Celeste, possivelmente gostaria mais do livro, mas como <i>Everything I never told you</i> é um dos meus livros favoritos dos últimos anos não tenho como não ficar um pouco decepcionada.<br />
<b></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Avaliação: 3,5/5 </b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGqb2bZb35AvgXeTNOMW5-QlOLCNLhblpNUq3AhiHJkQ_fqJEwDwqA5dslSTxmnugBySI8SsDVWwKKe0hcL1jHOM2zINOGkyv_negn7NRUf2RxfzodbDUGsrB0uuc8A2nBVfP2fvSEO8w/s1600/O+homem+que+passeia.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="1297" data-original-width="899" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGqb2bZb35AvgXeTNOMW5-QlOLCNLhblpNUq3AhiHJkQ_fqJEwDwqA5dslSTxmnugBySI8SsDVWwKKe0hcL1jHOM2zINOGkyv_negn7NRUf2RxfzodbDUGsrB0uuc8A2nBVfP2fvSEO8w/s200/O+homem+que+passeia.jpg" width="138" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><i>O homem que passeia</i>, Jiro Taniguchi </b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Por que tenho: </b>Minha irmã comprou.<br />
<b></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Por que li agora: </b>Não era um livro que estava no meu radar e minha irmã não amou, então demorei um pouco para tirá-lo da estante. Decidi ler em um momento que queria algo rápido, depois de passar uns dias ouvindo um audiobook acabei me sentindo culpada por negligenciar a estante, e qual a melhor e mais rápida forma de riscar um livro da lista? Ler um quadrinho, é claro.<br />
<b></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>O que achei: </b><i>O homem que passeia</i> é um mangá com histórias curtinhas de caminhadas que o protagonista faz por aí, algo no estilo "poéticas do cotidiano". É uma leitura fácil e tem momentos bonitos, mas não me marcou.<br />
<b></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Avaliação: 3/5</b><b> </b></div>
Marília Barroshttp://www.blogger.com/profile/15992383432796018303noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-485539102660387396.post-5620649681147304962020-05-01T15:46:00.000-07:002020-05-01T15:46:00.173-07:00Maratona asiática de maio<div style="text-align: justify;">
Maio é o <span>mês do patrimônio asiático-americano e das ilhas do Pacífico nos Estados Unidos, o que dá origem a projetos especiais. Um deles é a <a href="https://twitter.com/asianreadathon">Asian Readathon</a>, uma maratona literária para ler livros asiáticos. Como tenho muitos livros que se encaixam na proposta e tenho também um tédio enorme por causa da quarentena, decidi participar da maratona, em uma versão ainda maior, incluindo filmes e séries também. As tarefas oficiais são:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span> </span> </div>
<div style="text-align: justify;">
1. Ler qualquer livro escrito por uma pessoa asiática</div>
<div style="text-align: justify;">
2. Ler um livro com um personagem asiático ou escrito por alguém asiático com que você se identifique</div>
<div style="text-align: justify;">
3. Ler um livro com um personagem asiático ou escrito por alguém asiático que seja diferente de você</div>
<div style="text-align: justify;">
4. Ler um livro recomendado por uma pessoa asiática </div>
<div style="text-align: justify;">
5. Ler<i> Pequenos incêndios por toda parte</i>/ver a série (opcional)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAR0E0s2uaOweGH5-oE9bsh7kMzEdzBC3WM_cFejMBu4S8wrUmqYSA3J6JlxQJuJ441m5B2skzPTUjuB27NmsiRiCbH8Wa_mvEBJl94ab93gCe6SKL9x4vPasdI0tqlnHNtvLryOqeduM/s1600/Maratona.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="400" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAR0E0s2uaOweGH5-oE9bsh7kMzEdzBC3WM_cFejMBu4S8wrUmqYSA3J6JlxQJuJ441m5B2skzPTUjuB27NmsiRiCbH8Wa_mvEBJl94ab93gCe6SKL9x4vPasdI0tqlnHNtvLryOqeduM/s200/Maratona.png" width="200" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A ideia inicial é que não se repitam as etnias/nacionalidades, e vou respeitá-la nas quatro tarefas principais. Mas se ler/ver algo extra, não vejo problema em repetir, já que minha intenção principal é diminuir a pilha de livros parados na estante, e eu não tenho tanta diversidade em questão de países. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Minhas escolhas literárias são:</div>
<div style="text-align: justify;">
1. <i>Viver</i>, Yu Hua ou <i>Secondhand world</i>, Katherine Min</div>
<div style="text-align: justify;">
2. <i>O buda no sótão</i>, Julie Otsuka (uma mulher de ascendência japonesa, como eu)</div>
<div style="text-align: justify;">
3. <i>O último homem na torre</i>, Aravind Adiga ou <i>O pintor de letreiros</i>, R. K. Narayan (homens indianos, diferente de mim)</div>
<div style="text-align: justify;">
4. <i>O melhor que podíamos fazer</i>, Thi Bui (recomendado <a href="https://www.youtube.com/watch?v=p_gJYcu38SQ">aqui</a>) </div>
<div style="text-align: justify;">
Algumas opções extras que tenho na estante ou no Kindle: os mangás <i>Limit</i>, Keiko Suenobu; <i>Jovens de elite</i>, Marie Lu; <i>Life</i>, Lu Yao; <i>The kiss quotient</i>, Helen Hoang; <i>Miracle Creek</i>, Angie Kim; <i>A fórmula preferida do professor</i>, Yoko Ogawa; <i>Botchan</i>, Natsume Soseki... </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Minhas escolhas de filme:</div>
<div style="text-align: justify;">
1. <i>Plano-sequência dos mortos</i></div>
<div style="text-align: justify;">
2. <i>Para todos os garotos: PS. ainda amo você </i>(a protagonista é mestiça, como eu)</div>
<div style="text-align: justify;">
3. Não sei ainda, provavelmente algo indiano do Mubi ou da Netflix</div>
<div style="text-align: justify;">
4.<i> Tigertail</i>, indicado pelos <a href="https://twitter.com/AlexShibutani/status/1248778935678230531">irmãos</a> <a href="https://twitter.com/MaiaShibutani/status/1248811538246324230">Shibutani</a></div>
<div style="text-align: justify;">
Extras: <i>Yesterday</i>, <i>The farewell</i>, <i>Assunto de família</i>, <i>Você nem imagina</i>, algo do Studio Ghibli... </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para as séries, não tenho como objetivo terminar todas, só começar e ver até onde eu chego.</div>
<div style="text-align: justify;">
1. <i>Eu nunca...</i></div>
<div style="text-align: justify;">
2. <i><span>Ainori Love Wagon: Asian Journey</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
3. <i>The untamed</i></div>
<div style="text-align: justify;">
4. Ainda estou procurando um k-drama com um clima mais leve</div>
<div style="text-align: justify;">
5. <i>Little fires everywhere</i></div>
<div style="text-align: justify;">
Extras: vou continuar <i>Malhação: viva a diferença</i>, <i>Gatchaman crowds</i> e <i>Terrace house: boys and girls next door</i>.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No final do mês pretendo voltar aqui e contar o que consegui cumprir. Boa sorte para mim (e para todos os outros participantes)! </div>
Marília Barroshttp://www.blogger.com/profile/15992383432796018303noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-485539102660387396.post-42967921608690589262020-04-24T11:44:00.000-07:002020-04-24T11:44:36.926-07:00Projeto Lendo a estante: apresentação e primeiras leituras<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Que leitor nunca ouviu falar da palavra tsundoku, o ato de acumular pilhas de livros não lidos? Que leitor nunca se sentiu representado por ela?</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQbeAs0kMFhkvJm-vF0R50BfX0I4E5GOP_ebCm39cgvXk8n2BE0GxJvauv7xgPXOU-KKSnfZT5Vjd4CQDxCqXKl9lgt2GPbPi5uzx4bmlHgDQYN_WgrcuHW4HrC3gN1RSCeywPmDOh1Yo/s1600/Bela+e+os+livros+n%25C3%25A3o+lidos.gif" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="180" data-original-width="320" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQbeAs0kMFhkvJm-vF0R50BfX0I4E5GOP_ebCm39cgvXk8n2BE0GxJvauv7xgPXOU-KKSnfZT5Vjd4CQDxCqXKl9lgt2GPbPi5uzx4bmlHgDQYN_WgrcuHW4HrC3gN1RSCeywPmDOh1Yo/s320/Bela+e+os+livros+n%25C3%25A3o+lidos.gif" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Olha essa bela estante cheia de livros não lidos!</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br />
Acho interessante pensar na minha trajetória de leitora. Antes só comprava/ganhava livros em épocas especiais, e me contentava em relê-los várias vezes, alternando com livros emprestados por aí. Conforme fui crescendo, no entanto, descobri o apelo dos grandes sites com seus saldos de livro a menos de dez reais. Fiz a festa, inúmeras vezes. Percebi que já não gostava de pagar trinta, quarenta reais em um livro que queria muito quando podia comprar outros três ou quatro livros com esse dinheiro. O que aconteceu com o tempo? Pilhas que se acumularam, ao mesmo tempo que lia livros alugados da biblioteca ou e-books. O período da biblioteca, no entanto, foi importante para perceber que eu não precisava ter tantos livros. Com tanta opção por aí, a releitura não era mais minha prioridade e comprar livros por curiosidade e pelo preço baixo me parecia um exagero quando se podia alugá-lo de graça. E atualmente não tenho comprado tanto, e também não tenho ido a bibliotecas há um tempinho, mas os e-books são tentações constantes que me fazem deixar os livros da estante de lado de vez em quando.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Baseada no blog <a href="https://746books.com/">746 Books</a>, decidi finalmente contar quantos livros não lidos tenho na minha estante e cheguei no número redondo de 250. A ideia do projeto Lendo a estante é ler os livros e comentar um pouco sobre eles: o que motivou minha compra (ou o motivo pelo que ele chegou até mim), por que os li agora (se adiei muito a leitura, isso mudou minha opinião do livro? Já perdi a vontade de lê-lo? Etc.) e o que achei. O objetivo com isso é refletir um pouco sobre meu consumo e meus hábitos de leitura. Não vou ler só livros da estante durante o ano, mas quero ter o projeto em mente sempre que for decidir minha próxima leitura.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Tenho a meta numérica de terminar o ano com 200 livros não lidos na estante, em vez de 250, mas tenho consciência de que isso talvez não seja possível, porque continuo comprando livros. Então a meta mais verdadeira é ler 50 livros da estante, não importando o número que vai ficar no final. Pretendo postar dois ou três livros de cada vez no blog, e como sempre já começo atrasada, com os primeiros livros do ano.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpVmcRY_yc9VOqrgFh9MaNqMHk5S82IDojyosoaQontL0ibyqLyQqad1tHxs3FfC_hxt6X2hMZok1rIH4MYd9oc4q3EJtEyCsO3ayQGQXirhU45CoblQGjY1h_O9-MPvcQfEViBsIQGsE/s1600/As+Garotas.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="349" data-original-width="244" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpVmcRY_yc9VOqrgFh9MaNqMHk5S82IDojyosoaQontL0ibyqLyQqad1tHxs3FfC_hxt6X2hMZok1rIH4MYd9oc4q3EJtEyCsO3ayQGQXirhU45CoblQGjY1h_O9-MPvcQfEViBsIQGsE/s200/As+Garotas.jpg" width="137" /></a></div>
<b><i>As garotas</i>, Emma Cline</b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Por que tenho:</b> Comprei o livro em uma promoção da Saraiva on-line por 9,90 ano passado. Fiquei interessada pelo livro desde o lançamento, pelo hype criado pelos blogs gringos, mas vi críticas negativas também, então esperei por um preço realmente bom para comprar.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Por que li agora:</b> É um livro que não está há tanto tempo na estante, então não deu tempo de enjoar dele, e me parecia uma leitura de fácil envolvimento, que era o que eu queria para a minha primeira leitura do ano. Usei o livro para a categoria “inspirado em uma notícia” no Around the Year.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>O que achei: </b>O livro tinha mesmo a atmosfera que eu esperava, com uma narrativa coming of age que me prendeu de início ao fim. Eu não conhecia muito sobre cultos, então achei interessante esse aspecto do enredo, mas o foco é mais na atração que a protagonista sente pelo culto ficcional estilo Charles Manson do que propriamente nos crimes que ocorreram. Gostei bastante da caracterização da Califórnia dos anos 60 e do tédio juvenil da protagonista. Eu não morro de amores pelos filmes da Sofia Coppola, mas esse livro me lembrou da obra da diretora. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Avaliação: 4/5</b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsFvokxQYSlXm-_pZBtvkW_z9uOPga_6-8LocQf4RdZ-kWGVu8JEpp1FTlyV8axGFzBmHH_mPbkciXH4rbdcx5JbawOQkLEmPvLJIduoIFONvBaNfWlpJH60ix7gGeg6SYjL2NOQpW_Pg/s1600/As+%25C3%25A1guas-vivas+n%25C3%25A3o+sabem+de+si.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="1297" data-original-width="896" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsFvokxQYSlXm-_pZBtvkW_z9uOPga_6-8LocQf4RdZ-kWGVu8JEpp1FTlyV8axGFzBmHH_mPbkciXH4rbdcx5JbawOQkLEmPvLJIduoIFONvBaNfWlpJH60ix7gGeg6SYjL2NOQpW_Pg/s200/As+%25C3%25A1guas-vivas+n%25C3%25A3o+sabem+de+si.jpg" width="138" /></a></div>
<b><i>As águas-vivas não sabem de si</i></b><i>,</i> <b>Aline Valek</b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Por que tenho:</b> Acompanho a newsletter da Aline faz um tempinho, e gosto muito da escrita dela. Não leio tanta ficção científica, mas os elogios ao livro e a capa linda me fizeram dar uma chance, comprando-o em uma promoção por metade do preço.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Por que li agora: </b>Sorteei o tema “livro que se passa em um lugar ou época em que não gostaria de morar” no Around the year e essa foi minha primeira ideia — definitivamente não quero morar no fundo do oceano. Esse foi um dos muitos livros da minha lista adiados por um motivo simples: preguiça. Mesmo que minha irmã já tivesse lido e me assegurado que é uma leitura fácil, ainda fiquei com a ideia de que não seria tão instigante pelo que vi de outras pessoas falando sobre os capítulos narrados pelos seres marinhos.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>O que achei: </b>Minha irmã tinha razão — não foi uma leitura complicada. É um livro diferente do que tenho lido, mas a Aline Valek conseguiu criar uma ótima ambientação e quase me senti no fundo do mar junto com a Corina. Teve algumas partes que achei mais entediantes, mas no geral fiquei bem envolvida na história.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Avaliação: 4/5 </b></div>
Marília Barroshttp://www.blogger.com/profile/15992383432796018303noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-485539102660387396.post-47487061878012627382020-04-07T13:27:00.003-07:002020-04-07T13:27:52.988-07:00Os (realmente não tão) últimos filmes que eu vi #24<div style="text-align: justify;">
Os filmes da vez foram vistos no final de 2016. Isso significa que tenho três anos de filmes atrasados para postar. Eu até desistiria e começaria do zero, se não tivesse algumas das resenhas deles escritas em papel. Nos próximos posts talvez eu comece a fazer metade de filmes que vi nessa época e metade dos filmes atuais. Por enquanto, fiquemos com o passado distante, quando a gente podia pensar em sair de casa e aproveitar a programação cultural da cidade.</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGlpOd8VaO69TjTgVEVlQw5_FinobAvLOH9_q-an6e3VMMp5xTJBT9AklM4mimuvh7_aiA8gl1_EdBJufNWBnYm0OXnbl7oYeMXavcuDGEWO7wuArdquY5whHn0Jz9NNQoDVA2V3UrVn8/s1600/Miss+Hokusai.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="844" data-original-width="1500" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGlpOd8VaO69TjTgVEVlQw5_FinobAvLOH9_q-an6e3VMMp5xTJBT9AklM4mimuvh7_aiA8gl1_EdBJufNWBnYm0OXnbl7oYeMXavcuDGEWO7wuArdquY5whHn0Jz9NNQoDVA2V3UrVn8/s320/Miss+Hokusai.jpg" width="320" /></a></b></div>
<b> 1- <i>Sarusuberi: Miss Hokusai</i> (Keiichi Hara, Stephanie Sheh e Michael Sinterniklaas, 2015)</b><br />
<div style="text-align: justify;">
A animação japonesa conta a história da filha do pintor Hokusai mostrando como funcionava o mercado de arte na época e a diferença no tratamento entre homens e mulheres do ramo. O filme tem umas partes bem bonitas, mas faltou alguma coisa — ele explora vários elementos, como o romance, o relacionamento familiar e até um tom de fantasia, mas no final fiquei sem entender qual era exatamente a mensagem a ser passada. <b>Avaliação: 3,5/5</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8Ouivol_sBrxLn-FNTTBfhLrLXCgBgXtn28W9C9jTYSlc5awzAgauZa8tPxfyn6Bzg-KZckIm8Cb7luOQkyB3e3ownTqnQTShkscnYatOswJQ8jbPCV9k7ntOJTwTu1qD8j-_3AnwOaQ/s1600/Um+homem+s%25C3%25A9rio.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1057" data-original-width="1600" height="211" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8Ouivol_sBrxLn-FNTTBfhLrLXCgBgXtn28W9C9jTYSlc5awzAgauZa8tPxfyn6Bzg-KZckIm8Cb7luOQkyB3e3ownTqnQTShkscnYatOswJQ8jbPCV9k7ntOJTwTu1qD8j-_3AnwOaQ/s320/Um+homem+s%25C3%25A9rio.jpg" width="320" /></a></div>
<b>2- <i>Um homem sério</i> (Ethan e Joel Coen, 2009)</b></div>
<div style="text-align: justify;">
Eu nem sei o que foi que me levou a ter vontade de ver esse filme. Talvez ele tenha sido elogiado na época do lançamento? Talvez a banalidade da sinopse tenha me conquistado? Talvez parecesse um bom começo para alguém conhecer a obra dos irmãos Coen? São questões. O fato é que demorei tanto para vê-lo, quando estava nas vésperas de sair do catálogo da Netflix, e aí eu já conhecia outros filmes dos diretores<b> </b>(<i>Queime depois de ler</i> — não entendi e <a href="http://plzsiriwantsomemore.blogspot.com/2014/08/os-ultimos-filmes-que-eu-vi-6.html"><i>Inside Llewyn Davis: balada de um homem comum </i></a> — gostei). Minha opinião a respeito de Um homem sério é a mistura do que achei dos outros: não entendi e gostei. Toda questão religiosa do judaísmo não faz muito sentido para mim, que nunca me envolvi com religião. Mas algo me atraiu nessa história banal de um homem banal, mesmo que eu não saiba dizer o que é. Para mim, isso foi mais que o suficiente. <b>Avaliação: 3,5/5 </b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjbswnpYThWUsh76lQjUIo9tx0p90eCxobnamhtsJWdvLoNQEpMz6YvzHOsTGjPFI9Nr4QoeEEIKo14yldj-SupNLRRLLkHJ50H7jcInAfHnRbcMF-RIDP9rH9nW-8hLxyDhuwss8LhwM/s1600/Feiti%25C3%25A7o+do+tempo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="679" data-original-width="1351" height="160" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjbswnpYThWUsh76lQjUIo9tx0p90eCxobnamhtsJWdvLoNQEpMz6YvzHOsTGjPFI9Nr4QoeEEIKo14yldj-SupNLRRLLkHJ50H7jcInAfHnRbcMF-RIDP9rH9nW-8hLxyDhuwss8LhwM/s320/Feiti%25C3%25A7o+do+tempo.jpg" width="320" /></a></div>
<b>3- <i>Feitiço do tempo</i> (Harold Ramis, 1993)</b></div>
<div style="text-align: justify;">
Quantas referências a esse filme você já viu por aí? Eu já vi tantas que senti necessidade de vivenciar o tal Dia da Marmota. O filme tem aquele esquema óbvio de "é errando que se aprende", com Bill Murray interpretando um carinha da previsão do tempo chato demais que aos poucos vai entendendo como pode se tornar uma pessoa melhor. Eu adoro esse tipo de estrutura repetitiva, então o filme já tinha pontos garantidos, mas não tive nenhuma empatia com o protagonista, ou seja: por mim ele bem que poderia se dar mal. <b>Avaliação: 3,5/5</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNPu4s1CuCsBlsRkhZWjazsfcp9Sk3msuUIIBMU13KuXDQdeOCFnaxahp3zHCZt0Ae9QnY2x3ogXjTPRjupLgp9T3SEMB5EdGdgrhUH4dxZOeklzn9ligkcDO8PPAHLNZlUorhrc4pyUc/s1600/Os+reis+do+ver%25C3%25A3o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="748" data-original-width="1330" height="179" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNPu4s1CuCsBlsRkhZWjazsfcp9Sk3msuUIIBMU13KuXDQdeOCFnaxahp3zHCZt0Ae9QnY2x3ogXjTPRjupLgp9T3SEMB5EdGdgrhUH4dxZOeklzn9ligkcDO8PPAHLNZlUorhrc4pyUc/s320/Os+reis+do+ver%25C3%25A3o.jpg" width="320" /></a></div>
<b>4- <i>Os reis do verão</i> (</b><b>Jordan Vogt-Roberts, 2013) </b></div>
<div style="text-align: justify;">
Conheci o filme pelo pôster de jovens pulando em um lago e fiquei interessada sem nem saber sobre o que era. Acontece que é um filme masculino demais, focado em três garotos que se cansam da vida familiar e vão morar por conta própria na floresta. É um filme bonitinho, com um clima de<a href="http://plzsiriwantsomemore.blogspot.com/2017/07/os-realmente-nao-tao-ultimos-filmes-que.html"><i> Conta comigo</i></a> e tal, mas achei o protagonista muito chato e os personagens em geral um tanto rasos. Quem rouba a cena é o Biaggio, o alívio cômico que merecemos. <b>Avaliação: 3,5/5</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiws5Ciz9R2fX4JeMijIxv_IQxLVnY19m1kARRaBKJb2pMqS_2TqPfVGggT1s_JOKu4OmId69HgldszrnJO8HFC2gBY3OtjN6MHLoICo39PVwJVDpYFiD8WLkA_Ob8RvovKp3lOYe0qPBg/s1600/A+bela+e+a+fera.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="466" data-original-width="700" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiws5Ciz9R2fX4JeMijIxv_IQxLVnY19m1kARRaBKJb2pMqS_2TqPfVGggT1s_JOKu4OmId69HgldszrnJO8HFC2gBY3OtjN6MHLoICo39PVwJVDpYFiD8WLkA_Ob8RvovKp3lOYe0qPBg/s320/A+bela+e+a+fera.jpg" width="320" /></a></div>
<b>5- <i>A bela e a fera</i> (Jean Cocteau, 1946)</b></div>
<div style="text-align: justify;">
No projeto de ver um filme dos 1001 por mês, há meses em que vejo aquilo que quero e outros que assisto a algo aleatório por ser mais prático. Vamos aproveitar oportunidades, não é mesmo? Vi <i>A bela e a fera</i> em uma mostra de fantasia do Cinusp. Apesar da releitura do conto de fadas ser bem anterior à animação da Disney, é um pouco difícil não comparar as duas. Isso tira um pouco da graça do filme, porque o básico da história é o mesmo. Mesmo assim, o visual é bem impactante. O castelo da Fera pode não ter os objetos falantes da versão da Disney, mas não deixa de ser mágico do seu modo. Ainda assim, talvez o filme tenha envelhecido mal para mim. Foi uma experiência interessante assisti-lo, mas não me marcou. <b>Avaliação: 3/5 </b></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjV4H2eG8KvdrpgxpJxZhOLtlQn_9YylGkqMavuECUp1TN3yqg2CFkA9BrPSb9OlEgsutnyd7mY29b7s0opa7bv_zwM44u6ajbguCt5JDifW1oPyj5tkCGr_usFIzl7NQHmlVKTORUbFk/s1600/Oxal%25C3%25A1+cres%25C3%25A7am+pitangas.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="358" data-original-width="600" height="190" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjV4H2eG8KvdrpgxpJxZhOLtlQn_9YylGkqMavuECUp1TN3yqg2CFkA9BrPSb9OlEgsutnyd7mY29b7s0opa7bv_zwM44u6ajbguCt5JDifW1oPyj5tkCGr_usFIzl7NQHmlVKTORUbFk/s320/Oxal%25C3%25A1+cres%25C3%25A7am+pitangas.jpg" width="320" /></a></div>
<b>6- <i>Oxalá cresçam pitangas: histórias de Luanda</i> (Kiluanje Liberdade e Ondjaki, 2007)</b></div>
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Vi esse documentário na aula de literatura africana focada em Angola. O filme fala sobre a cidade de Luanda, acompanhando alguns personagens de diferentes tipos. O formato é bem convencional e funciona para o que o filme propõe, apresentando um panorama da cidade para quem não a conhece. <b>Avaliação: 3,5/5 </b></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBnt2UvVkU2jBfS6GJ8XjiQ9GnEmJZWJG6SutGWjrhI9Y1gkQYpqaau5R9R2CfCBb9szG2KIOgfEf2Y8m4gkZyX-s5uBLOffyQ5g5oPs6xtylrxiZ0gL4k3hdav9uXzcLPJAHi719MZ14/s1600/As+Patricinhas+de+Beverly+Hills.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="282" data-original-width="500" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBnt2UvVkU2jBfS6GJ8XjiQ9GnEmJZWJG6SutGWjrhI9Y1gkQYpqaau5R9R2CfCBb9szG2KIOgfEf2Y8m4gkZyX-s5uBLOffyQ5g5oPs6xtylrxiZ0gL4k3hdav9uXzcLPJAHi719MZ14/s320/As+Patricinhas+de+Beverly+Hills.jpg" width="320" /></a></div>
<b>7- <i>As patricinhas de Beverly Hills</i> (Amy Heckerling, 1995) </b></div>
<div style="text-align: justify;">
Eu sei racionalmente que já tinha visto esse filme antes, mas como não lembrava de nada achei que valeria a pena vê-lo novamente. É um filme adolescente típico e hoje se tornou icônico, mas não é um dos meus favoritos. Tenho raiva da Cher ser ~clueless~ e odeio que a Tai passe por um makeover e goste disso. Eu sei que o filme desconstrói um pouco os estereótipos, mas não o suficiente. Sem problematizar, é um filme bem divertido, mas ainda prefiro filmes adolescentes da minha geração. <b>Avaliação: 3,5/5 </b></div>
<div style="text-align: justify;">
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<b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQT_Q78THvwhESeQYCSw4SOYC36UwIKjEeipMsp2W36U2HXdClB4o53avniTLQ1sWVTM5_b2wg2LQXlH-FjNEWCOU1VxkwVp6vu-hnCHjhKyIMWIsUknYT76M80gBAMhHFeivgY5w_ah8/s1600/A+ratinha+valente.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="618" data-original-width="1100" height="179" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQT_Q78THvwhESeQYCSw4SOYC36UwIKjEeipMsp2W36U2HXdClB4o53avniTLQ1sWVTM5_b2wg2LQXlH-FjNEWCOU1VxkwVp6vu-hnCHjhKyIMWIsUknYT76M80gBAMhHFeivgY5w_ah8/s320/A+ratinha+valente.jpg" width="320" /></a></b></div>
<b>8- <i>A ratinha valente </i>(Don Bluth, 1982)</b></div>
<div style="text-align: justify;">
Essa animação é bem conhecida nos Estados Unidos, mas aqui não parece ter feito muito sucesso. A estética e o enredo lembram um pouco os filmes da idade das trevas da Disney; o filme não reluta em mostrar um pouco de sangue, e a ideia por trás do NIMH também é meio sombria para o universo infantil. Gosto do fato da protagonista ser uma ratinha que é mãe viúva: se é raro ver fêmeas como personagens principais em filmes de animais, imagina então protagonistas adultas e mães? Dito isso, o roteiro em si infelizmente não empolga. A aventura é bem tradicional, tem um deus ex machina fortíssimo, e alguns personagens são bem clichês.<b> Avaliação: 3/5</b></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9hWXCtkOfT-FrpbI1AryKRvHWcKzgVo0rc6dRI0g-ydmY4-3hrOmK11Eii7kc9feMhGWJ4NTQtZnpmPq0BfY7q8wdnugrjiOBrq4evkr3FvgkNFOC188sCPlKau1H1yk9Hw09CqkkFU4/s1600/Os+sete+suspeitos.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="551" data-original-width="980" height="179" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9hWXCtkOfT-FrpbI1AryKRvHWcKzgVo0rc6dRI0g-ydmY4-3hrOmK11Eii7kc9feMhGWJ4NTQtZnpmPq0BfY7q8wdnugrjiOBrq4evkr3FvgkNFOC188sCPlKau1H1yk9Hw09CqkkFU4/s320/Os+sete+suspeitos.jpg" width="320" /></a></div>
<b>9- <i>Os sete suspeitos</i> (Jonathan Lynn, 1985)</b></div>
<div style="text-align: justify;">
É um filme baseado no jogo de tabuleiro Detetive!!! E a adaptação funciona. Precisa suspender um pouco a descrença, é claro, mas as coisas se encaixam. Na verdade, eu já tinha visto esse filme antes, mas só me lembrava de umas cenas e de que tinha vários finais. Fiquei surpresa com o conteúdo político do enredo, que provavelmente eu não tinha entendido quando vi pela primeira vez e que continuei sem entender completamente agora (ops), e que envolve macartismo<b> </b>e tal. É claro que esse é só o pano de fundo dos personagens, a história se passa apenas em uma mansão com ares mal-assombrados e o tom que prevalece é de humor negro. E eu realmente não lembrava o quanto o filme era engraçado. É um humor ridículo na maior parte do tempo, sim, mas quem se importa? Eu dei gostosas risadas. Lá pelo final, no entanto, todo esse exagero começa a cansar e você só quer saber quem matou, com que arma e em que aposento. E os fins em si são interessantes, mas também um pouco cansativos. Ainda assim, fica a recomendação. <b>Avaliação: 3,5/5 </b></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidj-cT3rs1wabVwp_zqondv_WXiWStKQwoNcCpqPoo19rH21daRb4119_vvmavdj-k9u0Ar93xzi5uyAuBk2h1ed74vMTVTxDqhsncW-m9iAyQhLh6RGC7F4MkATrDlfFkZgPnAP-fPN4/s1600/Zelig.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="526" data-original-width="1078" height="156" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidj-cT3rs1wabVwp_zqondv_WXiWStKQwoNcCpqPoo19rH21daRb4119_vvmavdj-k9u0Ar93xzi5uyAuBk2h1ed74vMTVTxDqhsncW-m9iAyQhLh6RGC7F4MkATrDlfFkZgPnAP-fPN4/s320/Zelig.jpg" width="320" /></a></div>
<b>10- <i>Zelig</i> (Woody Allen, 1983)</b></div>
<div style="text-align: justify;">
Revi o filme do Woody Allen sobre um homem-camaleão para uma disciplina da faculdade. Confesso que essa revisitação foi um pouco decepcionante — o formato de documentário não teve tanto impacto já que eu sabia o que viria a seguir. Acabei achando um filme que só tem uma hora e vinte meio cansativo. Mas isso não significa que <i>Zelig </i>não seja bom. Ele continua sendo um dos meus favoritos entre aquilo que vi do Woody Allen, justamente por ser um dos mais diferentes. <b>Avaliação: 4/5 </b></div>
Marília Barroshttp://www.blogger.com/profile/15992383432796018303noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-485539102660387396.post-49720816850277631062020-03-26T17:46:00.000-07:002020-04-23T14:45:08.693-07:00Retrospectiva: 2019<div style="text-align: justify;">
No ano de 2019 eu postei no blog um total de zero vezes. E eu não sei bem o motivo. Acho que blogar é uma questão de hábito e de repente as coisas se acumulam e não dá mais vontade de continuar. Também tem o fato de que quase ninguém mais bloga atualmente, então que incentivo eu tenho para continuar? Mas 2020 é um novo ano e com ele vem novas tentativas! Quem sabe o blog volte de verdade, porque tenho escrito mais mesmo sem publicar, ou quem sabe ele morra afogado de vez.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Por enquanto, fico aqui com uma retrospectiva de coisas legais do ano passado, como se 2020 tivesse acabado de começar e não estivéssemos no final de março já.</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<b>Livros</b></div>
<div style="text-align: justify;">
Em 2019 participei do <a href="https://www.goodreads.com/group/show/174195-around-the-year-in-52-books">Around the year in 52 books</a>, um desafio para ler 52 livros no ano, parecido com o da Popsugar e outros genéricos. Minha parte<b> </b>favorita é que os temas do desafio são votados pelos participantes, então é divertido participar desse processo de construção da lista, ainda que haja muitas reviradas de olhos e frustração porque, adivinha só, pessoas são diferentes entre si e têm outras preferências e nem todo mundo é da mesma bolha internética! </div>
<div style="text-align: justify;">
Ano passado também comecei a anotar minhas leituras numa planilha, para poder analisar o que eu leio. O que eu descobri não é muito surpreendente: leio um pouco mais de autoras mulheres, mais autores brancos (72%) e mais ficção contemporânea. Um terço dos livros que li foi escrito por alguém americano, o que achei uma porcentagem surpreendentemente baixa considerando a dominação do mercado. Assinei por uns meses o Kindle Unlimited e por isso li vários livros nacionais (21%).</div>
<div style="text-align: justify;">
Preencher essa planilha, que ainda trazia questões sobre diversidade, me trouxe uma série de questões; como leio bastante coisa japonesa, sempre ficava em dúvida se colocava os livros como diversos ou não. O que é diversidade deve ser visto a partir da minha perspectiva ou da deles? Ao mesmo tempo, ficava triste toda vez que marcava com certeza absoluta que o livro não era diverso, apenas com personagens brancos e héteros.</div>
<div style="text-align: justify;">
Para 2020, fica o desejo de ler mais diversidade, mas com consciência que minha prioridade é diminuir minha pilha de livros não lidos. Pretendo fazer um projeto desencalhando livros da estante e contando um pouco sobre eles, para analisar porque demorei para lê-los e se isso mudou algo na minha avaliação do livro. </div>
<div style="text-align: justify;">
Segue uma lista das minhas leituras favoritas de 2019:</div>
<ul>
<li><b><i>A gigantesca barba do mal</i>, Stephen Collins</b></li>
<li><b><i>História do novo sobrenome</i>, Elena Ferrante</b></li>
<li><b><i>Querida konbini</i>, Sayaka Murata</b></li>
<li><b><i>Disgrace</i>, J. M. Coetzee</b></li>
<li><b><i>Coração azedo</i>, Jenny Zhang </b></li>
</ul>
<ul></ul>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoDQ7KoLrsIZh4LGPuQnOIDI-ThMcPp68l6MPczJ18vrCe6fODRdT0GxtiYg-ymRQxWWBKbc81aTpbjTnWS8WTWyRsVLNSfI2c0N_bqabW-CxrRUXtuqgFdTSVpkJFtgUr5yC0l1K98SY/s1600/A+gigantesca+barba+do+mal.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="595" data-original-width="1200" height="158" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoDQ7KoLrsIZh4LGPuQnOIDI-ThMcPp68l6MPczJ18vrCe6fODRdT0GxtiYg-ymRQxWWBKbc81aTpbjTnWS8WTWyRsVLNSfI2c0N_bqabW-CxrRUXtuqgFdTSVpkJFtgUr5yC0l1K98SY/s320/A+gigantesca+barba+do+mal.png" width="320" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: left;">
<b>Filmes</b></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
Vi 84 filmes em 2019, o que é um número alto para meus padrões. No último semestre da faculdade, descobri que tinha direito a uma assinatura gratuita universitária do Mubi, e aproveitei bastante essa oportunidade. Assisti a filmes desconhecidos só porque pareciam interessantes, algo que não fazia há bastante tempo, e fiquei bem mais incentivada para ver filmes de países diferentes e clássicos esquecidos.</div>
<div style="text-align: justify;">
Também fiz<b> </b>uma planilha com os filmes que vi e os resultados são um pouco mais tristes do que os livros. Mais que 75% dos filmes assistidos foi dirigido por um homem, e 45% dos filmes são americanos.</div>
<div style="text-align: justify;">
Para 2020, pretendo ver um filme dirigido por mulher por mês, além de continuar vendo um filme dos 1001 para ver antes de morrer e uma animação por mês. </div>
<div style="text-align: justify;">
Meus filmes favoritos de 2019 foram:<br />
<b></b></div>
<ul>
<li><b><i>Mensagem para você</i> (1998)</b></li>
<li><b><i>Buscando...</i> (2018) </b></li>
<li><b><i>Homem-Aranha no Aranhaverso</i> (2018)</b></li>
<li><b><i>Tito e os pássaros </i>(2018) </b></li>
<li><b><i>Ingrid vai para o oeste</i> (2017)</b></li>
<li><b><i>A criada</i> (2016)</b></li>
<li><b><i>Oitava série</i> (2018)</b></li>
<li><b><i>A pele que habito</i> (2011) </b></li>
<li><b><i>Bacurau</i> (2019)</b></li>
<li><b><i>Cara gente branca</i> (2014)</b></li>
</ul>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrP_6CHLeh8U0hw5d5GcXXxAuXUQYF0F4KKG7xOA9TwG2iKqx4xr_sLSa1TMmuCkBKEUslaVRqe9D-bqWaOCExJkRCdK0buwFoar8LqWanj6H9d3nuhL1mqQxME71Cbt0qZRWky_ev_kw/s1600/bacurau.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="399" data-original-width="710" height="179" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrP_6CHLeh8U0hw5d5GcXXxAuXUQYF0F4KKG7xOA9TwG2iKqx4xr_sLSa1TMmuCkBKEUslaVRqe9D-bqWaOCExJkRCdK0buwFoar8LqWanj6H9d3nuhL1mqQxME71Cbt0qZRWky_ev_kw/s320/bacurau.jpg" width="320" /></a></div>
</div>
<div style="text-align: left;">
<br />
<b>Séries </b></div>
<div style="text-align: justify;">
Meu ritmo irregular de ver séries continuou em 2019. Essas são algumas coisas que gostei bastante de ver:<b> </b></div>
<ul>
<li><b><i>Mad men</i></b>, sétima temporada (finalmente terminei!)</li>
<li><b><i>Fleabag</i></b>, segunda temporada (sou do time que não gostou muito da primeira)</li>
<li><b><i>Are you the one?</i></b>, oitava temporada (essa é a temporada sexualmente fluida e fico triste de verdade que pouca gente no Brasil ligue para esse reality)</li>
<li><i><b>Terrace House: boys and girls next door</b> </i>(não terminei de ver e tem partes meio entediantes, mas o arco do Daiki é maravilhoso e o elenco em geral é bem mais entrosado do que dos THs seguintes)</li>
<li><b><i>Aggretsuko</i></b>, primeira temporada</li>
<li><b><i>Mozart in the jungle</i></b>, terceira temporada </li>
</ul>
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIFb0qJkQqhXADP_wPyQnkBHJusUA30bGJDhAb6EnQcZCaMgpHgzXASk3SWFLkCibr0Xt5i3Sr8c8sL_pdnmNg-QsCvd-aKNPUPfn8qLwHF7i66xBX6Iogiy2ABDPSA_lqIrpBwYwrJYU/s1600/Fleabag.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="562" data-original-width="941" height="191" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIFb0qJkQqhXADP_wPyQnkBHJusUA30bGJDhAb6EnQcZCaMgpHgzXASk3SWFLkCibr0Xt5i3Sr8c8sL_pdnmNg-QsCvd-aKNPUPfn8qLwHF7i66xBX6Iogiy2ABDPSA_lqIrpBwYwrJYU/s320/Fleabag.jpg" width="320" /></a></div>
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<b>Outras coisas</b></div>
<div style="text-align: justify;">
Coisas aleatórias que descobri ou gostei de ver em 2019:<b> </b></div>
<ul>
<li style="text-align: justify;"><b><a href="https://www.youtube.com/channel/UCbAwSkqJ1W_Eg7wr3cp5BUA/featured">O canal da Safiya Nyygard</a>: </b>nunca pensei que gostaria de uma youtuber que fala principalmente de estilo e maquiagem, mas gosto bastante do jeito investigativo dos vídeos da Safiya. Meus favoritos são os de viagens, mas tenho um carinho especial pelos experimentos misturando as maquiagens. Posso até ter me inspirado e feito um esmalte com uma gota de cada esmalte que tenho (e a cor resultante foi roxo. Quase todas as misturinhas que faço acabam roxas).</li>
<li style="text-align: justify;"><b>ASMR:</b> eu comprei meu primeiro smartphone em 2019(!!!). Isso me fez ter mais tempo para fazer coisas inúteis como ver vídeos de gente cortando sabonete e coisas estranhamente agradáveis, e de alguma forma eu caí no buraco de ASMR. Não ouço por causa de insônia, mas gosto dos vídeos para relaxar e curtir os sons antes de dormir ou para deixar de pano de fundo enquanto leio ou escrevo. O mundo do ASMR é bem vasto e não se resume a uma pessoa sussurrando ou comendo algo no seu ouvido e tem sido divertido explorar esse universo para descobrir quais são meus tipos de sons preferidos. </li>
<li style="text-align: justify;"><b>Podcasts: </b>foram minha principal companhia durante os trajetos diários de ônibus. Gosto de podcasts principalmente sobre cultura pop, dicas de filmes, séries, livros, etc. Ainda não tentei ouvir esses podcasts de narrativa porque sou meio ruim para prestar atenção em áudio. </li>
<li style="text-align: justify;"><b>A temporada do Kévin Aymoz: </b>o Kévin virou meu patinador favorito na temporada passada e agora ele finalmente ficou mais consistente, o que resultou em medalhas, várias medalhas (vamos fingir que o Europeu nunca aconteceu).</li>
<li style="text-align: justify;"><b>Caneta Muji: </b>fiquei viciada em materiais de papelaria em 2019, e isso resultou em muitas compras novas. De cem brush pens da China a canetas de gel de várias marcas diferentes, minha aquisição favorita foi a caneta Muji 0.5 preta, pelo simples fato de que por enquanto foi a caneta que menos falhou na minha mão<b>. </b></li>
</ul>
Marília Barroshttp://www.blogger.com/profile/15992383432796018303noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-485539102660387396.post-16152834996841546562018-10-11T13:34:00.001-07:002018-10-11T13:34:59.989-07:00Os (realmente não tão) últimos filmes que eu vi #23<div style="text-align: justify;">
<b></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4N5ujjIKnO1hG-e_onTOEDNuDgy_aq07pQdc6Q_mOsuS3H4FM0ypEb61kvBpSLUy4emQDZ_19BkB1YMd0NC6hsSrO2y2gPtMSK0BgeEpqjajDQUol3s4LZLiQm3az-okETu6lXOktINs/s1600/The+hunting+ground.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="562" data-original-width="1000" height="179" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4N5ujjIKnO1hG-e_onTOEDNuDgy_aq07pQdc6Q_mOsuS3H4FM0ypEb61kvBpSLUy4emQDZ_19BkB1YMd0NC6hsSrO2y2gPtMSK0BgeEpqjajDQUol3s4LZLiQm3az-okETu6lXOktINs/s320/The+hunting+ground.jpg" width="320" /></a></b></div>
<b> 1- <a href="https://filmow.com/the-hunting-ground-t116185/"><i>The hunting ground</i></a> (Kirby Dick, 2015)</b><br />
<div style="text-align: justify;">
O documentário discute a questão dos estupros nas universidades americanas. Eu o assisti na época do estupro coletivo de uma jovem carioca e é um filme muito importante para quem acha que só país de terceiro mundo sofre com a cultura de estupro ou que a impunidade só ocorre no Brasil. É doloroso ver quanto os abusos sexuais são comuns e como as autoridades evitam criminalizá-los, abafando o casos, para que as universidades não fiquem com má fama. O formato do documentário é bem tradicional, com entrevista com sobreviventes, psicólogos e autoridades. Para quem não vê muito do gênero, como eu, pode ser um pouco cansativo, mas vale a pena para quem quer se informar e, em decorrência disso, sofrer com o machismo do mundo. E é triste também pensar que embora de forma diferente, visto que a estrutura universitária brasileira não é igual à americana, muita coisa se aplica ao Brasil: não temos fraternidades nem ídolos do esporte universitário, mas temos atléticas e festas e o mesmo medo de manchar instituições de renome. <b>Avaliação: 3,5/5 </b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGDMVrjqQcR6KzS-cQmykPm0S1gDSihg00bp9foZs8caHrGeL6UxrruLali_fcBHH8sRf8_phvd5HrwyuKTXK0lz_eBkrObcBjBudOwnInOlJMZyyc2X6Q_HcVsxh9hivnr5QfQ1Ke9Wo/s1600/Blow-up.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="541" data-original-width="1000" height="173" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGDMVrjqQcR6KzS-cQmykPm0S1gDSihg00bp9foZs8caHrGeL6UxrruLali_fcBHH8sRf8_phvd5HrwyuKTXK0lz_eBkrObcBjBudOwnInOlJMZyyc2X6Q_HcVsxh9hivnr5QfQ1Ke9Wo/s320/Blow-up.jpg" width="320" /></a></b></div>
<b> 2- <a href="https://filmow.com/blow-up-depois-daquele-beijo-t4793/"><i>Blow-up: depois daquele beijo</i></a> (Michelangelo Antonioni, 1966)</b><br />
<div style="text-align: justify;">
Vi um pedaço desse filme na escola, enquanto a gente aprendia sobre metalinguagem(?), e fiquei protelando por séculos para assisti-lo inteiro. A sinopse parece a de um filme de mistério: um homem descobre um homem morto ao ampliar uma fotografia que tirou. Mas é um filme de arte, e muita coisa parece não fazer sentido ou é simbólica, e eu honestamente não entendi muito bem. Ainda assim, foi uma experiência interessante, porque é um filme bem diferente do que estou acostumada a ver.<b> </b><b>Avaliação:3,5/5</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOLZKIsewVoYhlQejavkU_qouAB1aei90wjzPGOfrkyEOveV1FKzqiRgkD3_7ZFD3QRlAJiOSrnpHcE9V2ses68ymXNEvXhYSD1U8x-90nwv-aMG30JMWK44AD1X8gCN-VF4ihoeKQ7xU/s1600/Jogos+vorazes.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="563" data-original-width="1000" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOLZKIsewVoYhlQejavkU_qouAB1aei90wjzPGOfrkyEOveV1FKzqiRgkD3_7ZFD3QRlAJiOSrnpHcE9V2ses68ymXNEvXhYSD1U8x-90nwv-aMG30JMWK44AD1X8gCN-VF4ihoeKQ7xU/s320/Jogos+vorazes.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>3- <a href="https://filmow.com/jogos-vorazes-em-chamas-t55609/"><i>Jogos vorazes: em chamas</i> </a>(Francis Lawrence, 2013)</b></div>
<div style="text-align: justify;">
Não gostei especialmente do <a href="http://plzsiriwantsomemore.blogspot.com/2016/04/os-nao-tao-ultimos-filmes-que-eu-vi-18.html">filme</a> de <i>Jogos vorazes</i>, por isso demorei tanto para ver a continuação. Mas, como muita gente já tinha dito, <i>Em chamas</i> é superior ao primeiro filme, e me fez voltar a sentir aquele mal-estar típico de distopias que o livro me trouxe em alguns momentos. Fiquei angustiada no começo do filme e gosto do fato de metade da história se passar fora da arena — não que isso seja mérito do filme, mas enfim. A curiosidade para ver as sequências ficou aguçada. <b>Avaliação: 4/5</b><b> </b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtA7J72lqDbTf_d1JvAm5hAGMM3STnwv_p11e5ByHIv3baLj9xAOX8oOn7dL2MZNe4H_N7AnEQXlJUzxeGoPTA61rDqvt2QY6J5yuR5r6EHTcBGc3LRgUwdEAsjNnFFV9IUGX15ydgZNQ/s1600/Os+exc%25C3%25AAntricos+Tenenbaums.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="664" data-original-width="1600" height="132" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtA7J72lqDbTf_d1JvAm5hAGMM3STnwv_p11e5ByHIv3baLj9xAOX8oOn7dL2MZNe4H_N7AnEQXlJUzxeGoPTA61rDqvt2QY6J5yuR5r6EHTcBGc3LRgUwdEAsjNnFFV9IUGX15ydgZNQ/s320/Os+exc%25C3%25AAntricos+Tenenbaums.jpeg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>4- <i><a href="https://filmow.com/os-excentricos-tenenbaums-t3278/">Os excêntricos Tenenbaums</a> </i>(Wes Anderson, 2001)</b></div>
<div style="text-align: justify;">
Esse<b> </b>é o quinto filme do diretor que eu vejo<b> </b>e é também um dos mais famosos. Como o título sugere, o filme conta a história da família Tenenbaum, que tem personagens excêntricos<b> </b>— como esperado de uma obra de Wes Anderson. O filme prende a atenção, é esteticamente agradável de ver e todos os membros da família são interessantes, mas sinto falta de algo que dê sentido ao filme e que eu possa compreender. Não sinto que eu entendo de verdade a proposta do cinema do diretor, apesar de normalmente aproveitar os filmes dele. <b>Avaliação: 3,5/5</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9N7HaSpbteA5aQRMzRRpa5HKMcG6NdLw153CSsKTLGISrvJePcsWdsgPHTklK-srfeZBQccirBC2NO2QaURdb4MMnR1uWbd6MMubsFW4JSJ2Xe-91iFhiSRkxGGHO5PMJY_SzK66-jKk/s1600/Growing+up+and+other+lies.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1600" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9N7HaSpbteA5aQRMzRRpa5HKMcG6NdLw153CSsKTLGISrvJePcsWdsgPHTklK-srfeZBQccirBC2NO2QaURdb4MMnR1uWbd6MMubsFW4JSJ2Xe-91iFhiSRkxGGHO5PMJY_SzK66-jKk/s320/Growing+up+and+other+lies.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>5- <a href="https://filmow.com/growing-up-and-other-lies-t118598/"><i>Growing up and other lies</i></a> (Darren Grodsky e Danny Jacobs, 2014)</b></div>
<div style="text-align: justify;">
Às vezes a gente coloca filmes na lista da Netflix só porque a descrição parece interessante, sem termos nenhuma referência. E quando não dá vontade de ver nenhum filme conhecido da lista, sobram esses filmes: já que não há expectativa, não há como vê-los no momento errado, não é? Esse filme foca em um grupo de amigos formado por homens héteros (é importante ressaltar) que se conheceram na faculdade. Quando um deles decide se mudar para outra cidade para morar com o pai, eles se reúnem de novo para andar pro Nova York e o convencer a ficar lá. Sinceramente, é um filme bem qualquer coisa. Todos os personagens são um pé no saco e é um filme bem hétero mesmo, no estilo moderninho hipster nova iorquino. Não considero que tenha sido um desperdício do meu tempo, mas não recomendo. Às vezes existe um motivo para alguns filmes não serem tão conhecidos mesmo. <b>Avaliação: 2,5/5</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQsY4b96XQVpGHltmlsbJcOeE5SA9Vz6CUPq1EfzoWNbKo_kQL-m0t3A0fmk2LIc0TJsKRtRER-25lSI6Iw2PFUuWqQm6gmjaO2NIWmxUh9rb0HPGU3AhU8zBHcHLx5ZIdC2tan20fzGM/s1600/Para+sempre+Alice.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1600" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQsY4b96XQVpGHltmlsbJcOeE5SA9Vz6CUPq1EfzoWNbKo_kQL-m0t3A0fmk2LIc0TJsKRtRER-25lSI6Iw2PFUuWqQm6gmjaO2NIWmxUh9rb0HPGU3AhU8zBHcHLx5ZIdC2tan20fzGM/s320/Para+sempre+Alice.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>6- <a href="https://filmow.com/para-sempre-alice-t89071/"><i>Para sempre Alice</i> </a>(Richard Glatzer e Wash Westmoreland, 2014)</b></div>
<div style="text-align: justify;">
Vi o filme só porque ele ia sair do catálogo da Netflix, o que significa que a distância entre eu ter lido o livro e visto o filme foi menor do que eu gostaria. No geral, é uma adaptação relativamente fiel, que muda detalhes e mantém o essencial. Achei que ia me emocionar bem mais vendo a história do que lendo, mas, talvez por já saber o que acontecia, talvez porque eu sabia claramente que o filme é de ficção, isso não aconteceu. Por ser mais rápido, recomendaria ver o filme em vez de ler o livro, mas para mim não é um filme indispensável. <b>Avaliação: 3/5</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-XcnnXEv7SPPEGE4ws6zM7tav8YmBtlq_EOAB3jbasYxgmMyNHa8FnOcq-Mhwg-TErHNdDiIeib2ETLKIbjLQOdICKlhn3GXUx68RtzmkR_qGI_iBdZE41KpcYnR-6XWlIiUNT-ThGzE/s1600/Casa+grande.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="448" data-original-width="800" height="179" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-XcnnXEv7SPPEGE4ws6zM7tav8YmBtlq_EOAB3jbasYxgmMyNHa8FnOcq-Mhwg-TErHNdDiIeib2ETLKIbjLQOdICKlhn3GXUx68RtzmkR_qGI_iBdZE41KpcYnR-6XWlIiUNT-ThGzE/s320/Casa+grande.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<b> 7-<a href="https://filmow.com/casa-grande-t92873/"> <i>Casa grande</i> </a>(Fellipe Barbosa, 2014)</b></div>
<div style="text-align: justify;">
O filme<i> </i>estava em cartaz mais ou menos na mesma época que <a href="http://plzsiriwantsomemore.blogspot.com/2016/01/os-nao-tao-ultimos-filmes-que-eu-vi-16.html"><i>Que horas ela volta?</i></a><b> </b>e vi várias comparações entre os dois, porque eles abordam a mesma temática. A diferença é que enquanto o filme da Anna Muylaert foca na vida da empregada, <i>Casa grande</i>, como indica o título, retrata os patrões. O filme acompanha a vida de Jean, jovem filho da casa grande que está em colapso mas tenta esconder isso. Os pais dele, com claros problemas financeiros, tentam manter a sua posição social enquanto o filho vai descobrindo quem ele é. <i>Casa grande</i> discute bem a questão dos privilégios e desigualdades, embora às vezes opte por um caminho explícito demais, como na discussão escolar sobre cotas. No geral, achei interessante, mas não me conquistou por completo. <b>Avaliação: 3,5/5</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<b></b></div>
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<b></b></div>
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<b></b></div>
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<b><i></i></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b><i><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTA07fa6_HQYgLgkZ_VoiTM5VHl2QocwKGn-TsuqGEQrhtyGFjvzpbDAMlAw-lguZ4KUVi9v8WAkMskBgfBzOmr2-aabOlTzbMFPe7-FHutwttHsGarmp1nk29sTP1pKHBKL6qUoYEVRw/s1600/Qual+seu+n%25C3%25BAmero.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="533" data-original-width="800" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTA07fa6_HQYgLgkZ_VoiTM5VHl2QocwKGn-TsuqGEQrhtyGFjvzpbDAMlAw-lguZ4KUVi9v8WAkMskBgfBzOmr2-aabOlTzbMFPe7-FHutwttHsGarmp1nk29sTP1pKHBKL6qUoYEVRw/s320/Qual+seu+n%25C3%25BAmero.jpeg" width="320" /></a></i></b></div>
<b><i> 8- <a href="https://filmow.com/qual-seu-numero-t20207/">Qual seu número?</a> </i>(Mark Mylod, 2011)</b><br />
<div style="text-align: justify;">
Tinha uma época em que assistia a comédias românticas frequentemente. Eu ainda vejo bastante, mas em geral são filmes adolescentes ou com cara de independentes, fazia muito tempo que não via uma comédia romântica hollywoodiana bem padrão. E honestamente podia ter passado mais tempo sem ver essa. A premissa é interessante: a personagem de Anna Faris lê em uma revista algumas estatísticas sobre quantos parceiros a mulher média já teve e fica chocada com o número. Para não aumentar sua própria contagem e dessa forma diminuir a chance de se casar, ela decide fazer sua lista e reencontrar seus ex-namorados, pois vai que algum deles era mesmo o amor da sua vida? A sua busca pelos ex é feita ao lado do vizinho galinha interpretado por Chris Evans, e acho que todo mundo sabe o que vai acontecer a partir daí. Não faço a menor ideia do que eu estava esperando quando fui ver o filme, porque ele entrega exatamente o que promete, mas eu fiquei tão frustrada. É tudo tão óbvio, tão sem graça. Eu gostei da Anna Faris em <i>A casa das coelhinhas </i>(sério), mas a personagem dela aqui é sem sal. E não ligo para o Chris Evans, desculpa, sociedade. Enfim, não gostei. <b>Avaliação: 2/5</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<b></b></div>
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<b></b></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZ6ShqWXSrFkO4rsChfU5l9iQRtUDzAKJ8zJ16S3V8HklTvIdBtF6GOo1QXMVFcj66bTpfK4dAa50l0DK-nvWgCTu7Jt257-aMZ3-ADdg1JGB9yl5UfT1NMIHHT6tic2gKAQXH9PnJ_tc/s1600/Rubber.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="1200" height="160" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZ6ShqWXSrFkO4rsChfU5l9iQRtUDzAKJ8zJ16S3V8HklTvIdBtF6GOo1QXMVFcj66bTpfK4dAa50l0DK-nvWgCTu7Jt257-aMZ3-ADdg1JGB9yl5UfT1NMIHHT6tic2gKAQXH9PnJ_tc/s320/Rubber.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>9- <a href="https://filmow.com/rubber-t26718/"><i>Rubber</i></a> (</b><b>Quentin Dupieux, 2010) </b></div>
<div style="text-align: justify;">
Às vezes a vida nos dá coisas maravilhosas, como um filme sobre um pneu assassino com poderes telecinéticos. Parece trash, e é trash, mas há uma filosofia por trás: a de que as coisas acontecem por nenhum motivo. Se a vida não faz sentido, por que um filme precisa fazer? Como minha irmã já tinha visto o filme antes, já sabia que ele não seria tão ruim, o que acaba um pouco com o impacto de esperar algo e se deparar com outra coisa, completamente diferente. Mesmo assim, a metalinguagem me surpreendeu logo no início, quando aparecem os espectadores aguardando para ver Rubber. O filme sabe que não há como ele ser realista, então ele brinca com isso desde o início. Para quem não assiste tanta coisa estranha, foi uma bela surpresa. <b>Avaliação: 3,5/5</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMe5NR8O7A7T9drUFTicSohmyEMBuRTXNKL2fbAbLAsiOp44xzY8CGJeHeQzz6hi-sCvOh9NHb220nj3peipKIwQsDu6Anltl8mV2J98ZXic6WNOLJd2XLTgeu0tFsInPlLLk6odZV9mY/s1600/A+garota+de+fogo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="673" data-original-width="1600" height="134" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMe5NR8O7A7T9drUFTicSohmyEMBuRTXNKL2fbAbLAsiOp44xzY8CGJeHeQzz6hi-sCvOh9NHb220nj3peipKIwQsDu6Anltl8mV2J98ZXic6WNOLJd2XLTgeu0tFsInPlLLk6odZV9mY/s320/A+garota+de+fogo.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>10- <a href="https://filmow.com/a-garota-de-fogo-t105724/"><i>A garota de fogo</i></a> (Carlos Vermut, 2014)</b></div>
<div style="text-align: justify;">
Fiquei interessada pelo filme pelo seu título original: <i>Magical girl</i>. Mas, diferente do que esse nome indica, a história não é bem sobre uma garota mágica que luta pelo amor e a justiça. A tal garota não é mágica, mas gostaria de se tornar a Magical Girl Yuriko, e como está doente seu pai sente a necessidade de cumprir todos seus desejos, mesmo que para isso precise de métodos escusos. O foco da trama é mais no pai e no que ele fará, além de termos outros personagens que parecem perdidos no início mas depois vão se encaixando no enredo.O filme é um drama misturado com suspense que me deixou com um gosto amargo na boca. Me lembrou um pouco a obra de Almodóvar, mas o fato de ambos diretores serem espanhóis deve ter influenciado na minha comparação. Uma pena que o filme teve pouco espaço aqui, passando somente em mostras. <b>Avaliação: 4/5</b> </div>
Marília Barroshttp://www.blogger.com/profile/15992383432796018303noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-485539102660387396.post-51797774676100656582018-09-19T12:11:00.000-07:002018-09-19T12:29:43.585-07:00Top 10 perfomances favoritas da temporada: masculino <div style="text-align: justify;">
A temporada 2018-2019 já começou, mas ainda dá tempo para rememorar a temporada olímpica, né? Fiz uma lista das minhas dez performances favoritas de cada categoria para não esquecer daquilo de que mais gostei. A lista está mais ou menos em ordem (ou seja, é certo que gosto mais do primeiro do que do décimo, mas não tão certo que prefiro o sétimo ao oitavo) e mistura programas, performances ou momentos memoráveis dessa temporada tão dramática que vivemos. É claro que sou tendenciosa e tenho minhas preferências de patinadores e de tipos de programas, e é uma lista extremamente pessoal. Evitei de propósito algumas performances olímpicas que não tinham vídeo fácil de achar, e nem todas as performances escolhidas são as que fizeram mais pontos, às vezes optei por aquilo que mais me marcou por estar acompanhando a competição ao vivo (por streaming, infelizmente). Não sei quando vou postar as outras categorias, mas espero terminar essas listas antes da temporada 2019-2020 começar, quem sabe...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1v-JC17cyhs63NcQvTPW_DLUanL1G0lkR0bWfmT7-Jk-_WvjNhICRM0ehzf_H5QhTz74-JEcbUbaKAcLCDjf4l6YU4xPi4aMWi1RFP-b3KJR8tNdWFeHZsIEaTCoyZ64lFlBh-dTkUuI/s1600/Kolyada.gif" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="151" data-original-width="268" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1v-JC17cyhs63NcQvTPW_DLUanL1G0lkR0bWfmT7-Jk-_WvjNhICRM0ehzf_H5QhTz74-JEcbUbaKAcLCDjf4l6YU4xPi4aMWi1RFP-b3KJR8tNdWFeHZsIEaTCoyZ64lFlBh-dTkUuI/s320/Kolyada.gif" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">(<a href="http://iguana012.tumblr.com/post/167084821281/mikhail-kolyada-piano-concerto-no-23-2017-cup">fonte</a>)</td></tr>
</tbody></table>
<a href="https://www.youtube.com/watch?v=RpOkq4tpHA0"><b>10. Mikhail Kolyada (programa curto na Cup of China)</b></a> <br />
Às vezes as coisas dão certo e Kolyada consegue fazer um belo quádruplo lutz e aterrissar com segurança. É um fenômeno raro, muito raro, e por isso é tão especial. Kolyada é um patinador que tem tudo para ser um sucesso, mas que sofre com a inconsistência e com os programas não muito bons na questão artística. Mas eu sinceramente gosto desse programa curto, que inicia com o <i>Piano Concerto nº. 23</i> de Mozart e de repente passa para um tango, mostrando bem as qualidades clássicas do patinador russo.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYuvcP01dr8mM62VVqsn7F9SqvHMgzfUdnTSDNHInuaZwsdASyH4q6kzwB91THBWbn4O_R6LT4jRLOrkmdgdhOiSKilZHIBJUjTWWZBlmJBVenoUMa-HbWKN5GxoxKzNh3l6Mnn2foCD8/s1600/Tanaka.gif" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="151" data-original-width="268" height="179" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYuvcP01dr8mM62VVqsn7F9SqvHMgzfUdnTSDNHInuaZwsdASyH4q6kzwB91THBWbn4O_R6LT4jRLOrkmdgdhOiSKilZHIBJUjTWWZBlmJBVenoUMa-HbWKN5GxoxKzNh3l6Mnn2foCD8/s320/Tanaka.gif" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">(<a href="https://tanaka-keiji.tumblr.com/post/167093117873/keiji-tanaka-memories-cup-of-china-2017">fonte</a>)</td></tr>
</tbody></table>
<b><a href="https://www.youtube.com/watch?v=mU2TBDBRS3M">9. Keiji Tanaka (programa curto na Cup of China)</a> </b></div>
<div style="text-align: justify;">
Keiji é um dos patinadores por quem você acaba simpatizando mais pela quantidade de coisas que se vê sobre ele fora do gelo (ele gosta de fazer tarefas domésticas! Ele gosta de anime! Ele parece um ser humano muito responsável em comparação com Yuzuru e Shoma!) do que pela patinação em si. Conhecido pela sua inconsistência e pelos pops, ele teve uma boa temporada em 2017/2018, indo para as Olimpíadas e fazendo programas curtos limpos pelo menos duas vezes. Esse programa, ao som de da guitarra de Gary Moore, combina com o estilo do Keiji, especialmente se apresentado com a confiança que vemos aqui. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9WpQBi6mLL1vFqn0ozZ0iqa9hZot2Et_zimvvnNcv9Vm2l94qWIzXoOkyPxQafewU0Ad0o5hJd3fkahZWFqP4VpWWI-6rTZ7PZHoKsJCSvZitd2E_paCXSna-5o2l9i6cY6CEiHdR01I/s1600/Tomono.gif" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="150" data-original-width="268" height="179" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9WpQBi6mLL1vFqn0ozZ0iqa9hZot2Et_zimvvnNcv9Vm2l94qWIzXoOkyPxQafewU0Ad0o5hJd3fkahZWFqP4VpWWI-6rTZ7PZHoKsJCSvZitd2E_paCXSna-5o2l9i6cY6CEiHdR01I/s320/Tomono.gif" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">(<a href="http://goodoldmoon.tumblr.com/post/172202109922/kazuki-tomono-of-japan-performs-his-free-skate-to">fonte</a>)</td></tr>
</tbody></table>
<a href="https://www.youtube.com/watch?v=IB-YRTc7mPM"><b>8. Kazuki Tomono (programa longo no campeonato mundial, minuto 22:37 no vídeo) </b></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Quase que Kazuki não teve a chance de fazer as performances da sua vida até agora. Como segundo substituto no mundial, Kazuki foi acionado devido ao machado de Yuzuru e à aposentadoria de Mura. Sabendo que era sua chance de brilhar, e com a pressão de precisar de uma boa colocação para garantir as três vagas do Japão para o próximo mundial, ele fez mais do que quase todos esperávamos com um programa curto limpo e um longo sem quedas. Em uma competição marcada pelo desastre e por inúmeras quedas, Kazuki levou de brinde uma medalha pequena de bronze pelo programa longo e um incrível quinto lugar no seu primeiro mundial. O programa de <i>West Side Story</i> aproveita bem os pontos positivos dele: a qualidade performática e a óbvia alegria que apresenta ao patinar. E isso é só o começo para ele.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0pM-mk8gtCZdiWBKpGvgB_QAxhAetpdYXo6mKZxnA2DFgl5HMcifNuWRq6QctmjV9NFNsMTCkwi_nJtWMJTodQlKhQnsA-Ijy1d5ZZlojYED12DdJ79L6rdFGyTPIuqTj-Z2cemoA_EE/s1600/Aliev.gif" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="140" data-original-width="268" height="167" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0pM-mk8gtCZdiWBKpGvgB_QAxhAetpdYXo6mKZxnA2DFgl5HMcifNuWRq6QctmjV9NFNsMTCkwi_nJtWMJTodQlKhQnsA-Ijy1d5ZZlojYED12DdJ79L6rdFGyTPIuqTj-Z2cemoA_EE/s320/Aliev.gif" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">(<a href="http://eggplantgifs.tumblr.com/post/169896640098/dmitri-aliev-to-build-a-homelittle-miss-sunshine">fonte</a>)</td></tr>
</tbody></table>
<b><a href="https://www.youtube.com/watch?v=HzTJ6R1rsZk">7. Dmitri Aliev (programa longo no campeonato europeu)</a> </b></div>
<div style="text-align: justify;">
Dizem que a esperança é a última que morre, e quando Dmitri Aliev, contra todas as expectativas, fez essa performance, a esperança continuou viva, muito bem, obrigada. Último homem a se apresentar no Europeu, Aliev tinha uma tarefa simples: ir melhor que Samarin para garantir sua vaga olímpica. Mas a sua fama de desastroso em programas longos era grande demais para os corações dramáticos de fãs, que insistiam que sua condição física nunca era suficiente para ele terminar os programas sem parecer que ia desmaiar. Aliev provou que não, não faltava energia coisa nenhuma (ou talvez só um pouquinho...), superando até Kolyada para ficar com a medalha de prata no seu primeiro campeonato europeu, ao som de <i>To build a home </i>e da trilha sonora de <i>Pequena Miss Sunshine</i>. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAOZl-HVpyrNwlt0y82ZlPiOd9C9sAj1hNkiE6snkbIGuLy7WqnLyuOvx0sztCP7QyzYpUe5rHVmxrGHXKN9NTTOBQeowdbLdoihDu-HwO0fQun8ObLVwX2AeqIVR-rX29z0ozFTVO-yQ/s1600/Hanyu.gif" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="269" data-original-width="484" height="177" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAOZl-HVpyrNwlt0y82ZlPiOd9C9sAj1hNkiE6snkbIGuLy7WqnLyuOvx0sztCP7QyzYpUe5rHVmxrGHXKN9NTTOBQeowdbLdoihDu-HwO0fQun8ObLVwX2AeqIVR-rX29z0ozFTVO-yQ/s320/Hanyu.gif" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">(<a href="http://illumenace.tumblr.com/post/165640452981/rewind-yuzuru-hanyu-chopin-30-autumn">fonte</a>)</td></tr>
</tbody></table>
<a href="https://www.youtube.com/watch?v=5fZe8sgGn4k"><b>6. Yuzuru Hanyu (programa curto no Autumn Classic International)</b></a> </div>
<div style="text-align: justify;">
Yuzuru é o patinador mais famoso e mais bem-sucedido atualmente. Com um séquito de fãs, ele é o favorito de pelo menos metade do fandom do esporte. E isso cria um sentimento estranho em quem não gosta dele tanto assim. Afinal, depois de ouvir repetidamente que tudo que ele faz é uma obra-prima, é um pouco chato não conseguir sentir isso de verdade. Racionalmente, sei que ele é o patinador do masculino mais completo; emocionalmente, nem sempre consigo me conectar com as performances dele. O que importa é que esse programa, ao som de <i>Ballade nº. 1</i> do Chopin, tem belos momentos, e se eu não coloco em uma posição mais alta é porque, bom, é a terceira temporada que Yuzuru o usa e nós queremos novidades. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWUk8mRlXYqSR3G45SBbFe_9Epms4Qy4uF4937HcKll3aIfm_WAsf-TeDbbTZX_V9sHglyfvkLextwUvBs3mRMJExSY1l2-AZk0lTBNMKdSEGlYy7HfAn2EVshzrWpSbfi0SXMLkrvlXE/s1600/Chan.gif" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="150" data-original-width="268" height="179" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWUk8mRlXYqSR3G45SBbFe_9Epms4Qy4uF4937HcKll3aIfm_WAsf-TeDbbTZX_V9sHglyfvkLextwUvBs3mRMJExSY1l2-AZk0lTBNMKdSEGlYy7HfAn2EVshzrWpSbfi0SXMLkrvlXE/s320/Chan.gif" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">(<a href="http://eggplantgifs.tumblr.com/post/166870997228/patrick-chan-dust-in-the-wind-2017-skate">fonte</a>)</td></tr>
</tbody></table>
<a href="https://www.youtube.com/watch?v=ADbpV4sVxLw"><b>5. Patrick Chan (programa curto no Skate Canada)</b></a> </div>
<div style="text-align: justify;">
Patrick Chan é um gosto adquirido. Ele dominou as competições por um tempo, com pontuações altíssimas em performances com erros, sendo odiado por muitos, até que deu uma pausa na carreira e voltou uma temporada depois. Mais maduro e sem vencer tanto, logo a opinião popular mudou: Patrick é sim um dos melhores patinadores. Conhecido pelas skating skills maravilhosas e incomparáveis (note como ele parece patinar sem fazer esforço nenhum), ele teve sua última temporada competitiva um tanto atribulada, sofrendo por falta de motivação. Aqui, no entanto, com seu programa ao som de <i>Dust in the wind</i> no início da temporada, a gente ainda não sabia de nada e podia aproveitar a patinação de Patrick pelo simples prazer que é assisti-lo.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJ-h7tVoSiBsbt9RMKCs1x92B64JYSNbuXnbFGyoB-NZLNsIQyaWtaAypOPd5PJuxuuP6Q5XFbKP9eBp6WmjMm9up-2K_ja5Dr-d5kcZKhYHMsGcINuug6JvwnMp6NSpt5fdBqDCVIReo/s1600/Uno.gif" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="120" data-original-width="268" height="143" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJ-h7tVoSiBsbt9RMKCs1x92B64JYSNbuXnbFGyoB-NZLNsIQyaWtaAypOPd5PJuxuuP6Q5XFbKP9eBp6WmjMm9up-2K_ja5Dr-d5kcZKhYHMsGcINuug6JvwnMp6NSpt5fdBqDCVIReo/s320/Uno.gif" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">(<a href="http://shoma-uno.tumblr.com/post/170670778982/shoma-uno-jpn-performs-his-short-program-to">fonte</a> - finja que o gif é do Quatro Continentes)</td></tr>
</tbody></table>
<a href="https://www.youtube.com/watch?v=bKTjliTR18A"><b>4. Shoma Uno (programa curto no Quatro Continentes) </b></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Se minha relação com o Yuzuru é complicada, a com o Shoma é mais ainda. Foi ele que me fez voltar a acompanhar o esporte, mas na temporada olímpica seus programas foram escolhas decepcionantes: <i>Inverno</i>, do Vivaldi, uma música batidíssima para o programa curto, e <i>Turandot</i>, outra música batidíssima e ainda reprise do programa de 2015/2016, para o longo. Mas com o tempo eu aprendi a gostar do programa curto do Shoma, conforme ele foi se sentindo mais a vontade com a coreografia. Se o segredo de apreciar alguns patinadores, como Yuzuru e Patrick, é focar no que eles fazem com os pés, para Shoma a recomendação é o contrário: não veja os pés e foque na parte superior do corpo. Ele tem um controle nos braços que é difícil de ver em outros patinadores e isso me faz ignorar o fato de que ele passa boa parte do programa com os dois pés no gelo fazendo crossovers.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-VDpzTSdKSYr81yoDi-sLMEzT4V083o2zRomZNf-72rnkqP-rK-J71Fg0J06Oj5q-clXD_vUR_RuMmQD9C5PPtOGLjaeAyJ7WG-V17zmoyq3jxHyM3jbijifjsyhwvQv486X_gGSq7sI/s1600/Chen.gif" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="140" data-original-width="268" height="167" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-VDpzTSdKSYr81yoDi-sLMEzT4V083o2zRomZNf-72rnkqP-rK-J71Fg0J06Oj5q-clXD_vUR_RuMmQD9C5PPtOGLjaeAyJ7WG-V17zmoyq3jxHyM3jbijifjsyhwvQv486X_gGSq7sI/s320/Chen.gif" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">(<a href="http://eggplantgifs.tumblr.com/post/166603506353/nathan-chen-nemesis-2017-rostelecom-cup-x">fonte</a>)</td></tr>
</tbody></table>
<a href="https://www.youtube.com/watch?v=2PpgaGnMLRk"><b>3. Nathan Chen</b> <b>(programa curto na Rostelecom Cup) </b></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Esse programa foi uma surpresa muito boa. A maioria dos patinadores, especialmente os mais competitivos, faz escolhas musicais seguras e pouco inventivas, mas Nathan quis uma música contemporânea com uma coreografia mais inovadora (ou no mínimo menos esquecível). O programa foi perdendo um pouco da graça conforme a temporada foi passando, mas na Rostelecom Cup ainda era novidade, e também foi a melhor performance em termos de estilo: com os cachos e a roupa simples em vez da minimalista feita pela Vera Wang que ele usou nas Olimpíadas.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilBbitamjOJOnmC78nLZX_Ml98O3LN3-jeeB80pnyxuWO-EpOZqvcaevlVl5bVFPAlYLYZr46nik2wDVi2Bhymlx-a7YY9gKGrTAxddTQQF-Scj3cNx7i6-ehyrTB44OoV6_VAQi5vJzk/s1600/Messing.gif" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="276" data-original-width="450" height="196" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilBbitamjOJOnmC78nLZX_Ml98O3LN3-jeeB80pnyxuWO-EpOZqvcaevlVl5bVFPAlYLYZr46nik2wDVi2Bhymlx-a7YY9gKGrTAxddTQQF-Scj3cNx7i6-ehyrTB44OoV6_VAQi5vJzk/s320/Messing.gif" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">(<a href="http://swizzlesandtwizzles.tumblr.com/post/172134635378/come-on-with-the-rain-ive-a-smile-on-my-face">fonte</a>)</td></tr>
</tbody></table>
<a href="https://www.youtube.com/watch?v=Px-6NRKG4lg"><b>2. Keegan Messing</b> <b>(programa curto no campeonato mundial) </b></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Eu não sabia da existência de Keegan Messing antes da temporada começar, mas ele logo me conquistou. Normalmente não gosto muito de programas tipo showman clássico, mas abro exceções para quem combina com o estilo. E o Keegan certamente combina. Ele pode ser um pouco bagunçado às vezes, mas quando faz um programa limpo tudo se encaixa. A coreografia desse programa ao som de <i>Singin' in the rain</i> ressalta seus os pontos fortes, e no geral o considero um patinador bem completo: boas skating skills, saltos grandes quando ele os acerta e spins rápidos, lembrando o estilo clássico norte-americano de patinação.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiP3BP5E4lhYk8bpY0t97RTbDClXC-1DCxTv-VC9DRe0HzymScU72HJCn9XWJm6nWsYukYG4LTh5wZbb-nGn4PE0hJG8zY8xlW8ECJmL4TRmGbpr1CWnHrK1OgtyKLJ7IJv2k4SxupQnsA/s1600/Rippon.gif" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="150" data-original-width="268" height="179" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiP3BP5E4lhYk8bpY0t97RTbDClXC-1DCxTv-VC9DRe0HzymScU72HJCn9XWJm6nWsYukYG4LTh5wZbb-nGn4PE0hJG8zY8xlW8ECJmL4TRmGbpr1CWnHrK1OgtyKLJ7IJv2k4SxupQnsA/s320/Rippon.gif" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">(<a href="http://eggplantgifs.tumblr.com/post/167389614608/adam-rippon-arrival-of-the-birds-2017-nhk">fonte</a>)</td></tr>
</tbody></table>
<b> </b><a href="https://www.youtube.com/watch?v=2FW4LjJygYo"><b>1. Adam Rippon</b> <b>(programa longo no NHK Trophy)</b></a><br />
Quando voltei a acompanhar o esporte, o Adam estava machucado, por isso eu não conhecia ainda os seus programas. Por mais que normalmente eu seja contra repetições, nesse caso achei que foi uma boa escolha. Seria difícil superar o programa curto da temporada anterior, com a música eletrônica, mostrando seu lado divertido e atrevido, e o longo contemporâneo e mais sério, ao som de <i>Arrival of the birds</i>, do The Cinematic Orchestra, e <i>O</i> do Coldplay. Adam não é o patinador mais técnico do mundo; seus saltos não são os mais difíceis e suas skating skills poderiam ser melhores. Mas ele é excelente na parte da performance, e quando se acorda cedo em um fim de semana para assistir ao NHK Trophy, após todos os desastres e machucados de outros patinadores durante a temporada, tudo que eu preciso é de um programa belo e praticamente limpo, além de um patinador obviamente muito feliz e orgulhoso do que fez, para me lembrar do motivo pelo qual eu vejo patinação.</div>
Marília Barroshttp://www.blogger.com/profile/15992383432796018303noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-485539102660387396.post-12045311644897110742018-08-11T16:01:00.000-07:002018-08-11T16:01:37.903-07:00Leituras do mês: julho<div style="text-align: justify;">O hábito da escrita é um hábito muito fácil de se perder. Não completamente, é claro. Mas manter um blog e fazer resenhas frequentes é difícil, ainda mais quando quase ninguém mais se interessa por resenhas em texto. Tinha uma época em que eu conseguia resenhar praticamente tudo o que lia, mas de repente meu ritmo de leitura atropelou o ritmo de escrita e só fui acrescentando nomes de livros para resenhar em uma lista infinita. E cada vez que olhava para a lista eu ficava mais desanimada e tinha menos vontade de escrever. Resisti por um tempo, com uma resenha aqui e outra acolá, se as leituras realmente me diziam algo, mas tem uma hora que você precisa admitir que não dá mais. E só assim podemos começar de novo.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Então é isso: não vou mais escrever resenhas, a não ser que os livros realmente me tragam muita inspiração para escrever. Em vez disso, vou comentar mensalmente minhas leituras, em um formato curto <strike>e grosso</strike>. Se isso vai durar eu também não sei, mas vamos tentar, né? </div><div style="text-align: justify;"><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiD6va_YACnCBf75uu9Gc72JrlT07nlY2KkRe21g8qHcLSVjkOKqsVJSc3aZgjEURxf7ca7v73Q0tVsnZxKQj6pV7v2estwXfCNYH6aZsePn-eTSpyzZP2j6JVsd6SGYZE_9UdtV2gR7g0/s1600/Sonhos+que+ganhei.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="287" data-original-width="200" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiD6va_YACnCBf75uu9Gc72JrlT07nlY2KkRe21g8qHcLSVjkOKqsVJSc3aZgjEURxf7ca7v73Q0tVsnZxKQj6pV7v2estwXfCNYH6aZsePn-eTSpyzZP2j6JVsd6SGYZE_9UdtV2gR7g0/s200/Sonhos+que+ganhei.jpg" width="138" /></a></div><b>1- <a href="https://www.skoob.com.br/sonhos-que-ganhei-736968ed739528.html"><i>Sonhos que ganhei</i></a>, Solaine Chioro</b></div><div style="text-align: justify;">Alguns autores brasileiros vêm lançando bastante coisa de forma independente na Amazon, com preços baixos e às vezes gratuitos. Em geral são contos ou coletâneas, como é o caso desse. <i>Sonhos que ganhei</i> é uma reunião de histórias natalinas que se passam na mesma cidade — por isso alguns personagens aparecem em mais de um conto. Não sou a mais fanática pelo espírito natalino, mas as histórias são bonitinhas e fáceis de ler. No entanto, achei o conto final, o próprio "Sonhos que ganhei", um pouco forçado no drama pré-redenção natalina, se é que vocês me entendem. <b>Avaliação: 3/5</b> </div><div style="text-align: justify;"><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2Bz0zFBA0UXfOhhjK7ye3zkQjbznOjauPh9m682KJeY8ipIVTGKFbk0vR2NOXcIqtw9UadXfS0SeY2EdqXZcMpnAoR1DadfqA9KENK8EcnAjpv5lxa-oRdOe8pJBVDJUEcS6ZJT3N7xw/s1600/O+vilarejo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="287" data-original-width="200" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2Bz0zFBA0UXfOhhjK7ye3zkQjbznOjauPh9m682KJeY8ipIVTGKFbk0vR2NOXcIqtw9UadXfS0SeY2EdqXZcMpnAoR1DadfqA9KENK8EcnAjpv5lxa-oRdOe8pJBVDJUEcS6ZJT3N7xw/s200/O+vilarejo.jpg" width="139" /></a></div><b>2- <a href="https://www.skoob.com.br/livro/515681ED522483"><i>O vilarejo</i></a>, Raphael Montes</b></div><div style="text-align: justify;">Minha primeira experiência com a obra de Raphael Montes foi este curto livro de contos, cada um com a temática de um dos sete pecados capitais. São histórias sombrias que se passam no mesmo vilarejo e portanto alguns personagens aparecem em mais de um conto<b> </b>(juro que a escolha dele após <i>Sonhos que ganhei </i>foi coincidência!). Essa conexão é o aspecto mais interessante do livro, visto que os contos são muito curtos para desenvolver algo mais complexo. Existe um clima de terror, mas a falta de espaço para desenvolvimento impede que o livro seja verdadeiramente assustador. Não me empolgou por completo, mas ainda tenho curiosidade em conhecer o resto dos livros do autor. <b>Avaliação: 3/5 </b><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhu16gTvwnmsN20quZLwZBkKGJ2tEPOFvC99fO_CRJFmWRgrGWOLll3K1trjbRFMWvqXjNmZn60zK22b8efA93jW0ZgoUgk2YG3Fm5TpMnJCxiGLxOliYqBxM9jOP0hKWwhvd17NblkoP0/s1600/Fever+pitch.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="307" data-original-width="200" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhu16gTvwnmsN20quZLwZBkKGJ2tEPOFvC99fO_CRJFmWRgrGWOLll3K1trjbRFMWvqXjNmZn60zK22b8efA93jW0ZgoUgk2YG3Fm5TpMnJCxiGLxOliYqBxM9jOP0hKWwhvd17NblkoP0/s200/Fever+pitch.jpg" width="130" /></a></div><b>3- <a href="https://www.skoob.com.br/fever-pitch-25898ed28144.html"><i>Fever pitch</i></a>, Nick Hornby</b><br />
A Copa do Mundo é o único momento em que me importo com futebol, portanto foi o período ideal para ler a obra de Hornby sobre o esporte. Ele nos conta sobre sua relação com o time Arsenal e sobre como tudo à sua volta acaba sendo impactado pela sua obsessão futebolística. É uma leitura interessante para quem também é fanático por algum esporte — no meu caso, patinação —, mas também é um pouco cansativo para quem não liga para a história do Arsenal, já que há algumas descrições de jogos. <b>Avaliação: 3/5</b></div><br />
<div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_qXKfJuTAC4KS0TLMfd84vRZktLmNfbdqLG-4qZFcgXAeFyl27UeY6IPCWITz13ct-IKnwvInyLhKacEuXmyBtmK4lJrdnte_LcWiZRphJTh3djU_d6hUI3OnFmD2gR69zJY3ir6GUZY/s1600/Mary+Poppins.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="311" data-original-width="200" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_qXKfJuTAC4KS0TLMfd84vRZktLmNfbdqLG-4qZFcgXAeFyl27UeY6IPCWITz13ct-IKnwvInyLhKacEuXmyBtmK4lJrdnte_LcWiZRphJTh3djU_d6hUI3OnFmD2gR69zJY3ir6GUZY/s200/Mary+Poppins.jpg" width="128" /></a></b></div><b> 3- <a href="https://www.skoob.com.br/mary-poppins-51917ed421366.html"><i>Mary Poppins</i></a>, P.L. Travers</b></div><div style="text-align: justify;">Sou uma pessoa que normalmente gosta de literatura infantil. Existem escritores que conseguem transmitir a ingenuidade do mundo das crianças com facilidade para as suas páginas, criando histórias divertidas para todos. Mas às vezes alguns livros não conversam tão facilmente com a gente. Foi o caso de <i>Mary Poppins</i>. Eu não assisti ao filme clássico da Disney para poder comparar e para ter a sensação de nostalgia, então a história da babá mágica era completamente nova para mim. Nova e entediante, para ser sincera. Mary Poppins é uma babá rígida e rude no livro e a magia que ela traz pode fascinar as crianças, mas não me encantou. Cada capítulo do livro conta um causo diferente, e o meu favorito foi o focado nos bebês da família, que cria uma história bonitinha para explicar o mundo deles — eles conseguem se comunicar com o resto do mundo, como com passarinhos (mas não com humanos crescidos), e perdem essa capacidade ao crescer e se integrar melhor em sociedade. Não sei se seria um livro que me animaria quando criança também, porque talvez seja questão de estilo mesmo: é uma literatura infantil bem clássica, centrada na mágica pura e simples de voar, conversar com animais e coisas assim, e talvez isso não anime tanto quem cresceu com Harry Potter. Mas a edição da Cosac Naify é bela. <b>Avaliação:</b> <b>2,5/5 </b></div><div style="text-align: justify;"><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJ1wRlver3lq9d6ycKsDy7AgIIl6qX-eZf8YqGFVGGesynf9C9K6eewkX8plXxoKgirylLWzo5C1tZWoZ8BH2Gz8CUJQlDsGlL9oiZ9ih9_RGtXHrTVBdZ60xGyMmdH22f4HZcUH71F28/s1600/Gen+3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="298" data-original-width="200" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJ1wRlver3lq9d6ycKsDy7AgIIl6qX-eZf8YqGFVGGesynf9C9K6eewkX8plXxoKgirylLWzo5C1tZWoZ8BH2Gz8CUJQlDsGlL9oiZ9ih9_RGtXHrTVBdZ60xGyMmdH22f4HZcUH71F28/s200/Gen+3.jpg" width="134" /></a></div><b>4- <a href="https://www.skoob.com.br/gen-pes-descalcos-3-199284ed222594.html"><i>Gen - pés descalços, volume 3: trigo, é hora de brotar</i></a>, Keiji Nakazawa</b><br />
Nesse volume, continuamos acompanhando os sofrimentos de Gen, sobrevivente da bomba atômica, para conseguir dinheiro. Ele tem dificuldades de achar trabalho e quase não encontra solidariedade entre os outros sobreviventes, egoístas e preocupados apenas com a própria sobrevivência. Ler os mangás de Gen não é fácil; é uma leitura crua e angustiante, que nunca nos deixa esquecer das violências da guerra. É um pouco cansativo ver Gen constantemente conseguindo alguma coisa (dinheiro, comida) e depois a perdendo por ele ser bondoso ou pelos outros o roubarem, mas faz parte da repetição da vida. <b>Avaliação: 3,5/5</b><br />
<b></b><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhz-Pks1tiiJ6n0FUCk8wfQrVoa9UYOFX3slyM7t21jhBDVhCqhCqIL8beKFuO-ybyClK8C-noajo6gDZWdVKhQtic3jxCDxdiPsftwg8xJ0WJkkwfzDeQ9Kj0btLvzUIXY8gjlPHxiehU/s1600/Everything+I+never+told+you.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="306" data-original-width="200" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhz-Pks1tiiJ6n0FUCk8wfQrVoa9UYOFX3slyM7t21jhBDVhCqhCqIL8beKFuO-ybyClK8C-noajo6gDZWdVKhQtic3jxCDxdiPsftwg8xJ0WJkkwfzDeQ9Kj0btLvzUIXY8gjlPHxiehU/s200/Everything+I+never+told+you.jpg" width="130" /></a></div><b>5- <a href="https://www.skoob.com.br/everything-i-never-told-you-404531ed635508.html"><i>Everything I never told you</i></a>, Celeste Ng</b></div><div style="text-align: justify;">Celeste Ng é uma autora tão bem comentada na minha bolha internética que eu fiquei com medo das expectativas estragarem minha leitura. Não foi o que aconteceu. Fui emocionalmente capturada pela história da família Lee. A autora conseguiu criar personagens críveis e também construir bem a narrativa de forma que o leitor vai entendendo aos poucos as motivações de cada personagem. No início eu estava achando a história um pouco esquemática demais — a mãe, que é branca e sofre com o machismo, quer se destacar de todos, enquanto o pai, que sofre racismo por ser descendente de chineses, quer apenas ser visto como mais um na multidão, um americano comum como ele de fato é —, mas com o tempo consegui entrar na mente dos personagens, embora o destaque ainda fique com os filhos, na minha opinião. <i>Everything I never told you </i>é um drama familiar que me fisgou e conversou comigo como poucos livros fizeram recentemente, e agora estou curiosíssima para ler <i>Pequenos incêndios por toda parte</i>. <b>Avaliação: 5/5</b><br />
<b> </b><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_A5yOH35em9fQVE2_kjKt78yeBe097KnUzk_R6UNkNNgjjaeMuWAtC9M7j-9HGOCRPHfd__sry7GEzwN0r6wyTJNktSTZ6ScojsM4CdvidVh2cgDW0dg5cOOeWp1gVAHYbEgTNX_QO2A/s1600/Isto+n%25C3%25A3o+%25C3%25A9+um+livro+de+matem%25C3%25A1tica.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="320" data-original-width="200" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_A5yOH35em9fQVE2_kjKt78yeBe097KnUzk_R6UNkNNgjjaeMuWAtC9M7j-9HGOCRPHfd__sry7GEzwN0r6wyTJNktSTZ6ScojsM4CdvidVh2cgDW0dg5cOOeWp1gVAHYbEgTNX_QO2A/s200/Isto+n%25C3%25A3o+%25C3%25A9+um+livro+de+matem%25C3%25A1tica.jpg" width="125" /></a></b></div></div><div style="text-align: justify;"><b>6- <a href="https://www.skoob.com.br/livro/707350ED708520"><i>Isto não é um livro de Matemática</i></a>, André Caniato</b><br />
Outro continho que baixei gratuitamente na Amazon e minha primeira experiência negativa com o que eu chamo de "leituras de ponto de ônibus". A questão é que o formato desse conto não me prendeu — o protagonista e narrador usa seu caderno de matemática como diário durante as aulas — e não consegui criar empatia com nenhum personagem. Além disso, a descrição do interesse amoroso como japonês, esclarecendo depois que a fotografia que ele usava em um site era real, mas que o protagonista achou que fosse de um ator porque "ele não era como todos os outros", me soou bem racista e ofensiva. Não sei se tem outra maneira de interpretar isso, mas não nego que fiquei com raiva. A sacadinha final é fofa e é o aspecto mais interessante do livro. <b>Avaliação: 2/5</b><br />
<b></b></div>Marília Barroshttp://www.blogger.com/profile/15992383432796018303noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-485539102660387396.post-19383745532981535492018-07-27T14:56:00.000-07:002018-07-27T14:56:21.430-07:00Patinação: questões para o próximo ciclo olímpico<div style="text-align: justify;">
Vivemos intensamente a temporada olímpica de 2017/2018 e estamos prestes a começar um novo ciclo olímpico. Já aconteceram muitas coisas no mundo da patinação nessa off season, do retorno de Daisuke Takahashi às milhares de separações de times de pares e dança. A tragédia da morte de Denis Ten, no entanto, coloca essas notícias no escanteio. Voltaremos a uma nova temporada um tanto abalados, mas também com esperança de que coisas melhores virão.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Escrevi essas questões antes de tudo isso acontecer. São perguntas que estavam na minha mente sobre o futuro da patinação, e acho legal colocá-las no blog para poder acompanhar suas respostas no futuro.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- As garotas treinadas pela Eteri continuarão dominando a categoria junior? Trusova conseguirá saltar seus quádruplos novamente? No geral, as meninas do junior, que parecem prometer uma revolução técnica, vão de fato fazer isso ou os triple axels e quádruplos são apenas para se exibir na redes sociais, e competições são para elementos mais seguros?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- O desastre de Zagitova no mundial foi pontual ou será o início do
fim para ela? A mudança de técnico da Medvedeva dará a longevidade
pretendida para ela? E, mais importante, tornará a patinação e os
programas dela mais agradáveis? </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- O masculino continuará sofrendo com as lesões de múltiplos atletas? Os programas com alta dificuldade técnica, vulgo enorme quantidade de quádruplos, se manterão como norma necessária para ganhar mesmo com as mudanças nas regras?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- A mudança nas regras será boa ou ruim? Ela tornará o esporte mais chato de assistir? Haverá mais alterações significativas no esporte?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
- Haverá espaço para alguém de federação pequena ganhar competições importantes? Alguma federação grande dominará todas as categorias? Existe a possibilidade de termos um pódio que não contenha Canadá, Rússia e Estados Unidos na competição por equipes em 2022?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- Sairá algo de bom de todas as mudanças entre as equipes de pares e dança? Quantas vezes vou me decepcionar com duplas pelas quais torço se separando? Alguém vai se separar e deixar o fandom fascinado com o drama, como aconteceu com <span class="st">Ilinykh e </span><span class="st">Katsalapov?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
-
Papadakis e Cizeron terão rivais a altura? Será alguém que já tem
pontuações altas, como Hubbell e Donohue, ou será alguma dupla com uma
inflação súbita, como os próprios P/C tiveram? Os times que foram para Gadbois
vão realmente evoluir, em questão de técnica e de nota, e dominar as
competições?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="st"> - O que acontecerá com os times americanos, canadenses e
russos de dança? Teremos as mesmas duplas dominando ou os mais novos
terão espaço em grandes competições?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<span class="st"></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="st">- Quantas das pessoas que estão dando um tempo nessa temporada vão de fato voltar a competir? E elas conseguirão manter suas posições mesmo ficando fora uma temporada?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="st">- A suposição de que a temporada pós-olímpica é mais interessante se revelará verdadeira dessa vez? Ou os programas desinteressantes e o uso de warhorses continuarão dominando? Quais novas modinhas serão criadas? Quais se tornarão menos populares?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="st">- Haverá alguma mudança em relação à forma de acompanhar as competições? O que a morte da Icenetwork significará? A ISU vai dar algum passo para tornar as competições mais acessíveis ou continuaremos sofrendo até encontrar streamings piratas não tão ruins?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="st">- O Brasil vai continuar unicamente representado pela Isadora Williams em grandes competições? Haverá algum crescimento na popularidade do esporte aqui, com shows ou, sendo muito otimista, alguma competição internacional na América do Sul?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="st">- Algum patinador irá encantar todos de repente? Alguém cairá nas desgraças dos fãs? Meus favoritos de hoje serão meus favoritos em 2022?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="st">- A minha relação com o fandom de patinação mudará nesse período? E o próprio fandom vai continuar igual? Algo, como o filme novo de Yuri! On ice, trará novas ondas de fãs?A aposentadoria de algum patinador muito querido ou algum grande escândalo ou tragédia vai fazer as pessoas pararem de acompanhar o esporte?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="st">- Eu ainda estarei aqui para responder essas perguntas em 2022? E, claro, se estiver aqui e ainda interessada em patinação, será que vou de fato respondê-las? Essa é a única que tem resposta: provavelmente não.</span> </div>
Marília Barroshttp://www.blogger.com/profile/15992383432796018303noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-485539102660387396.post-85110892744408503282018-06-02T18:25:00.000-07:002018-06-02T18:25:01.355-07:00Os (realmente não tão) últimos filmes que eu vi #22<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMfklRbBzygWG5_mlYhnB61Z7Vwk6cM2Q4TZM_O7OZOC3kcAfOypflq2fi6MpvEVgBPtlRhpoRbNddXc1E2jT-ECK2dEfzuQp-_mhz4UiFJWQPrtdRWEpH_soCjeyRx_Jd6FV3OWjOeEs/s1600/Relatos+selvagens.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="546" data-original-width="1024" height="170" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMfklRbBzygWG5_mlYhnB61Z7Vwk6cM2Q4TZM_O7OZOC3kcAfOypflq2fi6MpvEVgBPtlRhpoRbNddXc1E2jT-ECK2dEfzuQp-_mhz4UiFJWQPrtdRWEpH_soCjeyRx_Jd6FV3OWjOeEs/s320/Relatos+selvagens.jpg" width="320" /></a></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b> 1- <i><a href="https://filmow.com/relatos-selvagens-t91332/">Relatos selvagens</a> </i>(<span itemprop="director" itemscope="" itemtype="http://schema.org/Person"><span class="itemprop" itemprop="name">Damián Szifron, 2014)</span></span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
Esse filme argentino foi muito comentado na época do seu lançamento, sendo até indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro, e eu estava com grandes expectativas. Saí um pouco decepcionada, é claro. O filme apresenta seis histórias, todas com um tema selvagem, violento, e uma boa dose de humor negro. Gostei bastante da história do avião e da protagonizada pelo Ricardo Darín, mas não liguei muito para as outras. É um filme bom, mas não me empolgou. <b>Avaliação: 3,5/5</b> </div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipHGvpGR160XNo88FdbBuCULrXbFaKHsrFboE__pQmgC0YVDJtkxPlObHj3Yr4JSuZyPYUcmcdui-xyDf00KBjHuA0U0D2EslVeRtgE2XF_LaQqhdy9Jjn16qLIz9K1LPnHYZVcsX4YXE/s1600/Ela+%25C3%25A9+demais.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="582" data-original-width="970" height="192" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipHGvpGR160XNo88FdbBuCULrXbFaKHsrFboE__pQmgC0YVDJtkxPlObHj3Yr4JSuZyPYUcmcdui-xyDf00KBjHuA0U0D2EslVeRtgE2XF_LaQqhdy9Jjn16qLIz9K1LPnHYZVcsX4YXE/s320/Ela+%25C3%25A9+demais.png" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>2- <a href="https://filmow.com/ela-e-demais-t2562/"><i>Ela é demais </i></a>(Robert Iscove, 1999)</b></div>
<div style="text-align: justify;">
O filme adolescente da vez vem diretamente dos anos 90 e traz alguns dos meus clichês problemáticos favoritos: apostas e makeovers!<b> </b>E toda a forçação de barra decorrente dessas coisas. Eu compreendo bem quem não gosta desse tipo de filme, porque a mensagem transmitida é bem prejudicial. A protagonista já era bem bonitinha antes da mudança e não precisava disso. Mas eu adoro como o cara babaca fica menos babaca com o tempo e como os populares percebem que a Laney é legal de verdade. Além disso, o que dizer das maravilhosas cenas de performances artísticas? Problematizações à parte, <i>Ela é demais</i> me conquistou com os seus clichês e previsibilidades. <b>Avaliação: 3,5/5</b></div>
<b></b><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_7TGIhg0Q4y81jOSgdwuz35N1INEBZuLwSouBv8zJLfwF1XrDiEdyx9V9uQL8cd9SkrtXzp5e1ZrhciGXd_5WNUyMgETtpnrAoAw1pVw-KEQ9PrpZ5NIVyVeosduHiP65f9NUbOsnqE4/s1600/As+aventuras+do+Ursinho+Puff.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="300" data-original-width="650" height="147" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_7TGIhg0Q4y81jOSgdwuz35N1INEBZuLwSouBv8zJLfwF1XrDiEdyx9V9uQL8cd9SkrtXzp5e1ZrhciGXd_5WNUyMgETtpnrAoAw1pVw-KEQ9PrpZ5NIVyVeosduHiP65f9NUbOsnqE4/s320/As+aventuras+do+Ursinho+Puff.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>3- <i><a href="https://filmow.com/as-aventuras-do-ursinho-puff-t13536/">As aventuras do ursinho Puff</a> </i>(<span itemprop="director" itemscope="" itemtype="http://schema.org/Person"><span class="itemprop" itemprop="name">John Lounsbery</span> e </span> </b><span itemprop="director" itemscope="" itemtype="http://schema.org/Person"><b> <span class="itemprop" itemprop="name">Wolfgang Reitherman, 1977)</span></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span itemprop="director" itemscope="" itemtype="http://schema.org/Person"><span class="itemprop" itemprop="name">Não me lembro se já tinha visto esse filme antes; eu</span></span><span itemprop="director" itemscope="" itemtype="http://schema.org/Person"><span class="itemprop" itemprop="name"> associava o ursinho Puff mais aos seus produtos licenciados do que a seus filmes, até que li o <a href="http://plzsiriwantsomemore.blogspot.com/2015/08/winnie-puff-a-milne.html">livro</a>. Daí, fiquei com vontade de ver (rever?) o filme clássico. O longa tem vários episódios adaptados do primeiro livro, como o caso do balão, mas também apresenta cenas novas para mim, como as com a Toupeira. Achei bonitinha a forma com que a adaptação foi feita, deixando claro que a história vinha de um livro, com imagens brincando com as palavras escritas, por exemplo. A história é bem infantil, o humor é bobo, mas é tão fofinho que não tem como eu não gostar. <b>Avaliação: 3,5/5</b></span><b><span class="itemprop" itemprop="name"> </span></b></span></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTwuLqtkiq0dwFPkghlHlsL4x-SXHqqNZjf_2SjH10bcFedGPfJlZXsW12lPn3BJEyo1bvwm48gUf1nuNHevOoeuEyawZVwG7EjljTdJ3nmuK6frQuaikd2AVSaB8E5DG5HP2NcbHXDbo/s1600/Precisamos+falar+sobre+o+Kevin.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1063" data-original-width="1600" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTwuLqtkiq0dwFPkghlHlsL4x-SXHqqNZjf_2SjH10bcFedGPfJlZXsW12lPn3BJEyo1bvwm48gUf1nuNHevOoeuEyawZVwG7EjljTdJ3nmuK6frQuaikd2AVSaB8E5DG5HP2NcbHXDbo/s320/Precisamos+falar+sobre+o+Kevin.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span itemprop="director" itemscope="" itemtype="http://schema.org/Person"><b><span class="itemprop" itemprop="name">4- <a href="https://filmow.com/precisamos-falar-sobre-o-kevin-t27011/"><i>Precisamos falar sobre o Kevin </i></a>(Lynne Ramsay, 2011)</span></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span itemprop="director" itemscope="" itemtype="http://schema.org/Person"><span class="itemprop" itemprop="name">Eu adorei o <a href="http://plzsiriwantsomemore.blogspot.com/2013/06/precisamos-falar-sobre-o-kevin-lionel.html">livro</a>, então fiquei ao mesmo tempo curiosa e reticente quanto à sua adaptação para o cinema. Acabei me surpreendendo, porque gostei mais do que esperava. As atuações são ótimas, Kevin e Eva não perdem nem um pouco da sua força na tela. O roteiro conseguiu tirar um pouco do excesso do livro, embora talvez ele tenha exagerado no tom de "essa criança é demoníaca". Gostei do trabalho com as cores e simbolismos, que talvez sejam óbvios demais, mas nem por isso não me impressionaram. Ver o filme me fez lembrar do quanto eu aprecio o livro e ao mesmo tempo consegui admirar o trabalho feito na adaptação, então posso dizer que fiquei bem satisfeita. <b>Avaliação: 4,5/5</b></span><b><span class="itemprop" itemprop="name"> </span></b></span></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span itemprop="director" itemscope="" itemtype="http://schema.org/Person"><b><span class="itemprop" itemprop="name"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEXVFnzYrfN94vsayzWsAdlr0jm9dFkFEMPpva_RdmCMKeYw-Z4fblHTU_zseEvYCsV0knBcy04UyujmPTeGeigV_pIkdmmBhc3Wj7MkhtaatNttjO9thbGVW_YRGzlHefsS-OoO6SFPo/s1600/Sinfonia+da+necr%25C3%25B3pole.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="534" data-original-width="1000" height="170" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEXVFnzYrfN94vsayzWsAdlr0jm9dFkFEMPpva_RdmCMKeYw-Z4fblHTU_zseEvYCsV0knBcy04UyujmPTeGeigV_pIkdmmBhc3Wj7MkhtaatNttjO9thbGVW_YRGzlHefsS-OoO6SFPo/s320/Sinfonia+da+necr%25C3%25B3pole.jpg" width="320" /></a></span></b></span></div>
<span itemprop="director" itemscope="" itemtype="http://schema.org/Person"><b><span class="itemprop" itemprop="name">5- <a href="https://filmow.com/sinfonia-da-necropole-t80628/"><i>Sinfonia da necrópole</i></a> (Juliana Rojas, 2014) </span></b></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span itemprop="director" itemscope="" itemtype="http://schema.org/Person"><span class="itemprop" itemprop="name">Tinha medo que esse filme fosse estranho demais, afinal, é um musical de humor negro que se passa em um cemitério </span></span><span itemprop="director" itemscope="" itemtype="http://schema.org/Person"><span class="itemprop" itemprop="name">— o potencial para a bizarrice é muito grande. Mas descobri que os níveis de humor e estranheza são bem aceitáveis. O que me incomoda em musicais é a pretensão e a grandiosidade, e <i>Sinfonia da necrópole</i> apresenta o contrário disso. A crítica social é interessante (eu nunca tinha parado para refletir sobre cemitérios), e o filme é mórbido sem dar medo. Uma boa recomendação de cinema brasileiro. <b>Avaliação: 4/5</b> </span><b><span class="itemprop" itemprop="name"> </span></b></span></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOGb_ycdzo1CQszJId18OYHi9yTR-uoFCc0k08U3Wpf5uMRF4OjTUEAffq_b9Kz4pYxvbA7cJcA8P2SESDIbDjR4x5-kkKkCv4f7-sgEdd-FfOxz70Cv_RLQ5wwksS8NEja5Ny2nZhtK4/s1600/Chef.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="1200" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOGb_ycdzo1CQszJId18OYHi9yTR-uoFCc0k08U3Wpf5uMRF4OjTUEAffq_b9Kz4pYxvbA7cJcA8P2SESDIbDjR4x5-kkKkCv4f7-sgEdd-FfOxz70Cv_RLQ5wwksS8NEja5Ny2nZhtK4/s320/Chef.jpg" width="320" /></a></div>
<span itemprop="director" itemscope="" itemtype="http://schema.org/Person"><b><span class="itemprop" itemprop="name">6- <a href="https://filmow.com/chef-t79154/"><i>Chef</i></a> (Jon Favreau, 2014)</span></b></span><br />
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<span itemprop="director" itemscope="" itemtype="http://schema.org/Person"><span class="itemprop" itemprop="name">Estou acostumada a ver o universo da comida e dos food trucks retratado em reality shows, mas não no cinema, por isso fiquei interessada em <i>Chef</i>. O filme é bem família, focando no relacionamento entre pai e filho. Para mim, é açucarado demais, com o final exageradamente feliz. Recomendo para fãs de <a href="http://plzsiriwantsomemore.blogspot.com/2014/02/os-ultimos-filmes-que-eu-vi-2.html"><i>Compramos um zoológico</i></a>, acho que a vibe é parecida. E <i>Chef</i> sofre do mal homem-feio-com-mulheres-bonitas. Sério que o protagonista tem como ex-mulher a Sofia Vergara e como peguete a Scarlett Johansson? <b>Avaliação: 3/5</b></span><b><span class="itemprop" itemprop="name"> </span></b></span></div>
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<span itemprop="director" itemscope="" itemtype="http://schema.org/Person"><b><span class="itemprop" itemprop="name"><br /></span></b></span></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimlpCfI74pGj8M69Vc0XNFEZ5aVvb2q5aHc7Cmo71jHXBs5f-b6bwQiLJTI0VcSHDSbPhTfYF_aSeCvmWkx_qhL69rJS754AX0IxVrvFkBKHeoWGUgVRRSk9qZAsaeftESU4LdHCBM__Y/s1600/50-50.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="332" data-original-width="640" height="166" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimlpCfI74pGj8M69Vc0XNFEZ5aVvb2q5aHc7Cmo71jHXBs5f-b6bwQiLJTI0VcSHDSbPhTfYF_aSeCvmWkx_qhL69rJS754AX0IxVrvFkBKHeoWGUgVRRSk9qZAsaeftESU4LdHCBM__Y/s320/50-50.jpg" width="320" /></a></div>
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<span itemprop="director" itemscope="" itemtype="http://schema.org/Person"><b><span class="itemprop" itemprop="name">7- <a href="https://filmow.com/50-t24793/"><i>50%</i></a> (Jonathan Levine, 2011)</span></b></span></div>
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<span itemprop="director" itemscope="" itemtype="http://schema.org/Person"><span class="itemprop" itemprop="name">Eu queria ver esse filme há séculos, desde que estreou, mas como é um daqueles casos de filme-que-foi-direto-pra-tv, ele ficou esquecido, sempre deixado para trás na minha lista. Até a Netflix me providenciar a oportunidade ideal. <i>50% </i>é um filme sobre câncer. Mas não exatamente um filme trágico sobre câncer. É uma mistura entre comédia e drama, e consegue equilibrar bem o tom mais sério e o cômico. Ainda assim, não é muito inovador: temos o protagonista, o melhor amigo babaca, a namorada ausente, o novo interesse amoroso em potencial, etc. Tudo está dentro dos moldes, encaixado do jeito certinho para fazer a gente sentir e se emocionar e rir. E acabou sendo menos intenso do que eu esperava, mas imagino que quem tenha passado por uma experiência semelhante com a doença possa ter uma relação completamente diferente com o filme. <b>Avaliação: 3,5/5</b></span><b><span class="itemprop" itemprop="name"> </span></b></span></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoS2GabIVSI9b-OSNN7OW3FkKb0i-JQfpwG8g6THcvI3hO6QBx4QafYPVTejpeYfpmEsycG4DajBt1yhU1cvwzzxbFv1vWQWC-G0TC0-rM5xtWRnNGT5c0mjUnLk7JXO5SiY3R3hlOfqs/s1600/O+lagosta.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="854" data-original-width="1280" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoS2GabIVSI9b-OSNN7OW3FkKb0i-JQfpwG8g6THcvI3hO6QBx4QafYPVTejpeYfpmEsycG4DajBt1yhU1cvwzzxbFv1vWQWC-G0TC0-rM5xtWRnNGT5c0mjUnLk7JXO5SiY3R3hlOfqs/s320/O+lagosta.jpg" width="320" /></a></div>
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<span itemprop="director" itemscope="" itemtype="http://schema.org/Person"><b><span class="itemprop" itemprop="name">8- <a href="https://filmow.com/o-lagosta-t87733/"><i>O lagosta</i></a> (Yorgos Lanthimos, 2015)</span></b></span></div>
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<span itemprop="director" itemscope="" itemtype="http://schema.org/Person"><span class="itemprop" itemprop="name">O filme entra naquela categoria de sinopses estranhas: no universo retratado, é proibido ser solteiro. Os solteiros são enviados para um hotel onde devem encontrar um parceiro em até 45 dias. Se não encontrarem, serão transformados em um animal à sua escolha. O protagonista do filme vai ao hotel após seu divórcio e lá vemos as dinâmicas peculiares dos relacionamentos, pautados por características marcantes em comum: quem é míope procura alguém que também use óculos, por exemplo. Também descobrimos que existe um grupo de rebeldes nessa sociedade, e é claro que o protagonista vai se envolver de alguma forma com eles. Explicando assim talvez pareça difícil de entender, mas apesar de não compreendermos as razões por trás dessa sociedade, entendemos a história e é fácil traçar paralelos com o nosso modo de vida. Gostei bastante do filme justamente por ele ser peculiar, mas de uma forma um tanto lógica ao mesmo tempo. <b>Avaliação: 4/5</b></span></span></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGqh6Mm8xZGl6kbUB9czSq9SGuiY548aBiciN59sd8Jrz1uQTDeqPutNIuYydSou8zXEuC9NA8HlFPoSJe46zb1cfh6_LEkP0oqJ0dMBwwDRzOuyoMl3QnrmclqX2CrOh6ivorJgSfEEQ/s1600/As+invas%25C3%25B5es+b%25C3%25A1rbaras.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1066" data-original-width="1600" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGqh6Mm8xZGl6kbUB9czSq9SGuiY548aBiciN59sd8Jrz1uQTDeqPutNIuYydSou8zXEuC9NA8HlFPoSJe46zb1cfh6_LEkP0oqJ0dMBwwDRzOuyoMl3QnrmclqX2CrOh6ivorJgSfEEQ/s320/As+invas%25C3%25B5es+b%25C3%25A1rbaras.jpg" width="320" /></a></div>
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<span itemprop="director" itemscope="" itemtype="http://schema.org/Person"><b><span class="itemprop" itemprop="name">9- <a href="https://filmow.com/as-invasoes-barbaras-t2251/"><i>As invasões bárbaras </i></a>(Denys Arcand, 2003)</span></b></span></div>
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<span itemprop="director" itemscope="" itemtype="http://schema.org/Person"><span class="itemprop" itemprop="name">Durante seus últimos dias, o protagonista de <i>As invasões bárbaras </i>se reencontra com velhos amigos e com sua família. A história envolve câncer, velhice, relações familiares e também as desilusões com a modernidade </span></span><span itemprop="director" itemscope="" itemtype="http://schema.org/Person"><span class="itemprop" itemprop="name">— o grupo de amigos era idealista e de esquerda, mas muita coisa mudou com o tempo. É um enredo interessante, e as relações familiares e as diferenças geracionais são bem desenvolvidas, mas é um filme que faz muito mais sentido para quem viveu os anos 60 do que para quem não tem nem a idade do filho do protagonista. Vale notar que o Canadá, idealizado por tantos, é retratado como lugar de corrupção e com luzes menos favoráveis das que estamos acostumados a ver. <b>Avaliação: 3,5/5</b></span><b><span class="itemprop" itemprop="name"> </span></b></span></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirnrpZSdKJ1gV6JxO3YvappMS67dLueks6-ZriL9FfapNDuX_643zTIqH_3vW00tEqVfhQyIQtzYJkywWdMYZe392efHN6x8ft70yRgFCL10t5-4By1uAiMAqRsk6yTFrCVgNzPRm-QPo/s1600/Simplesmente+acontece.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="307" data-original-width="510" height="192" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirnrpZSdKJ1gV6JxO3YvappMS67dLueks6-ZriL9FfapNDuX_643zTIqH_3vW00tEqVfhQyIQtzYJkywWdMYZe392efHN6x8ft70yRgFCL10t5-4By1uAiMAqRsk6yTFrCVgNzPRm-QPo/s320/Simplesmente+acontece.jpg" width="320" /></a></div>
<span itemprop="director" itemscope="" itemtype="http://schema.org/Person"><b><span class="itemprop" itemprop="name">10- <i><a href="https://filmow.com/simplesmente-acontece-t76488/">Simplesmente acontece</a></i> (Christian Ditter, 2014) </span></b></span><br />
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<span itemprop="director" itemscope="" itemtype="http://schema.org/Person"><span class="itemprop" itemprop="name">Aqui temos o clássico enredo de amigos que poderiam ser mais que amigos, mas a vida simplesmente acontece na forma do timing errado. É um pouco agonizante ver algo que poderia dar certo não acontecendo (como os protagonistas podem ser tão burros!), mas é um filme fofinho. Lily Collins e Sam Claflin estão uma gracinha e, embora seja meio inverossímil, eles não ficaram ridículos interpretando os personagens em um grande período de tempo</span>. <b>Avaliação: 3,5/5</b></span></div>
Marília Barroshttp://www.blogger.com/profile/15992383432796018303noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-485539102660387396.post-78112551795879907092018-05-17T14:16:00.000-07:002018-05-17T14:16:01.467-07:00O lar da srta. Peregrine para crianças peculiares, Ransom Riggs<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjHJjgyCpwda2-Da9w-1eqXYaZAkbkhvN5bz0ZecGYq1s5U_WjYS-lRWBGiamuWxad6fTgevzJfO2KVWAGlXSB-FESEUNmh_7DK2rRfnaOvS9Uln4YHsFjoMB0WGgkkkXHYvPC-Z_DQ_0/s1600/O+lar+da+srta+Peregrine.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="295" data-original-width="200" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjHJjgyCpwda2-Da9w-1eqXYaZAkbkhvN5bz0ZecGYq1s5U_WjYS-lRWBGiamuWxad6fTgevzJfO2KVWAGlXSB-FESEUNmh_7DK2rRfnaOvS9Uln4YHsFjoMB0WGgkkkXHYvPC-Z_DQ_0/s320/O+lar+da+srta+Peregrine.jpg" width="216" /></a></div>
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Jacob era um garoto normal. De família rica, ele tinha dificuldades em fazer amigos, e a pessoa de quem era mais próximo era seu avô, especialista em histórias de fantasia. Ou pelo menos era isso que o menino queria acreditar, apesar do avô defender a realidade do que contava. Mas um dia tudo mudou, e Jacob nunca mais se veria como normal novamente.</div>
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<i><a href="https://www.skoob.com.br/o-lar-da-srta-peregrine-para-criancas-peculiares-277440ed621732.html">O lar da srta. Peregrine para crianças peculiares</a> </i>estava na minha lista de interesse faz tempo, devido às fotos peculiares e ligeiramente assustadoras que recheiam suas páginas. Vi uma multiplicidade de opiniões a respeito do livro: há quem amou, quem não ligou e quem se decepcionou profundamente. Parece que muita gente esperava algo mais histórico, porque o avô lutou na segunda guerra e o começo é mais pé no chão. Mas não se engane: é uma história típica de garoto-se-acha-normal-e-descobre-mundo-de-fantasia. Tão típica que fiquei pensando que já tinha lido esse livro antes, só que com outras roupagens. Não é que seja uma cópia, mas simplesmente li livros demais desse tipo. E se quando era mais nova era exatamente o que procurava, hoje já acho o modelo cansativo.</div>
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O começo é cativante, gostei da relação do Jacob com a família, cheia de problemas mas não caricata e puramente odiosa. E o avô é um personagem interessante. Quando Jacob vai para a ilha onde está o tal lar de crianças peculiares, continuamos com o clima misterioso e sombrio do início, mas logo a fantasia entra e tira o espaço de uma realidade que poderia ter sido mais explorada.</div>
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Temos então a parte de descobertas da história, que logo dá espaço para as cenas de ação e aventura. Conhecemos as crianças peculiares e seus inimigos, caindo no convencional. Mistérios são revelados e outros surgem, criando espaço para novos livros com mais ação e suspense.</div>
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É aí que entra a diferença da Marília mais nova e a de hoje. A mais nova compraria o resto da coleção e o devoraria avidamente, até porque é de fato uma história facilmente devorável. A de hoje tem preguiça e sabe que vai esquecer detalhes do enredo dois segundos depois, então não adianta manter a ilusão de que vai ler o resto. Não é você, livro, é a Marília do presente e o excesso de histórias parecidas que ela leu.</div>
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Por ser uma história interessante do ponto de vista visual, no entanto, com cenários decadentes e sombrios, fiquei bem curiosa para ver o filme e descobrir como Tim Burton deu vida às fotografias peculiares.</div>
Marília Barroshttp://www.blogger.com/profile/15992383432796018303noreply@blogger.com0